quarta-feira, 27 de março de 2013

Senador Aécio Neves avisou: mesmo em uma grave crise, a Petrobras fará campanha publicitária milionária


Brasília - A Petrobras completa 60 anos de fundação mergulhada na pior crise de sua história e com prejuízos enormes para investidores e fornecedores, o que afeta profundamente a credibilidade da empresa no Brasil e no exterior.

No artigo que escreve às segundas-feiras no jornal Folha de S. Paulo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) previu que, a despeito do péssimo momento financeiro, a Petrobras iria realizar uma “milionária campanha publicitária” para comemorar a data de fundação. Ou seria com fins eleitoreiros?

Dito e feito. A revista eletrônica Meio & Mensagem, especializada no mercado publicitário, informa que a presidente da Petrobras, Graça Foster, comanda a finalização de uma campanha publicitária, produzida pela Heads, uma das maiores agências de publicidade do país, justamente para “marcar” os 60 anos da empresa.

Para muitos brasileiros, que sempre se orgulharam da Petrobras, infelizmente, não há motivos para comemorar.

Da mesma forma que a Caixa Econômica Federal foi usada em 2010 para vender a imagem da estabilidade, de um Brasil feliz, sem problemas e com um povo satisfeito, o governo federal usará, certamente, a campanha publicitária da Petrobras para maquiar a realidade e mostrar um país perfeito.

Com um PIB ínfimo, o risco da volta da hiperinflação, produtos de supermercado pela hora da morte, estradas esburacas, portos, com filas intermináveis para embarque de produtos agrícolas e aeroportos com obras intermináveis, uma transposição bilionária do São Francisco que só serve para sangrar os cofres públicos, hospitais sem médicos, sem leitos, sem remédios, escolas sem professores, sem estrutura… enfim, a publicidade mostrará mais uma vez, que o Brasil do governo do PT é bem diferente do Brasil real.

O senador Aécio Neves, ainda em seu artigo, listou o prejuízo dos trabalhadores que adquiriram ações da Petrobras com recursos do FGTS e que agora viram o patrimônio de uma vida cair cerca de 50%. Isso sem falar da anunciada autossuficiência advinda com o pré-sal, quando na realidade, hoje, importamos derivados, como gasolina, dos Estados Unidos.

E o que dizer da refinaria no Texas que foi comprada por mais de um bilhão de reais, quando na realidade não valia nem 100 milhões? E a falta de investimento em tecnologia, em refinaria, em distribuição… Será que isso vai aparecer na publicidade do governo e da Petrobras?

Como disse o senador Aécio Neves, nosso grande desafio é reconduzir a Petrobras para as mãos dos brasileiros. É reestatizar a empresa que já foi orgulho de nós brasileiros.“Patrimônio nacional e um dos símbolos da nossa independência, a Petrobras sempre foi um esteio para a economia brasileira. Defendê-la da voracidade de parte do PT é tarefa urgente. Tempos atrás era anunciado como grande novidade um certo modo petista de governar. Hoje o Brasil inteiro sabe o que isso significa", alerta o senador Aécio Neves.

Aécio Neves comemora aprovação da PEC que amplia direitos dos trabalhadores domésticos


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) comemorou, nesta terça-feira, a aprovação da PECque amplia os direitos dos trabalhadores domésticos. Coube ao senador Aécio liderar e orientar a bancada do PSDB durante a votação.

Pela proposta, os trabalhadores domésticos passam a ter os benefícios do FGTS, licença-maternidade ou paternidade e horas extras após cumprirem carga de 44 horas semanais. A proposta depende agora apenas da sanção presidencial para entrar em vigor.
Abaixo, pronunciamento de Aécio Neves durante votação da PEC dos trabalhadores domésticos.

"Me lembro bem que quando aqui cheguei, no ano de 1987, encontrei uma Câmara renovada e com a imensa expectativa de uma Assembleia Nacional Constituinte, que se anunciava convocada pelo então presidente José Sarney. E entre tantas novas figuras que compunham aquela renovada Câmara, encontrei a então deputada Benedita da Silva, que aqui hoje, com sua presença, me faz rememorar aqueles tempos. E me lembro de algumas discussões em que ela buscava, mesmo quando o tema não era exatamente esse, introduzir a necessidade de discutirmos uma nova legislação de proteção às trabalhadoras domésticas. E ela contava sua origem.

Independente de pensamentos políticos, convicções ideológicas, partidos nos quais militavam, nenhum deputado ou deputada deixava de se sensibilizar pelas razões colocadas pela deputada. A partir daí, uma corrente se construiu, o tema foi discutido na Assembleia Nacional Constituinte com profundidade e, de lá para cá, avanços ocorreram na sociedade brasileira em absolutamente todas as áreas. Um momento marcante se deu com o início dos programas de transferência de renda no governo do ainda presidente Fernando Henrique. Adensaram-se no governo do presidente Lula. Mas faltava um avanço específico. Que permitisse às trabalhadoras domésticas ter os mesmos direitos dos trabalhadores envolvidos em outras atividades.

Na verdade, o que o Senado Federal faz hoje é diferente daquilo que assistimos permanentemente na propaganda oficial. Hoje, de fato, e não apenas na retórica, damos um passo concreto para nos aproximarmos dos países desenvolvidos. Aliás, na Inglaterra, no final do século XIX, onde já se observava uma escassez de mão de obra semelhante a que se vê hoje no Brasil, a partir dali foram criadas novas condições para um novo tipo de trabalhador doméstico. E essa é a consequência clara, a primeira delas, que ocorrerá a partir dessa votação. Se investirmos em qualificação da educação, algo sempre esperado no Brasil, teremos um novo tipo de servidor doméstico, onde o vínculo trabalhista será o preponderante, e as garantias serão efetivas, substituindo o vínculo familiar que ainda hoje ocorre no Brasil. Toda transição, sobretudo importante como essa, demanda cuidados, ajustes.

Mas não há neste momento, em discussão no Congresso, uma medida de tanto efeito, de tamanha repercussão, a uma categoria tão expressiva de brasileiros e brasileiras como esse, que eleva as trabalhadoras domésticas, os trabalhadores domésticos, à categoria de outros trabalhadores. Vamos continuar avançando com ações concretas como essa e não apenas na retórica. O PSDB se orgulha de, desde a Assembleia Nacional Constituinte, estar trabalhando para que o Brasil avance efetivamente para se transformar em uma nação desenvolvida e não apenas em uma nação que se desenvolve na propaganda oficial".

segunda-feira, 25 de março de 2013

Desarmamento - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo


Nosso Estatuto do Desarmamento completa dez anos neste 2013. Não há dúvida de que trouxe mais controle e rigor para a posse, o porte e a comercialização de armas.

Dados oficiais mostram que, entre 2004 e o começo de 2013, mais de 600 mil armas foram entregues voluntariamente pela população. É um resultado que, à primeira vista, pode impressionar, mas ainda muito distante dos 15 milhões de armas de fogo nas mãos de civis.

Na forma como foi proposto, mediante entrega voluntária, o estatuto tem se mostrado ineficaz para fazer frente à magnitude dos problemas graves na área de segurança, assim como ocorreu em outros países que experimentaram este modelo.

Para justificar a acomodação de Brasília nesta área, utiliza-se como argumento a vastidão das fronteiras nacionais e a dificuldade de conter o contrabando. Sem entrar no mérito da absurda fuga de responsabilidade em fiscalizar nossas fronteiras, caminho livre para as drogas e armamento de todo tipo, a questão é que, neste caso, as pesquisas atestam que grande parte das armas é de produção nacional. O problema é de natureza doméstica, portanto.

A paralisia na esfera federal se converte em leniência do governo, ao tentar se livrar da questão da segurança como se fosse um "abacaxi" a ser resolvido pelos governos estaduais, já que a atribuição do papel de polícia Civil e Militar está nesse âmbito por definição constitucional.

O governo federal precisa assumir seu papel coordenador no combate à criminalidade, agindo de maneira sistêmica em pelo menos duas frentes.

Apoiando com firmeza a integração das ações entre as forças de segurança, inclusive as estaduais -um trabalho que já tem resultados muito positivos, a partir do compartilhamento de inteligência e de recursos. E também na expansão e melhoria do sistema prisional, um esforço decisivo para golpear o crime organizado, que comanda o banditismo de dentro para fora.
A outra forma de contribuir é eliminando o crônico contingenciamento das receitas existentes, já insuficientes. Inacreditavelmente, cerca de 80% de tudo o que se investe no setor vêm dos cofres municipais e estaduais e, ainda assim, a União vem reduzindo os seus investimentos em segurança.

Nesta área, infelizmente, o Brasil nunca teve uma política consistente e integrada.

Nos últimos anos, tem-se preferido adotar estratégias midiáticas em vez de ações estruturantes. Estas devem ser construídas no dia a dia das organizações policiais em integração com o governo federal -são menos visíveis, mas muito mais eficazes.

As 39 mil mortes causadas por armas de fogo por ano no país não podem continuar encobertas pela omissão e um silêncio inaceitáveis.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Anastasia amplia metas do Choque de Gestão de Aécio Neves


Governador Anastasia dá sequência maior programa de saneamento básico da história de MG, iniciado com o Choque de Gestão de Aécio Neves

O Choque de Gestão implantado por Aécio Neves em 2003 deu início ao maior programa de saneamento básico da história de Minas Gerais que, em dez anos, por exemplo, triplicou o número de estações de tratamento de esgoto (ETEs) no Estado. E para chegar à meta de 85% da população atendida por este serviço, o governador Antonio Anastasia acaba de lançar o programa “Água da gente”, que irá beneficiar 625 cidades mineiras até 2016, incluindo 88 da área de abrangência da Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor), subsidiária da Copasa.

Neste programa, o Governo de Minas investirá R$ 4,5 bilhões, beneficiando 15,2 milhões de pessoas com abastecimento de água e 10,1 milhões com tratamento de esgoto. Serão implantados 5,8 mil quilômetros de redes de água e de esgoto e construídas 107 estações de tratamento de esgoto (ETEs), das quais 85 já estão com as obras em andamento, nove estão prestes a serem iniciadas e 13 ainda serão licitadas.

Os números são revolucionários e representam o maior programa de saneamento básico da história de Minas Gerais e a segunda etapa do que já vinha sendo feito desde 2003, com o Choque de Gestão implantado no primeiro governo de Aécio Neves.

Esse esforço continuado e planejado do Governo de Minas surte efeito direito para o bem estar da população mineira. Por exemplo, em 2003, o estado tinha 34 ETEs. De lá até 2012, foram construídas outras 95, três vezes mais o que havia. Resultado: de 25% da população atendida com tratamento de esgoto, em 2003, haverá um salto para 75%, em 2014 e, com a meta de se chegar a 85% em 2016, ao final das obras do programa “Água da gente”.

O investimento bilionário do Governo de Minas em saneamento básico tem justificativa. É consenso mundial que a cada R$ 1 investido em esgotamento sanitário, outros R$ 4 são economizados em despesas com saúde. Esta lógica de otimizar os gastos públicos para melhor atender o cidadão nada mais é do que a premissa básica do Choque de Gestão criado por Aécio Neves.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Líder da oposição: Aécio Neves aponta falta de traquejo de Dilma


Para o líder da oposição, Aécio Neves, falta “autoridade política” a Dilma Rousseff para conduzir negociações sobre a unificação do ICMS

O líder da oposição, Aécio Neves, foi direto e cirúrgico ao diagnosticar o epicentro da falta de acordo em relação à unificação das alíquotas interestaduais de ICMS no Congresso Nacional e entre os governadores de Estado. A falta de “interlocução no governo, alguém que tenha autoridade política” faz com que interesses regionais acabem se sobreponto aos temas que deveriam ser prioridade na Agenda Nacional. É o caso da reforma tributária e do Pacto Federativo que nunca foram temas caros a Dilma Rousseff.

Não é de hoje que Aécio Neves e outros políticos que levantam a bandeira da revisão do Pacto Federativo clamam por uma presença do PT nesta causa. Mesmo porque, nos últimos 10 anos, o partido e seus governos centrais – Lula por duas vezes e agora Dilma – sempre tiveram ampla maioria no Congresso Nacional e poderiam, perfeitamente, conduzir a discussão deste tema.
Por dois motivos, os petistas nunca (pelo menos até ontem...) foram a favor da reforma tributária ampla e irrestrita com viés a favorecer estados e municípios. O primeiro dele é a origem desta bandeira: o PSDB. É inadmissível para o PT, um partido que não consegue se curar da obsessiva postura de oposicionismo radical, aceite lutar por um bem para o Brasil se este foi primeiramente sugerido pelos tucanos.

O segundo motivo da distância entre o PT e a revisão do Pacto Federativo é seu apetite voraz por arrecadar e concentrar impostos nas mãos de seus governos centrais. Ao contrário, Lula e Dilma foram os campeões em fazer bondades com o chapéu alheio. Traduzindo, só diminuíram alíquotas de impostos que eram divididos com estados e municípios. Nunca o faziam em relação às contribuições que iriam diretamente para os seus cofres.

Agora que está a um ano de precisar do apoio de governadores, prefeitos e partidos para reeleger a presidente Dilma Rousseff, o PT tenta mudar de postura e cai como um alienígena nas discussões relativas ao Pacto Federativo, como é o caso da unificação das alíquotas interestaduais do ICMS.
Até agora nada conseguiu exatamente por não ter conhecimento de causa e por nunca se preocupar com o tema, o que deveria ser obrigatoriamente sua função.

“Conduzir esse debate é responsabilidade do governo federal. O governo virou as costas para alguns desses debates e está permitindo que eles sejam conduzindo isoladamente. Falta delegação do governo para construir no Congresso essa agenda da Federação. Não há outro tema sobre o qual tenha debatido tanto como a necessidade e refazermos o Pacto Federativo. Mas o governo, com sua sanha arrecadatória, quer sempre parte na arrecadação e não tem demonstrado generosidade para construir caminhos que fortaleçam a Federação, fortaleçam os municípios e fortaleçam os estados”, diagnostica o líder da oposição, Aécio Neves.

Senador Aécio Neves vê 'consistência' em assumir PSDB


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira (19), pela primeira vez, que pretende se candidatar a presidente do PSDB e declarou que sua indicação ganhou "consistência" nos últimos dias. A afirmação foi feita horas depois de ele se encontrar com o ex-governador José Serra, cujo nome também foi colocado na disputa para o comando do partido.

O anúncio de Aécio foi feito logo depois de um encontro de cerca de 30 minutos com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ontem, no Senado, quando os dois já se haviam despedido. "Essa questão começou com o presidente Fernando Henrique Cardoso e com o deputado Sérgio Guerra, que lançaram meu nome. De lá para cá, ganhou consistência. Estou muito animado", disse Aécio, em referência ao lançamento feito pelos dois tucanos em dezembro.

A candidatura à presidência do PSDB, confirmada ontem por Aécio, é o primeiro passo do mineiro na construção de sua candidatura a presidente. O senador resistia, inicialmente, a embarcar no projeto, alegando que poderia causar desgaste desnecessário mais de um ano antes da eleição. Por pressão do partido, assumiu a missão, como forma de demonstrar comprometimento com o projeto presidencial.

No final da semana passada, parlamentares ligados a Serra afirmaram a integrantes da direção do PSDB que o ex-governador deveria ser o presidente da legenda para comandar o partido na eleição de 2014. Disseram que essa seria a única forma de evitar a saída do tucano do partido rumo ao PPS. Serra disse não ter autorizado ninguém a falar por ele e declarou que não pleiteava cargo no partido. A movimentação nos bastidores criou um mal-estar no partido.

Aécio conversou por três horas com Serra na segunda-feira, conforme informou a coluna Direto da Fonte. "Foi uma conversa de convergência. Não houve nenhum tipo de exigência, embora Serra tenha credenciais para ocupar qualquer espaço no partido", disse o senador.

Segundo o senador, Serra disse que está retomando sua vida pessoal e profissional, após a derrota na eleição municipal em São Paulo no ano passado. No encontro, Serra teria descartado a possibilidade de sair do PSDB. "Isso não existe. Serra continua forte no PSDB", afirmou.

Ontem, Alckmin disse que Aécio era "um grande nome" para presidir o PSDB. Em encontro com a bancada de deputados federais do partido, na segunda-feira, o governador tinha dito que a presidência poderia não ser boa ideia para o senador. Alckmin teme que um racha no partido, em razão de eventual descontentamento de Serra, fragilize a sigla em São Paulo e coloque em risco sua candidatura à reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luto: Morre Emílio Santiago aos 66 anos

Cantor estava internado há duas semanas por causa de um AVC sofrido no último dia 7 de março

O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu às 6h30 de hoje (20) vítima de complicações de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Samaritano, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Emílio Santiago estava internado desde o dia 7, depois de sofrer um AVC isquêmico. O cantor nasceu em 1946, no Rio de Janeiro, e chegou a se formar em direito, mas, depois de participar de festivais e programas de televisão, começou a fazer fama na música.

Lançou seu primeiro álbum, chamado de Emílio Santiago, em 1975 e o último, Só Danço Samba ao Vivo, em 2012, que lhe rendeu um Grammy Latino de melhor álbum de samba/pagode neste ano. Nesse intervalo, foram quase 30 álbuns. Em 1988, iniciou a série de sete discos chamada Aquarela Brasileira, que vendeu mais de 3 milhões de cópias e com a qual ganhou projeção nacional e internacional.

terça-feira, 19 de março de 2013

Alckmin e Aécio reúnem-se para selar paz no PSDB

Quando o projeto Brasil esta a frente dos interesses pessoais pelo poder, a unidade é a melhor escola, pois ela trabalha com a lógica que todos podem contribuir para uma nação mais justa e prospera.
Marcelo Passos


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves terminaram uma conversa nesta terça-feira, realizada no gabinete do senador no Congresso. Os tucanos, que estiveram reunidos por meia hora, trabalham para estabelecer a paz no PSDB especialmente entre as alas mineiras e paulistas.

Para mostrar que as coisas andam bem entre os tucanos, Alckmin disse ter convidado Aécio para participar de um seminário organizado pelo partido em São Paulo na segunda-feira. "Pedi ao Aécio para chegar meia hora antes, para ir ao Palácio dos Bandeirantes, para conversarmos e depois irmos juntos para o evento", disse o governador.

Segundo Aécio, as conversas no partido estão indo bem. Nesta segunda-feira à noite ele teve uma conversa de três horas com José Serra. "Foi uma conversa ótima", disse Aécio. Segundo ele, Serra disse estar vivendo a fase pós-eleição e que está reconstruindo a vida profissional e pessoal. Eles ficaram de ter mais conversas. Aécio destacou que o PSDB paulista vai ter um papel fundamental no projeto de governo tucano. "As coisas estão caminhando a seu tempo. Cada um tem sua forma de caminhar", afirmou o senador.

Aécio ainda enfatizou que não há "nenhuma possibilidade" de o Serra sair do partido, que o papel dele é no PSDB e que ele (Serra) terá sempre esse papel fundamental no partido.

Fapemig colhe fruto plantado no Choque de Gestão de Aécio Neves


Aumento de 300% no número de mestres e doutores nas universidades estaduais de MG; investimento veio do Choque de Gestão de Aécio Neves

Desde que implantou, em 2003, o Choque de GestãoAécio Neves batia na tecla de que era preciso investir para que Minas Gerais se tornasse um estado detentor do conhecimento e não um dependente deste. Ou seja, era preciso colocar a máquina pública para fomentar a formação de novos cientistas, estudiosos e assim fomentar a pesquisa científica mineira.

A primeira medida foi cumprir a Constituição Estadual, o que não estava acontecendo até então. Aécio Neves determinou que nunca fosse menor do que 1% a parcela do Orçamento do Estado destinado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Assim, nos últimos nove anos, a instituição recebeu cerca de R$ 60 milhões em investimentos.

Um dos frutos desta medida simples do Choque de Gestão de Aécio Neves foi colhido neste ano: de 2003 a 2012, houve um aumento de 300% no número de professores com titulação em mestrado e doutorado atuando nas instituições estaduais de ensino superior.

A Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) passou de 61 mestres e doutores em seu corpo docente em 2003 para 248 em 2012. Já na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no mesmo período, o crescimento foi de 251 para 690 docentes com alto nível de especialização.

A mudança da lógica de investimento na Fapemig, introduzida com o Choque de Gestão, também fez com que Minas Gerais passasse a ocupar local de destaque no cenário nacional. O estado é o terceiro que mais possui pesquisadores (10.142), de acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Os números da Fapemig e do corpo de pesquisadores científicos de Minas Gerais são excelentes resultados do modelo inovador de gestão pública implantado no estado desde 2003. Certamente, Minas Gerais caminha, cada vez mais, para ser detentora do conhecimento como era meta do Choque de Gestão de Aécio Neves.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um partido totalmente fragmentado e desunido: União do PT fica só no discurso

É importante destacar que união não é aceitar somente uma imposição ou acatar ordens designada pelo poder hierárquico. A democracia nos proporciona discutir idéias, projetos, sentimentos, enfim, é a liberdade de expressar tudo aquilo que sentimentos, dentro claro, da respeitabilidade mutua, mas quando a desunião dentro de um partido político vai de confronto ao interesse coletivo, não se fala mais no bem coletivo que é o mote de todos os partidos políticos e sim os interesses sórdidos em nome do poder a todo custo. 
Marcelo Passos

Embora externamente o discurso seja de união, conquistada após a candidatura de Patrus Ananias à Prefeitura de Belo Horizonte, no ano passado, o PT de Minas Gerais ainda lida com posicionamentos divergentes dentro da legenda e com feridas antigas que, ao contrário do que parece, não foram totalmente cicatrizadas. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel - virtual e, até então, único candidato do partido ao governo do Estado em 2014 -, deve ganhar um concorrente dentro da sigla. Trata-se de Chico Simões, ex-prefeito de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. 

Ele integra uma ala mais radical dentro do PT mineiro.

A pré-candidatura de Simões ao governo é uma tentativa dos petistas da ala contrária a Pimentel de forçar o diálogo com o grupo do ministro, considerado mais moderado. Oficialmente, o discurso é o de abrir o debate. "Queremos uma discussão ampla em torno do ideário ético e governamental do PT", diz Simões. 

Porém, nos bastidores, os petistas que lançam a pré-candidatura do ex-prefeito de Coronel Fabriciano avisam que vão questionar fortemente os projetos de Pimentel e seu relacionamento próximo com alguns tucanos. Na prática, vão fazer questão de relembrar a aliança costurada pelo hoje ministro com o PSDB, que resultou na primeira eleição do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB).

ELEIÇÃO. 
Outro motivo de rusga e disputa interna na sigla é o Processo de Eleições Diretas (PED) que o partido vai realizar em novembro, para a escolha do presidente estadual da legenda. Três nomes estão colocados para suceder o deputado federal Reginaldo Lopes: o do também deputado federal Odair Cunha, o da secretária de Finanças da legenda em Minas, Gleide Andrade, e o do deputado estadual Rogério Correia. Cunha e Gleide representam a Tendência Articulação e teriam o apoio de Patrus. Correia, que integra a Tendência Marxista, é apoiado por Simões.

Cunha e Gleide devem se reunir hoje. É possível que, a partir das discussões, apenas um dispute a presidência estadual do partido representando a Articulação. Os dois discordam sobre uma possível antecipação da pré-candidatura da legenda ao governo logo após o PED. 

"O outro campo (do governador Antonio Anastasia) ainda não tem um nome, e podemos ganhar tempo antecipando a pré-candidatura do PT", diz Gleide. "Se o ministro Pimentel for mesmo o nosso pré-candidato, acho que não devemos antecipar o debate. Ele ficaria meio candidato e meio ministro", opina Cunha.

PTbras, de novo - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo




Em outubro, a Petrobras completa 60 anos. Infelizmente não há o que comemorar, submersa que está em um poço de graves problemas, embora, possivelmente, isso não venha a ser impedimento para mais uma milionária campanha publicitária da estatal.

É sempre oportuno recuperar a memorável jornada da criação da Petrobras. Foi um dos movimentos populares mais marcantes da história brasileira. Sensível ao grande sentimento nacionalista daquele momento, o presidente Getúlio Vargas encampou a exigência expressa em comícios e manifestações de rua.

O slogan "O petróleo é nosso!" arregimentou estudantes, sindicalistas, intelectuais e outros segmentos da sociedade, no final dos anos 40 e começo dos anos 50.

Nos anos recentes, os petistas levaram a frase ao pé da letra, mediante o entendimento de que o "nosso" quer dizer que a Petrobras é "deles", com exclusividade. E promoveram o aparelhamento partidário da empresa, com os enormes danos que começam a vir à tona. Daí a grande atualidade em se retomar a batalha dos tempos da fundação da companhia. O Brasil precisa reestatizar imediatamente a Petrobras, que está afundando sob o peso dos interesses privados do PT.

Não há barril de petróleo capaz de obscurecer o que está acontecendo, a olhos vistos, com a empresa: queda brutal no valor de mercado, baixo retorno dos investimentos, descumprimento de metas, aumento dos custos operacionais e administrativos e perda de posição nos rankings internacionais, entre outras mazelas.

A lista continua. Os milhares de trabalhadores que adquiriram ações da Petrobras com recursos do FGTS viram o patrimônio registrar uma queda de cerca de 50%.

O escândalo da compra por mais de US$ 1 bilhão de uma refinaria nos EUA, pouco tempo antes negociada por apenas US$ 42,5 milhões e que, hoje, só conseguiria ser vendida por cerca de US$ 100 milhões, lança graves suspeitas sobre a empresa. Segundo o Ministério Público, "é mais que um mau negócio". Afinal, quem propôs e quem autorizou tamanha temeridade?

Com tantas incertezas pela frente, teme-se agora até pelo futuro do pré-sal. No final de 2006, às vésperas das eleições, o governo federal anunciou a autossuficiência do país em petróleo. No entanto, a própria Petrobras reconhece agora que, entre 2007 e 2012, essa condição não existiu. Registre-se ainda que, apenas no ano passado, o Brasil importou US$ 7,2 bilhões em derivados.

Patrimônio nacional e um dos símbolos da nossa independência, a Petrobras sempre foi um esteio para a economia brasileira. Defendê-la da voracidade de parte do PT é tarefa urgente. Tempos atrás era anunciado como grande novidade um certo modo petista de governar. Hoje o Brasil inteiro sabe o que isso significa.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Aécio Neves 2014: Dilma começa a se enrolar na própria teia?


Aécio Neves 2014: PSD se nega a integrar base de Dilma, mas ação pode fazer parte de plano dos próprios marqueteiros do PT 

Não deixar - e se possível, diminuir – espaços para novas alianças partidárias em 2014 para Aécio Neves. Esse é o evidente objetivo da “reforma ministerial” que a presidente Dilma Rousseff prepara para hoje. Longe de qualquer interesse em melhor servir à população. Mas o plano parece começar a ruir de dentro para fora (ou será que é uma simples estratégia para desviar o foco?).

Estrategicamente para Dilma ou para o próprio PSD, o presidente do partido e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, um dia antes do prometido anúncio da troca de ministros, concede entrevista nebulosa: "Deixei claro que a gente não quer participar do governo, é uma decisão do partido. Participar do governo significaria ser da base, mas muita gente no partido não votou na Dilma. Eu, por exemplo, não votei nela", disse Kassab sobre seu encontro com a presidente na última quarta-feira.

Uma atitude de rompimento? Um sinal de que o PSD pode estar batendo asas para outras candidaturas em 2014 como a de Aécio Neves ou de Eduardo Campos (PSB)?
Muita calma nesta hora, porque vejamos o complemento da declaração de Kassab: "Mas não há problemas de proximidade. Imagina se não está próximo um partido que, espontaneamente, por entender que ela é uma boa presidente, caminha para apoiar sua reeleição".

Ou seja, o PSD vai, mas não vai (!?). Quer ser governo, mas não aceita a oferta. Ou aceitou e finge ser blasé.

De um lado, os oposicionistas ao Governo Dilma poderiam estar vibrando com a notícia, pois seria mais um sinal da incompetência da presidente em formar alianças espontâneas em torno de seu nome. Um caso crônico de “compra de amigos” que o PT possui desde a época do Mensalão.

Mas a análise ainda não pode ser tão rasteira. Os marqueteiros e gurus de Dilma sabem que o caráter eleitoral da reforma ministerial e a obsessão por enfraquecer Aécio Neves já estão tomando uma proporção perigosa, a ponto de, em breve, ser visto negativamente pela própria população.

O jogo eleitoral foi antecipado pelo PT, que julgou ser isso necessário para fortalecer o arco de alianças em torno da campanha pela reeleição de Dilma. A partir de agora, cada movimento deve ser analisado com desconfiança, pois se é um jogo, os petistas não irão deixar tão claras como parecem suas estratégias para enfrentar - em 2014 - Aécio Neves.

Mais uma vitória feminina: Mizael Bispo é condenado a 20 anos de prisão

Ex-policial foi considerado culpado pelo assassinato de Mércia Nakashima

O ex-policial Mizael Bispo foi condenado pelo assassinato da ex-namorada, Mércia Nakashima. Por volta das 17h40, o juiz Leandro Bittencourt Cano sentenciou-o a 20 anos de prisão e considerou que o crime foi cruel, premeditado, teve motivo torpe e destacou que o réu mentiu no tribunal.


Após anunciar a pena, o juiz Leandro Bittencourt Cano emocionou-se e agradeceu a todos os presentes no tribunal. Mizael poderá cumprir parte da pena em liberdade se tiver bom comportamento, pois é réu primário.

Cláudia Nakashima, irmã de Mércia, comemorou a condenação e foi contida após chamar Mizael de assassino e maldito. A mãe da vítima, Janete Nakashima, ouviu a sentença chorando muito. O ex-policial permaneceu com a cabeça baixa.

O júri que condenou Mizael era formado por cinco mulheres e dois homens. Todo o julgamento, inclusive os anúncios da condenação e da sentença, foram transmitidos ao vivo, em rede nacional.

Houve muita tensão durante o julgamento. Advogados de defesa e acusação bateram boca e trocaram várias acusações. Mizael sempre alegou inocência e afirmou várias vezes que não havia matado Mércia.

O número de manifestantes a favor da condenação de Mizael foi maior no último dia de julgamento. Antes da sentença, eles soltaram fogos de artifício. Grupos formados por famílias que tiveram parentes vítimas de violência foram prestar solidariedade à família da vítima.

Mércia Nakashima desapareceu em 23 de maio de 2010. No dia 10 de junho, um pescador levou a família e a polícia até uma em uma represa de Nazaré Paulista, na Grande São Paulo, onde o carro dela estava submerso. O corpo da vítima foi encontrado em avançado estado de decomposição e laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela morreu por afogamento. O cadáver apresentava duas perfurações de bala, uma na mão e outra no queixo.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Aécio Neves 2014: onde estava o PT nos últimos 10 anos?


Aécio Neves 2014: nos últimos 10 anos, estados e municípios sofreram com a concentração de recursos nas mãos do governo petista

O que o atual líder da oposição, Aécio Neves, falava aos quatro cantos há 10 anos, exatamente quando o PT chegava ao poder central, infelizmente, começa a acontecer: estados e municípios à beira de um colapso pela ausência da rediscussão do Pacto Federativo. E isto não precisaria ocorrer se os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não passassem uma década omissos, já que o governo federal só fez a concentração de recursos aumentar nas mãos da União e se negou a propor uma reforma tributária que favorecesse o fortalecimento de estados e municípios.

Enquanto Aécio Neves levantava a bandeira da “refundação da federação”, onde uma reforma tributária ampla e irrestrita deveria acontecer de forma urgente a salvar estados e municípios da falência, o governo central do PT virava as costas para a realidade destes entes federados.

A renegociação das dívidas dos estados, o fim da guerra fiscal por meio da unificação das alíquotas do ICMS, a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional, entre tantos outros pleitos, já eram algumas das bandeiras defendidas por Aécio Neves e inúmeras vezes levadas por ele ao ex-presidente Lula.

Em vão. Nem Lula e tampouco sua sucessora Dilma Rousseff foram sensível a estas demandas. Preferiram aumentar ainda mais a concentração dos recursos nas mãos da União (chegando perto dos 60%) e usar desta realidade para barganhas eleitoreiras, como o PAC, onde bilhões de Reais eram anunciados como investimentos, mas pouco deles realmente foi realizado com recursos próprios da União.

A verdade é que a reforma tributária com o enfoque no fortalecimento do Pacto Federativo, na redistribuição de renda entre os entes federados, nunca foi interessante para Lula e Dilma Rousseff. Melhorar a capacidade de investimentos de estados e municípios significaria reduzir a própria capacidade do PT de utilizar a máquina federal como forma de se perpetuar no poder.

Agora, a questão ficou insustentável. E os governadores resolveram dar o grito no momento em que mais causa pânico ao PT e que, sabidamente, o faz trabalhar: o período pré-eleitoral. Por isso, assistimos a uma presidente Dilma “preocupada” com o Pacto Federativo.

Ora, porque ela e o PT não se uniram para resolver essa questão nestes últimos 10 anos quando eram maioria, viravam as costas para estados e municípios e tentavam desmerecer essas bandeiras que eram empunhadas pelo líder da oposição, Aécio Neves?

quarta-feira, 13 de março de 2013

Aécio Neves 2014: PSDB desafia o PT a debater o Brasil


Aécio Neves 2014: “já que o governo resolveu antecipar o debate eleitoral, vamos colocar esses temas na pauta do Brasil”

Se o PT decidiu antecipar o debate eleitoral ao lançar a campanha pela reeleição de Dilma Rousseff desde já, também terá de debater o Brasil com Aécio Neves antes de 2014. É esse o recado dado pelo próprio senador mineiro e pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

Petrobras, Pacto Federativo, Fundo de Participação dos Estados (FPE), renegociação das dívidas dos estados, uso eleitoreiro do BNDES, entre tantos outros assuntos levantados porAécio Neves, já estão definitivamente na pauta nacional. Não tem como o PT e a presidente Dilma Rousseff se negarem a debater estes assuntos com a oposição se foram eles mesmo que decidirão antecipar as eleições.

Terão de responder, inclusive a partir de hoje mesmo, declarações contundentes de Aécio Neves como esta dita ontem, após o seminário promovido pelo PSDB para discutir a Petrobras: “o que estamos vendo hoje é o aniquilamento da Federação. O Brasil hoje é um estado unitário. O governo federal estimula a dependência de estados e municípios com a oferta de convênios que muitas vezes não podem ser realizados, por problemas técnicas da prefeitura, problemas de contrapartida. Por outro lado, poda, retira receitas dos estados. Com as desonerações fiscais que são dadas em cima de recursos do Fundo de Participação. Enfim, quando, na realidade da desoneração de IPI e de Imposto de renda, que são recursos que compõem o Fundo de Participação e, portanto, os estados e municípios vêm perdendo...então temos inúmeros temas para serem debatidos, e já que o governo resolveu antecipar o debate eleitoral, vamos colocar esses temas na pauta do Brasil...o PSDB está iniciando ume série de debates sobre questões cruciais ao futuro do Brasil. Não vamos permitir que o Brasil continue iludido pelo ufanismo da propaganda oficial. Questões sérias precisam ser seriamente debatidas”.

Resumindo, se o PT quis lançar tão antecipadamente a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, que seja forte e aceite desde já o debate proposto para 2014 porAécio Neves.

PSDB promove seminário para fazer crítica à gestão da Petrobras


Aécio Neves classificou gestão da estatal de 'temerária e irresponsável'.
Em nota, Petrobras rebateu críticas e disse que está aumentando eficiência.


O PSDB realizou nesta terça (12) um seminário na Câmara dos Deputados em que apresentou críticas ao desempenho da Petrobras e discutiu os rumos da empresa. O encontro “Recuperar a Petrobras é nosso desafio” reuniu políticos, especialistas e acionistas da petrolífera.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o partido organizou o seminário porque o tema é um dos "inúmeros" a serem debatidos pelos tucanos, "já que o governo resolveu antecipar o debate eleitoral". Para Aécio, a gestão da Petrobras é “temerária e irresponsável”.

O senador Wellington Dias (PT-PI) rebateu as críticas e questionou o interesse do PSDB pelas ações da Petrobras. “Qual o efeito prático desse ambiente que lamentavelmente a oposição lidera neste instante? Redução do valor das ações da Petrobras. A quem interessa isso? Quem ganha com isso?”, indagou o senador.

No seminário, o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE), disse que a estatal tem obtido resultados aquém do esperado.  “As performances não são qualificadas e se submetem a um jogo político muito precário. A gente quer tirar a Petrobras disso”, afirmou.

A importação de petróleo pelo Brasil foi um dos temas criticados no seminário. Segundo o PSDB, o país gastou U$ 7,2 bilhões em 2012 com importação de derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel, nafta e querosene).

“Há alguns anos atrás, o Brasil exportava gasolina. Agora ele importa gasolina e diesel. O impacto disso na balança comercial do país é da ordem bem próxima aos U$ 10 bilhões por ano”, avaliou o engenheiro e ex-chefe do setor de geofísica da Petrobras, Wagner Freire.

Em material distribuído pelo PSDB aos participantes do seminário, a legenda critica a administração da dívida líquida da empresa que “saltou de R$ 26 bilhões para mais de R$ 130 bilhões, entre 2007 e 2012”. Ainda de acordo com o material, que credita os números à empresa de consultoria Economática, a Petrobras passou por um processo de desvalorização nos últimos dois anos de “R$ 179,3 bilhões e perdeu 47,7% de seu valor de mercado”.

No seminário, Guerra criticou a política de preços da Petrobras e a compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas (Estados Unidos), em 2006. “Foi de uma ingenuidade a gente se meter naquele negócio. Eu acho que caberia uma CPI profunda”, afirmou o petroleiro Pitágoras José, que participou do seminário.

Petrobras responde

Por meio da assessoria, a Petrobras respondeu ao G1 que, embora o Brasil tenha atingido a autossuficiência em petróleo, em 2006, a demanda do país cresceu 4,9% entre 2007 e 2012, contra um crescimento de 3,4% na produção de petróleo - o que motivou a importação.

Mas, de acordo com a assessoria da empresa, o Brasil nunca foi autossuficiente em derivados e “sempre importou e continuará importando derivados até que entrem em operação as novas refinarias previstas no Plano de Negócios e Gestão 2012-16 da Petrobras”.

Sobre o valor de mercado da empresa, a assessoria informou que, em 11 de março de 2011, a Petrobras era avaliada em R$ 398 bilhões. Até o dia 11 de março deste ano, houve uma queda nesse valor e a empresa passou a ser avaliada em R$ 234 bilhões. A perda estimada pela Petrobras é de R$ 164 bilhões, o que corresponde a uma queda de 41,2% do seu valor de marcado em tal período.

“Estamos aumentando a eficiência operacional da Companhia e otimizando nossos custos operacionais para entregar ainda mais valor para os nossos acionistas”, informou a estatal. “A Petrobras é hoje reconhecida pelo mercado como a empresa que dispõe do melhor portfólio de ativos de petróleo e gás dentre todas as companhias de capital aberto no mundo.”

A assessoria explica que parte do endividamento da empresa deve-se à exploração das novas descobertas, “em especial o pré-sal”. “Para financiar esse crescimento, foi necessário aumentar seu nível de endividamento, na medida em que apenas a geração operacional de caixa da Companhia não era suficiente para o aproveitamento dessas oportunidades. A dívida líquida da Petrobras ficou em R$ 148 bilhões no final de 2012.”

Sobre a refinaria de Pasadena, a empresa informou que a aquisição deve ser compreendida no contexto anterior à descoberta do pré-sal. “Estava alinhada ao planejamento estratégico da Petrobras à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, e visava contribuir para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos.”

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/03/psdb-promove-seminario-para-fazer-critica-gestao-da-petrobras.html 

terça-feira, 12 de março de 2013

Eleições 2014: Aécio Neves, Dilma, Campos e o pacto federativo


Eleições 2014: Aécio Neves assumiu o Governo de Minas em 2003 levantando a bandeira do pacto federativo; Dilma nunca e Campos só agora

As Eleições 2014 caminham para ter Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos como protagonistas. Já o “pacto federativo”, certamente, terá destaque no roteiro desta trama. E o certo é que só o tempo dirá quem realmente lutou pela valorização da federação nos últimos anos e quem está apenas interpretando um personagem de ficção para chegar ao final do filme como “mocinho” (ou “mocinha”).

Amanhã (12/03), Brasília será palco do enésimo encontro entre governadores, deputados e senadores para discutir o pacto federativo e a reforma tributária, com foco no fortalecimento de estados e municípios.

Desta vez, a reunião será no Congresso Nacional, mas uma outra completa agora exatos 10 anos. Ela aconteceu na Granja do Torto, em 2003, quando o então presidente Lula convidou todos os governadores de Estado exatamente para debater pontos de interesse regional numa anunciada reforma tributária, com foco num novo pacto federativo.

Exatos 10 anos que o PT, Lula e Dilma nada fizeram por uma descentralização de recursos nas mãos da União. Pelo contrário, conseguiram achatar ainda mais a situação de estados e municípios.

Aécio Neves era um dos governadores. Ele já havia sido eleito empunhando a bandeira da “refundação da federação”, numa clara postura de luta pelos interesses de estados e municípios. Desde 2003, tem exaustivamente colocado na pauta nacional a necessidade de uma reforma tributária ampla e irrestrita – o que Lula e o PT prometeram, mas nunca cumpriram.

Agora, próximo das Eleições 2014, o governador de Pernambuco e pretenso candidato a Presidente da República, Eduardo Campos (PSB), tenta vender a imagem de que, assim como Aécio Neves, é um defensor do pacto federativo.

Campos só esquece de dizer que foi cúmplice de Lula no momento em que este fez uma barbaridade jurídica ao baixar uma legislação específica para prejudicar Minas Gerais e beneficiar Pernambuco, recebendo em troca o apoio do governador do PSB.

Em 2010, a Fiat havia anunciados investimentos bilionários em Minas Gerais, mas foi impelida por Lula e Campos a transferi-los para Pernambuco. Um episódio onde o PT, o PSB, Lula e Campos deixaram de lado o interesse pelo pacto federativo.

Amanhã será mais um dia holofotes ligados e cada ator querendo se sair melhor na no filme da defesa do pacto federativo: Dilma mandará seus representantes e Eduardo Campos posará de “bom mocinho”. Porém, seus históricos de descaso com a concentração de recursos nas mãos da União falará mais alto que a ficção que tentam interpretar até asEleições 2014 e os mais de 10 anos de luta pela refundação da federação de Aécio Neves.

Começa hoje a escolha do novo Papa

Confinados entre a Capela Sistina e a Casa Santa Marta, cardeais fazem escolha decisiva



Cidade do Vaticano – Chegou o dia. Hoje, 115 homens vão se isolar do mundo para eleger quem assumirá a barca de Pedro em plena tempestade. Sob o inspirador teto da Capela Sistina, com os célebres afrescos renascentistas, cardeais de 50 países terão de chegar a um consenso e, em votação ultrassecreta, indicar a 1,2 bilhão de fiéis o novo líder da Igreja Católica. Desde o anúncio de que Bento XVI deixaria o cargo, um mês atrás, nomes de prováveis sucessores vieram à tona. Mas, embora haja favoritos, o processo pode terminar tão surpreendente quanto começou.


Na manhã de ontem, os purpurados se reuniram pela última vez antes do conclave, encerrando uma maratona de 10 encontros em sete dias. Ao longo das 27 horas de Congregações Gerais, houve 161 intervenções e, ainda assim, nem todos os inscritos tiveram oportunidade de dizer o que pensam. Na extensa pauta, desabafos e cobranças públicas, o perfil do próximo pontífice e temas espinhosos, como o escândalo do Vatileaks e a situação financeira da Santa Sé.

Vencido o arrastado período de preparação, está tudo pronto para os cardeais tomarem a decisão mais esperada pelos católicos. Bombeiros do Vaticano instalaram ontem a cortina vermelha no balcão central da Basílica de São Pedro, que se abrirá para o novo papa ser apresentado ao povo. Cerca de 90 pessoas que trabalharão na área do conclave – entre enfermeiros, médicos, seguranças e o pessoal da limpeza – juraram silêncio sobre tudo o que vão ver e ouvir nos próximos dias.

O responsável por conduzir o conclave, na condição de decano do Colégio dos Cardeais, será o italiano Giovanni Battista Re, um dos que teriam declarado apoio a dom Odilo Scherer, o brasileiro mais citado nas bolsas de apostas da sucessão papal. Apesar de indicarem uma polarização entre dom Odilo, arcebispo de São Paulo, e o italiano Angelo Scola, titular da arquidiocese de Milão, jornais europeus, abastecidos com informações de vaticanistas, informaram ontem que mais da metade dos cardeais não entrará para o conclave com voto definido, o que poderia estender o processo e anular previsões. Há que levar em conta, ainda, a força de nomes que correm por fora, como os dos arcebispos de Boston, Sean O’Malley, e de Nova York, Timothy Michael Dolan, além do canadense Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos.

 Para o povo que espera ansioso pelo tradicional pronunciamento de Habemus papam ("temos um papa"), pouco importa se as especulações vão se confirmar ou não. "Não sei quem vai ser, mas espero que seja jovem. Se for para ficar só de enfeite, não serve", opina a aposentada paulista Amália Irani, de 64 anos, "católica praticante". Como outros milhares de pessoas, ela pretende fazer plantão na praça à espera da fumaça branca.

Mesmo entre os fiéis mais fervorosos, os papáveis são pouco conhecidos. Quase ninguém consegue indicar um cardeal preferido. "Não sei quem são, mas torço por um latino-americano. Somos mais católicos que os europeus", comenta a cubana Karina Rodrigues, de 37 anos, de férias pela Itália. "Queria alguém mais aberto, mas não é o papa quem vai ditar o que eu tenho de fazer", completa a amiga peruana Heidy Fischer, de 37.

Acompanhado da esposa e da filha no passeio pelo Vaticano, o comerciante venezuelano René Barandela, de 33, diz ter uma referência para o futuro pontífice. "Precisamos de um papa carismático como (Hugo) Chávez", dispara ele, referindo-se ao presidente morto na semana passada. A partir de hoje, se intensificarão as apostas, as orações, e os olhos do mundo se voltarão de vez para Roma.

Vigília na catedral da boa viagem

A partir das 21h de hoje, centenas de jovens da Arquidiocese de Belo Horizonte vão fazer uma vigília, na Catedral da Boa Viagem, na Rua Sergipe, 175, Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul. O objetivo é rezar pelo conclave e pela realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorrerá no Rio de Janeiro (RJ), no período de 23 a 27 de julho, com a presença do sucessor de Bento XVI, informa uma das organizadoras, Luisa Duarte. A celebração no Santuário de Adoração Perpétua será comanda pelo bispo auxiliar de BH, dom Wilson Angotti.

OS PAPÁVEIS
Os nomes destacados por vaticanistas e especialistas como possíveis sucessores de Bento XVI

PRINCIPAIS CANDIDATOS

Angelo Scola (Itália, 71 anos) é o arcebispo de Milão, tradicional plataforma para o papado, e principal candidato italiano. Especialista em teologia moral, foi transferido de Veneza para lá pelo papa Bento XVI em 2011. Scola foi próximo por bastante tempo do grupo conservador católico italiano Comunhão e Libertação, mas manteve distância nos últimos anos. É também familiarizado com o islamismo.

Odilo Scherer (Brasil, 63 anos) é o principal candidato da América Latina, onde vivem 42% dos católicos do mundo. Arcebispo de São Paulo, maior arquidiocese do país, ele é um conservador para os padrões brasileiros, mas seria visto como moderado em outros lugares. Suas raízes familiares alemães e o período trabalhando na cúria do Vaticano lhe dão ligações importantes com a Europa, o maior bloco de votação.

Marc Ouellet (Canadá, 68 anos) é o chefe da Congregação para os Bispos, uma espécie de departamento pessoal do Vaticano. Teólogo da mesma linhagem de Bento XVI, declarou certa vez que virar papa “seria um pesadelo”. É bem relacionado na cúria (a administração central da Igreja), e na América Latina e é visto como um conservador, o que lhe rendeu conflitos com a sociedade quando era arcebispo de Québec.

Sean O’Malley (EUA, 68 anos) é o candidato de “mãos limpas” se os cardeais decidirem que a maior prioridade da Igreja é resolver a crise decorrente dos abusos na Igreja. Nomeado em 2003 como arcebispo de Boston, após uma grande crise por lá devido a abusos sexuais, ele vendeu bens da arquidiocese para indenizar vítimas. Tem autoridade calma e humildade franciscana, ordem que faz parte.

POSSÍVEIS ALTERNATIVAS

Timothy Dolan (EUA, 63 anos), arcebispo de Nova York e chefe da conferência episcopal dos EUA, deu à Igreja dos EUA uma influência inédita nos conclaves. Seu humor e dinamismo agradam a muitos no Vaticano, onde essas são qualidades em falta, e atraem cardeais que querem alguém que seja tão bom administrador quanto pregador. Alguns temem ele que faça uma limpeza rigorosa demais na cúria.

Leonardo Sandri (Argentina, 69 anos) nasceu em Buenos Aires, mas é filho de italianos. Ocupou o terceiro cargo mais graduado do Vaticano entre 2000 e 2007, como chefe da seção de Assuntos Gerais da Secretaria de Estado do Vaticano. Com experiência, é visto como candidato ideal ao cargo de secretário de Estado. Não tem experiência pastoral, o que pode comprometê-lo como possível ocupante do trono.

Luis Tagle (Filipinas, 55 anos) tem um carisma comparável ao do falecido papa João Paulo II. O atual arcebispo de Manila se aproximou do papa emérito Bento XVI quando ambos trabalharam juntos numa comissão teológica do Vaticano. É um estrela em ascensão da Igreja na Ásia, mas só virou cardeal em novembro. Pesa contra ele o fato de ser jovem, o que poderia significar um pontificado longo demais. 

Peter Erdo (Hungria, 60 anos) aparece como uma possibilidade se a maioria europeia do conclave não eleger um italiano, mas relutar em aceitar um papa de fora do continente. Foi por dois mandatos como presidente da Conferência Episcopal Europeia e tem forte relação com prelados africanos. Ele também é um pioneiro na iniciativa de nova evangelização na Europa.

Christoph Schoenborn (Áustria, 68 anos) foi aluno de Joseph Ratzinger (Bento XVI) e se tornou arcebispo de Viena após um escândalo de abuso sexual. Pregador poliglota, critica a forma como o Vaticano lida com a crise, e apoia reformas cautelosas, inclusive para demonstrar mais respeito a católicos homossexuais.

TAMBÉM CITADOS

Peter Turkson (Gana, 64 anos) é o principal candidato africano. Chefe do Departamento de Justiça e Paz do Vaticano, é o porta-voz da consciência social na Igreja e apoia uma reforma financeira mundial. Mas numa recente assembleia do Vaticano ele apresentou um vídeo com ataques à religião islâmica, o que gerou dúvidas sobre suas habilidades diplomáticas.

João Bráz de Aviz (Brasil, 65 anos) levou ar fresco ao assumir o departamento do Vaticano para Congregações Religiosas, em 2011. Vê com simpatia a Teologia da Libertação na América Latina por sua ajuda aos pobres, mas não por seu ativismo de esquerda. O ex-arcebispo de Brasília é discreto, o que pode ajuda ou atrapalhar suas chances, dependendo do andamento do conclave.

Gianfranco Ravasi (Itália, 70 anos) é o ministro da Cultura do Vaticano e representa a Igreja nos âmbitos da arte, da ciência, da cultura e até junto aos ateus. Escritor e pregador brilhante, propenso a citar de Aristóteles a Amy Winehouse, parece ter um perfil em descompasso com o de pregador–gestor que os cardeais dizem procurar para substituir o influente teólogo Bento XVI.

Esquerda ou Direita?? Qual o melhor caminho?

  Dizem que tudo ou quase tudo tem dois lados, e na vida política de uma nação não seria diferente, sendo que cada país, cada continente t...