segunda-feira, 31 de março de 2014

Defesa Civil alerta para possibilidade de chuva, raios e ventos em BH

A tarde e noite desta segunda-feira (31) dos belo-horizontinos deve ser de chuva. A previsão é do TempoClima/PucMinas, que informou que a pancada de chuva será acompanhada de raios e rajadas de vento, que podem chegar a 50 km/h. Nesta manhã, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) emitiu alerta informando que pode chover até 40 milímetros até as 8 horas de terça-feira (1º).

Segundo a previsão do Climatempo, a temperatura na capital mineira pode variar entre 17ºC e máxima de 27ºC. Ao longo da semana a tendência é de chuvas em forma de pancadas, especialmente sobre o Oeste, Sudoeste, Sul, Sudeste e Centro da Região Metropolitana.

Em Minas, a previsão também é de pancadas em grande parte do Estado. O tempo fica instável com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Noroeste, Oeste, Sudoeste, Sul, Sudeste e Centro. Nas demais regiões mineiras, o tempo fica parcialmente nublado com possibilidade de chuvas isoladas. 

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/defesa-civil-alerta-para-possibilidade-de-chuva-raios-e-ventos-em-bh-1.230978

Cruzeiro abre mão de ingressos e final com Atlético no Horto terá torcida única

Diretoria celeste abdicou dos 10% da carga de ingresso a que tem direito

O Cruzeiro abdicou dos 10% da carga de ingresso a que tem direito para o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, com mando do Atlético, na Arena Independência, no próximo domingo, às 16h.

A diretoria celeste mantém a decisão de disputar os clássicos no Horto, onde o mando é do Atlético, com torcida única. Na partida da primeira fase do Mineiro, apenas torcedores alvinegros estiveram presentes.

A atitude foi tomada em virtude de briga entre duas torcidas organizadas celestes no penúltimo duelo com o rival disputado no Independência, no Campeonato Brasileiro de 2013. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Cruzeiro com perda de dois mandos de campo. Por ter sido o organizador da partida, o Galo levou pena de um jogo.

“O presidente Gilvan mantém a posição que o clube já havia tomado. Então, dessa forma, por questões de segurança, o Cruzeiro vai abrir mão dos ingressos a que teria direito para o primeiro jogo da final”, esclareceu o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes.

Árbitro de fora

Em consenso, Cruzeiro e Atlético decidiram que árbitros de fora do quadro da Federação Mineira de Futebol apitarão as duas partidas da decisão do Estadual.

Fonte: http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2014/03/31/noticia_cruzeiro,280646/cruzeiro-abre-mao-de-ingressos-e-final-com-atletico-no-horto-tera-torcida-unica.shtml

Contos de arrepiar no cemitério da Paz, em Belo Horizonte


Funcionários do maior da capital revelam histórias de deixar os cabelos em pé. Já teve galo que "ressuscitou" e loira que procurava criança para sacrifício


Em seus 46 anos de existência, mais de 200 mil corpos foram enterrados no primeiro cemitério- parque de Belo Horizonte e que permanece sendo o maior de todos: o Cemitério da Paz, no bairro Caiçaras.  Além dos restos mortais de milhares de belo-horizontinos que repousam na área de 289 mil m² entre as avenidas Carlos Luz, Américo Vespúcio e rua José Benedito, há histórias macabras e que assustam usuários e frequentadores.

As narrativas estão nas gavetas da memória, em regiões que nem os funcionários mais antigos gostam de remexer. Seja por medo, seja por respeito e seja até por receio de se tornarem chacotas, ninguém fala de peito aberto. Mas aos poucos, conversando e com a promessa de terem a identidade preservada, os funcionários se soltam e deixam escapar algumas histórias.

Uma delas envolve as encruzilhadas do cemitério, que são palcos corriqueiros de despachos. Diariamente, os funcionários recolhem frangos, galinhas e galos sacrificados em trabalhos com fins espirituais. Certa vez, relata um experiente funcionário, os trabalhadores da limpeza recolheram um galo que jazia em um prato ao lado de farofa e uma garrafa de cachaça e colocaram na caçamba do caminhão que recolhe o lixo. Para surpresa de todos, o galo “ressuscitou” e pulou da caçamba.

“Ninguém entendeu nada. O galo parecia morto, com um talho imenso no pescoço. Mas acho que não acertaram a artéria e o bicho não havia morrido”, lembra o funcionário. Após a “ressurreição”, o galo seguiu ciscando pelo cemitério, até um morador de rua matá-lo definitivamente para preparar um ensopado.

Aliás, um guarda municipal que faz a ronda no cemitério há sete anos já se habituou às macumbas. Só estranhou quando encontrou 28 frangos sacrificados e perfilados em uma das encruzilhadas. “Quem faz a festa são os cachorros que andam por aqui. Eles comem a farofa e os pedaços do frango”, destaca o guarda.

Já a cachaça encontra freguesia certa nos andarilhos, que, indiferentes aos aspectos espirituais envolvidos, confiscam a pinga e se embriagam sem dor na consciência ou medo de um castigo provocado por forças maiores.

Quem conta uma história tenebrosa que se passou no cemitério e garante que não havia provado da caninha é um funcionário com décadas de serviços prestados ao Cemitério da Paz e, claro, prefere o anonimato.
O episódio ocorreu no mês de outubro, quando já havia passado das 19h e o acesso ao cemitério fica limitado. O funcionário relata ter visto um clarão, próximo ao Cruzeiro, que fica distante da portaria principal. Ele acionou os seguranças e foi conferir o que havia acontecido. Chegando ao local, perguntou: “Quem está aí?”. Escutou como resposta a evasiva: “Somos nós”.

Eram duas pessoas, com vozes femininas, vestidas com capas pretas e cobertas por capuzes. À época, o cemitério não era iluminado como é hoje e as duas moças foram embora sem reclamar. Porém, dias depois, no Dia de Finados (2 de novembro), o funcionário soube por um colega que havia alguém procurando por ele. Respondeu que não poderia atender, pois estava atolado de trabalho. “É uma loira maravilhosa”, detalhou o colega. Diante do argumento incisivo, parou o que estava fazendo e foi conferir.

“Era realmente linda. Uma loira alta com um vestido de oncinha”, ele relembra. O assombroso foi a conversa da sedutora moça. “Ela disse que estava no cemitério fazendo um trabalho quando foi interrompida por mim alguns dias atrás. Disse que se eu quisesse poderia ajudá-la arranjando alguma criança para ela sacrificar. Fiquei branco. Tenho certeza de que vi foi o demônio”, diz, ainda com ar apavorado, o funcionário.

Apesar dos relatos, a mística do cemitério da Paz é eclipsada pelo vizinho Bonfim – o pioneiro da capital mineira e distante apenas 2,5 quilômetros. Por ser um cemitério-parque, no cemitério do Caiçaras não há sepulturas suntuosas com esculturas nas lápides, como ocorre no vizinho. Tampouco lendas famosas que estão entranhadas no imaginário da cidade, como a famosa história da loira do Bonfim.

A lápide padrão do cemitério da Paz mede 60 x 32 cm. “As famílias insistem em colocar enfeites diferentes, mas não pode”, alerta o funcionário Cláudio Vicente Costa, que já foi gerente de lá.  Costa explica que começará, nos próximos dias, a ampliação do número de velórios, passando dos atuais seis para 12. Também será construída uma nova capela, restaurando as edificações que foram os dois primeiros velórios e hoje estão inutilizadas.

Outro guarda municipal que faz a proteção do cemitério da Paz há sete anos diz que sua função é tomar conta dos vivos frequentadores do espaço e que estes são os maiores causadores de problemas. No período que trabalha no local, não levou grandes sustos, mas se lembra de histórias em que foi preciso intervir para evitar confusão.

Uma delas foi quando uma senhora, de 72 anos, veio do interior do Paraná para participar do velório e enterro de uma irmã. “Ela começou a se sentir mal, o pessoal fez massagem cardíaca, mas não adiantou. A senhora morreu ali, deitada no banco”, recorda o guarda. A família ficou revoltada e foi preciso que o guarda e seus colegas interviessem para evitar uma tragédia ainda maior.

Na época do Curral Del Rei 

Quando Belo Horizonte ainda era o arraial do Curral Del Rei, os mortos eram enterrados na igreja matriz da Boa Viagem. Com a construção da futura capital, a comissão responsável pelas obras criou um cemitério provisório, na esquina das ruas São Paulo e Tamoios. Porém, já em 1895, o cemitério do Bonfim começou a ser construído, sendo inaugurado em 1897, poucos meses antes da inauguração da capital, em dezembro daquele ano. Já o Cemitério da Paz foi construído exatos 70 anos depois, no estilo cemitério-parque.

Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/03/31/noticia_atualidades,148114/contos-de-arrepiar-no-cemiterio-da-paz-em-belo-horizonte.shtml

Aquecimento global pode sair de controle, alerta ONU

Após vários dias de discussões, mais de 100 governos aprovaram por unanimidade o sumário de 49 páginas de um amplo relatório produzido por cientistas do IPCC

Se o mundo não reduzir a emissão dos gases de efeito estufa as consequências do aquecimento global podem "sair de controle", afirmou Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPPC, na sigla em inglês), órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Após vários dias de discussões, mais de 100 governos aprovaram por unanimidade o sumário de 49 páginas de um amplo relatório produzido por cientistas do IPCC. Em média, o sumário menciona a palavra "risco" cinco vezes e meia por página.

O documento projetou que a mudança climática irá piorar os problemas que a sociedade já possui, como pobreza, doenças, violências e refugiados, além de frear os benefícios da modernização, como o crescimento econômico regular e uma produção agrícola mais eficiente.

Os riscos mencionados no relatório envolvem cidades grandes e pequenas e incluem preço e disponibilidade de alimentos. Em escala menor, os riscos envolvem doenças, custos financeiros e até mesmo a paz mundial. "Magnitude crescente do aquecimento aumenta a possibilidade de impactos severos, penetrantes e irreversíveis", alertou o relatório.

Desastres naturais como ondas de calor na Europa, queimadas nos EUA, seca na Austrália, inundações em Moçambique, Tailândia e Paquistão são lembretes de como a humanidade é vulnerável a condições climáticas extremas, disse o texto.

Os problemas devem afetar todos de algum modo, mas as pessoas que menos têm recursos para arcar com as consequências serão as que sofrerão mais. "Agora nós estamos em uma era na qual a mudança climática não é algum tipo de hipótese futura", afirmou Chris Field, um dos autores líderes do estudo.

O relatório também destina uma parte para discutir sobre o que pode ser feito para amenizar os efeitos do aquecimento global e lista a redução na poluição de carbono e a preparação para mudanças climáticas com um desenvolvimento mais inteligente como alternativas.

O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ressaltou que o relatório é um alerta para novas ações e alertou que os custos da falta de ação são "catastróficos". Maarten van Aalst, um dos autores do estudo, reforçou que se a comunidade internacional não reduzir as emissões de gases estufa logo, os riscos sairão de controle. "E os riscos já subiram", disse.

O coautor Saleemul Huq lembrou que "as coisas estão piores do que previmos" em 2007, quando o grupo de cientistas emitiu um relatório semelhante. "Nós veremos cada vez mais impactos, mais rápido e antes do que antecipamos."

O relatório inclusive criou uma nova categoria de risco. Em 2007 o maior grau de risco era "alto" e simbolizado pela cor vermelha. Desta vez, o nível máximo é "muito alto" e de cor roxa nas ilustrações gráficas.

"Nós estamos indicando as razões para o alarme. Isso é porque os fatos, a ciência e os dados mostram que há razões para estar alarmado, não é porque nós somos alarmistas", disse o vice-presidente do painel, Jean-Pascal van Ypersele. No entanto, a coautora Patricia Romero-Lankao disse que há uma janela de oportunidade. "Nós temos escolhas. Nós temos que agir agora", disse.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/mundo/aquecimento-global-pode-sair-de-controle-alerta-onu-1.816451

Motoristas de BH continuam a desrespeitar a faixa de pedestre

Desrespeito à sinalização e fiscalização fraca levam mais perigo às faixas de travessia. Multas caíram 35% em 2013

A estudante de arquitetura Milena Campos, de 20 anos, sabe que tem a preferência, mas não se arrisca. Quando precisa atravessar uma rua ou avenida de Belo Horizonte, ela espera até que todos os carros passem ou que algum, raramente, pare. “Eles quase nunca respeitam. Tenho medo de ser atropelada”, diz. O receio é justificado. A maioria dos condutores continua sem parar nas faixas, apesar de o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o estatuto do pedestre da capital garantirem preferência para quem está a pé e de uma campanha educativa municipal tentar há meses conscientizar motoristas. Para piorar, qualquer mudança no quadro parece distante, uma vez que pouquíssimos motoristas são punidos: no ano passado, só 87 condutores foram multados por não dar preferência a pedestres – número 35% menor que em 2012.

Basta percorrer vias de Belo Horizonte para notar que o número de multas por desrespeito às faixas poderia ser muito maior. Na esquina da Avenida do Contorno com a Rua Grão Mogol, no Carmo-Sion (Região Centro-Sul), por exemplo, a universitária Milena só pôde atravessar uma faixa depois que mais de 10 carros passaram. No local há uma placa indicando que a preferência é de quem está a pé. Ali, durante 20 minutos, apenas um taxista deu vez a um pedestre. Nem mesmo uma senhora com criança de colo teve prioridade e só atravessou depois de 13 carros passarem pelo cruzamento. A reportagem do EM presenciou situações semelhantes em outras vias da Região Centro-Sul. 

Para especialistas, o desrespeito à faixa é um dos fatores que contribuem para a insegurança de quem anda a pé – a falta de educação de uma parte dos próprios pedestres, que muitas vezes descumprem regras do Códido de Trânsito Brasileiro, também preocupa (leia mais na página 18). Números da violência no trânsito na capital mostram que o risco continua: embora o número de mortes por atropelamento tenha caído no ano passado em relação a 2012 (de 84 para 67), a proporção de pedestres entre os mortos em todos os tipos de acidente subiu de 46,5% para 69,9% no período. 

Mas, por que é tão difícil fazer com que a faixa seja respeitada? Para especialistas e autoridades envolvidas com o trânsito, o problema é que a relação entre motoristas e pedestres ainda é de conflito em Belo Horizonte. A regra estabelecida no código de trânsito é que, em ordem decrescente, veículos motorizados respeitem os não motorizados, e que todos zelem pela segurança do pedestre. Na prática, a situação ideal está distante. Para a chefe da Delegacia de Acidentes de Veículos (Deav) de Belo Horizonte, delegada Andrea Abood, os vilões são a imprudência e a falta de educação. “Infelizmente, os motoristas em Belo Horizonte não respeitam a preferência do pedestre na faixa. Mesmo em locais devidamente sinalizados, quem está a pé precisa aguardar para ter o direito à travessia”, reconhece. A delegada ressalta que muitos pedestres também não procuram as passagens sinalizadas ou passarelas. 

Andrea Abood avalia que o aumento da proporção de pedestres entre os mortos no trânsito da capital em 2013 tem relação direta com o momento que a cidade enfrentou no ano passado. “Foi um ano de muitas obras e intervenções no trânsito da cidade. Ainda que necessárias, as mudanças deixaram o pedestre mais exposto a acidentes em seus deslocamentos”, opina. 

Comportamento 

A BHTrans, empresa que gerencia o transporte e trânsito na capital, reconhece a dificuldade em fazer o respeito à faixa virar hábito entre motoristas. Na avaliação do gerente de Educação para a mobilidade do órgão, Humberto Rolo Paulino, o maior obstáculo está no comportamento inadequado das pessoas em uma cidade com trânsito intenso. “Veículos e pedestres precisam se deslocar em um espaço dividido. Nessas circunstâncias, os conflitos ocorrem a todo o tempo e devem ser disciplinados por leis, fiscalização, equipamentos de controle, mas, sobretudo, pelo comportamento das pessoas, que tem que melhorar”, diz. 

Segundo Paulino, o sucesso de campanhas educativas tem relação direta com o tamanho da área de abrangência e de fiscalização intensa. Para ele, uma das explicações para que a faixa de pedestre seja mais respeitada em Brasília, por exemplo, é o menor número de cruzamentos e faixas em comparação com Belo Horizonte. “Brasília tem condições que favorecem. Com poucas faixas fica mais fácil fiscalizar”, avalia. Em Belo Horizonte, com tantos cruzamentos, ele reconhece ser mais complicado manter a vigilância por toda parte, mas afirma que é dever das autoridades aplicar as multas. “Acho que precisa melhorar, multar mais, para que as pessoas passem a respeitar. Se o motorista desrespeita essa travessia, ele deve ser multado”, afirma. 

PM cobra educação no trânsito

As estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) indicam que há pouca fiscalização para o que prevê o artigo 214 do código de trânsito. A norma determina como infração gravíssima, com sete pontos na carteira de habilitação, o fato de deixar de dar passagem a pedestre que se encontre na faixa. Enquanto para outras irregularidades, como estacionar na faixa e parar na faixa, foram registradas 16 e oito multas diárias, respectivamente, a punição para quem não respeita a preferência do pedestre foi muito menos frequente: uma a cada quatro dias, em média. 

O assessor de imprensa do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), tenente Nagib Magela Jorge de Oliveira, afirma que a corporação fiscaliza a preferência do pedestre nas faixas, mas diz que, “infelizmente, a PM não tem como deixar um agente em todas as esquinas”. Para ele, a maior mudança deve passar pela conscientização de motoristas e pedestres. “O mais importante é o condutor respeitar o pedestre e não esquecer que ele também é pedestre”, defende.

Sobre as campanhas de conscientização, o gerente da BHTrans, Humberto Paulinho, afirma que as atividades são ininterruptas e considera que já foram suficientes para mudar, positivamente, o comportamento de parte dos condutores. “Em maior ou menor grau, há quem se preocupe com a vida das pessoas e respeite o pedestre. Isso ainda não ocorre no grau desejado, mas há uma solidariedade maior”, avalia.Palavra de especialista

Guilherme Durães Rabelo, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego

Culpa é  de todos

Assim como as vítimas de acidentes de moto, os pedestres vêm representando um número maior entre os feridos e mortos no trânsito porque são parte frágil nas vias públicas. Tamanha violência contra o pedestre é resultado de dificuldades institucionais, como sinalização duvidosa, falta de travessias seguras, de passarelas e de faixas mais próximas umas das outras, além de mudanças viárias que não vêm acompanhadas da presença de agentes de trânsito, fiscalização insuficiente e punição pouco efetiva. Há outro agravante: as falhas humanas. As pessoas são impacientes, não querem andar um pouco mais para atravessar de forma segura. De forma geral, as pessoas precisam ser reeducadas. Não há só um culpado nessa história. A culpa é compartilhada.

Tráfico institui pena de morte e ganha o apoio da população

" Vejam a que ponto a humanidade chegou, esperançar no crime a solução dos problemas que o Estado de Direito não proporciona (...) Marcelo Passos"

Com a desativação de uma unidade da Polícia Militar, há sete anos, no bairro Novo Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte, uma facção criminosa assumiu o papel do Estado, oferecendo segurança a moradores e comerciantes, porém, sob uma cartilha própria. Quando o assunto é fazer justiça, o “Comando”– nome dado à quadrilha, deixa claro que ali, diferentemente da legislação brasileira, existe a pena capital: “Ladrão morre”, é o que dizem avisos pichados em muros na entrada e na saída do bairro.

Os juízes são os “Meninos”, turma que comanda o tráfico de drogas no local. Alguns moradores dizem apoiar a iniciativa, uma vez que não são obrigados a pagar pelo serviço de vigilância do espaço. A antiga companhia da PM foi transferida para um anexo de um posto de combustível na MG-020.

“Não precisamos de polícia nesse bairro. Aqui podemos dormir com as portas e janelas abertas”, afirmou uma moradora enquanto fazia compras em uma loja.

Outra mulher garante que não há crimes nas ruas do Novo Aarão Reis e que, após o posto policial ser desativado e o imóvel onde eles ficavam ser destinado para trabalhos sociais desenvolvidos por uma ONG, a paz voltou a reinar. “Antes, não podíamos sair e deixar nossas casas vazias e abertas. Hoje não temos esse problema”, explicou.

Um comerciante disse que nunca foi assaltado e que não precisa pagar nada para ter o direito de ir e vir assegurado nas ruas e becos do lugar. “Podemos andar despreocupados. Enquanto vários supermercados estão retirando os caixas eletrônicos, o único que existe aqui nunca foi arrombado”, destacou.

Outro comerciante confirmou a sensação de segurança do bairro e garantiu que se houver roubos no local o bandido sequer consegue sair de lá. “Quando um criminoso de fora, aquele que não conhece as regras, apronta, ele é capturado de imediato. Há apenas uma entrada e uma saída aqui, o que reforça a nossa segurança”, observou, destacando que se a reportagem ficasse por lá, poderia ver como o local é tranquilo sem a presença do Estado.

Cabeleireiro é morto por encapuzados

O assassinato do cabeleireiro Leandro Xavier Rocha, de 30 anos, na porta de casa, no Novo Aarão Reis, pode ser um dos casos de execução praticados pelo “Comando”.

Segundo testemunhas, dois homens encapuzados invadiram a casa, renderam a vítima e dispararam sem dar-lhe chance de sobrevivência: foram dois tiros na cabeça e outro no pescoço. Moradores do Novo Aarão Reis acreditam que, pela forma característica da execução, o cabeleireiro tenha ferido o “código penal” local.

O comando do 16º Batalhão da PM, que faz o policiamento no bairro, não se manifestou sobre o caso. O tenente-coronel Alberto Luiz Alves, chefe da comunicação da corporação, ressaltou que a polícia é quem deve ocupar o bairro. “Vamos tomar providências. Não podemos deixar que esta moda pegue em Belo Horizonte”.

Pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp), Bráulio Figueiredo Alves da Silva teme que a ação de grupos criminosos organizados, fenômeno comum no Rio de Janeiro, torne-se rotina em BH caso providências não sejam tomadas. “A polícia tem como função prevenir e atuar em todos os bairros. Se isso não acontece, os bandidos podem demarcar territórios”.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/trafico-institui-pena-de-morte-e-ganha-o-apoio-da-populac-o-1.230853 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Soldado da PM de folga reage e mata bandido no Coração Eucarístico


Militar foi abordado quando descia do veículo. Ele se identificou como policial, mas os criminosos atiraram nele. Crime assustou estudantes da PUC

A reação de um soldado da Polícia Militar a um assalto resultou na morte de um criminoso, na noite desta quinta-feira, no Bairro Coração Eucarístico, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A ocorrência aconteceu na Rua Padre Demerval Gomes, a dois quarteirões da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC). Segundo testemunhas, o militar, de folga, estava acompanhado da namorada quando foi abordado por uma dupla logo depois de estacionar o veículo. Assim que se identificou como policial, um dos bandidos atirou e o soldado revidou, o acertando fatalmente. O outro criminoso também trocou tiros com o militar e conseguiu escapar.

“Eu e minha mulher descemos do carro que estacionei na frente do veículo do militar. Fomos em direção contrária a deles, quando então ouvimos os tiros e procuramos nos abrigar atrás de um veículo. Quando olhei para ver o que estava acontecendo eu vi um homem caído e o militar trocando tiros com outro que estava com blusa escura e que corria abaixado enquanto atirava”, contou uma testemunha que pediu para não ser identificada.

portava documentos. E não foi identificado a princípio pela PM. Próximo ao corpo dele foi localizado um revólver. Um fotógrafo de 46 anos esteve no local e reconhece o morto como sendo o assaltante que, na segunda feira, na mesma rua, roubou seu carro com equipamentos fotográficos. 

“Foi tudo muito rápido, mas não tenho dúvida que foi ele e o outro homem que me assaltaram, na segunda -feira. Este que morreu estava armado e me obrigou a sair do carro, o levando, e todos os meus pertences. Só espero que agora a polícia consiga chegar ao outro criminoso que me causou um prejuízo de quase 50 mil”

O tenente Pedro Rogério, do 34º Batalhão, explicou que o colega de farda e a namorada estavam indo encontrar com amigos em um bar na região. Segundo ele, o militar e a namorada escaparam ilesos.

O tiroteio chamou a atenção de moradores do bairro e de alguns alunos da PUC. Em coro, os estudantes da universidade disseram que são comuns roubos de veículos e sequestros relâmpago na área. Muitos deles se disseram aliviados com a morte do criminoso, acreditando numa redução dos ataque na região.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/03/27/interna_gerais,512717/soldado-da-pm-de-folga-reage-a-assalto-e-mata-bandido-no-coracao-eucaristico.shtml

Eduardo Sterblitch, do 'Pânico' em Belo Horizonte

Peça explora personagem consagrado na TV por ironizar preconceitos em sessões de exorcismo


Vai estar no palco do Cine Theatro Brasil Vallourec, neste sábado, 29, em dois horários – às 19h e às 21h30 –, um tipinho que apronta todas: o pastor Poderoso Castiga. Ele fez sucesso no 'Pânico' (programa da TV Bandeirantes) exorcizando não só pessoas, mas objetos (microondas, aspiradores de pó, aparelhos de som) tomados pelo coisa ruim.

O nome e a biografia dele, nem o Yahoo Respostas conseguiu dizer (na televisão, certa vez, disse que se chamava Walcimar). “É um Messias que louva a si mesmo e criou uma igreja à semelhança dele”, conta o criador da criatura, o ator Eduardo Sterblitch.

No momento, ele vem carregando o Glorioso por todo Brasil com o espetáculo 'Poderoso Castiga & Banda em Poderoso Castiga & Banda'. “É uma peça, não um stand-up comedy ou um show”, avisa. No palco, sob a forma de testemunho, estão as doutrinas do pastor e as opiniões dele, um homem pra lá de reacionário, agressivo, machista e racista, que ataca tudo o que pode estar escondendo o capeta. “Não me inspirei em nenhum culto ou igreja”, observa o ator. Trata-se, explica, de alguém que não deveria dar opinião, mas o faz.

“No palco, sem a censura da televisão, o Pastor Castiga ficou 100% verdadeiro”, garante Eduardo Sterblitch, contando que, no teatro, o tipo extrapola. Quando criou o personagem, nem imaginava que fosse fazer sucesso. “Não penso nisso. Busco me dedicar ao personagem, procurando fazê-lo do melhor modo possível”, afirma. Ele diz que se entrega sinceramente ao trabalho: estuda, procura referências. “Faço tudo com ardor, amor. Se você faz bem alguma coisa, automaticamente ela vai ser bem sucedida”, acredita, saboreando o momento em que vê o personagem pular da TV para os palcos.

Eduardo Sterblitch não tem medo de que a repercussão do Poderoso Castiga o aprisione ao tipo. “Sempre procuro parar de fazer um personagem antes que o público se canse dele. Assim, fica uma saudade”, afirma. Revela que seu trabalho como ator, a cada nova empreitada, parte sempre do zero. “Gosto de imaginar que os personagens têm vida útil e se vão”, observa.

Qualidade essencial é criar coisas que deixem o espectador ativo. “Artista tem que provocar o público, não pode deixar que ele fique indiferente, sem opinião”, defende.

Falando de atores que fazem comédia e que admira, ele observa que na televisão muita gente faz coisas interessantes. Cita a turma que começou nos anos 1980, como Luiz Fernando Guimarães, Pedro Cardoso e Fernanda Torres, entre outros. “Eles têm autenticidade, fazem trabalhos autorais”, justifica.

O ator evita especular sobre as razões da empatia do brasileiro com o humor. “Talvez funcione por ser oportunidade de divertimento diante da vida difícil. Mas acho esse argumento bobo. Não somos apenas um povo engraçado, somos também um povo dramático e trágico, que se emociona”, conclui.

PODEROSO CASTIGA & BANDA EM PODEROSO CASTIGA & BANDA
Com Eduardo Sterblitch. Sábado, 29 de março, às 19h e às 21h30. Cine Theatro Brasil Vallourec, Praça Sete, Centro, (31) 3889-2003. Ingressos: plateia 1: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia); plateia 2: R$ 90 e R$ 45. Classificação: 18 anos.

Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/arte-e-livros/2014/03/28/noticia_arte_e_livros,153030/eduardo-sterblitch-do-panico-encarna-o-pastor-castiga-em-bh.shtml

quinta-feira, 27 de março de 2014

Rio 2: Blu está de volta, ocupando centenas de salas no Brasil



Números devidamente divulgados (na última quarta-feira, 26) pela 20th Century Fox/Warner: a animação “Rio 2”, que estreia hoje nos cinemas (confira salas e horários no roteiro deste caderno), ocupa nada menos 1.271 salas no país. Trocando em miúdos, trata-se do maior lançamento já feito em número de salas no Brasil. A “ousadia” se calça em outras estatísticas, igualmente impressionantes: em 2011, quando “Rio” foi lançado, mais de 70 milhões de pessoas no mundo foram assistir à animação, que estreou em 120 países, e arrecadou 486 milhões de dólares.

Desta vez, a despeito do título, a ação se desloca para a Amazônia. É lá que Blu e sua família, a ararinha Jade e três rebentos tão fofos quanto irrequietos, se dirigem. Escolha acertadíssima se a ideia é assoberbar plateias de outros países– afinal, que outro cenário poderia “rivalizar” com o Rio de Janeiro no quesito exuberância da natureza? O que o filme trata de explorar com todas as nuanças possíveis... A ponto de suscitar a vontade de, a exemplo de Blu, deixar de lado um pouco a selva de pedra para conferir de perto locais intocados pelo homem. Ou não. Porque sim, Blu e sua turma se deparam com um grupo cuja preocupação com as consequências do desmatamento desmedido é zero. Respondem pelos vilões da história, uma vez que a outra turminha do mal – inclusa, aí, uma “mocinha” “pra” lá de venenosa – está mais para divertida do que propriamente perigosa. A nota dissonante? Bem, o excesso de “números musicais”, devidamente coreografados, acaba prejudicando o andamento da trama. Inserções que parecem mais querer vender a trilha sonora do que propriamente a trama.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/pop-hd/blu-esta-de-volta-ocupando-centenas-de-salas-no-brasil-1.229851

quarta-feira, 26 de março de 2014

Passagem de ônibus de BH pode ser reajustada no dia 1° de abril

Após reunião com a BHTrans, Ministério Público tenta barrar alta do preço


A passagem de ônibus de Belo Horizonte pode sofrer um aumento a partir de 1° de abril. A sinalização teria vindo da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) em uma reunião na segunda-feira com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A confirmação das conversas por parte de promotores, que afirmam trabalhar para conter a alta, acaba com a esperança de setores da sociedade de que a revisão tarifária de 2013, adiada para o primeiro semestre deste ano, pudesse refletir em uma queda no preço. A BHTrans não comenta o caso.

A revisão da tarifa é feita anualmente, mas no fim de 2013, a prefeitura optou, diante da pressão popular, por esperar a conclusão de uma auditoria, prevista em contrato e feita nas contas do transporte público a cada quatro anos, para estabelecer o novo valor da passagem. Um relatório preliminar, de fevereiro, já trazia um cenário indicativo de aumento. De acordo com o documento, as concessionárias tiveram um prejuízo de R$ 25 milhões em 2012. Porém, se somados os quatro anos anteriores, as empresas tiveram lucro de R$ 59,1 milhões no período, o que poderia favorecer uma redução na tarifa.

Ainda assim, havia uma esperança de haver redução no preço da passagem, já que a prefeitura anunciou que vai isentar, a partir de abril, as empresas do Custo de Gerenciamento Operacional (CGO) – que tem um peso de 2% no valor da tarifa, o que representaria cerca de R$ 0,05 a menos.
Um novo relatório teria sido entregue pela Ernst & young, responsável pela auditoria, na reunião de segunda-feira. O texto traria recomendações para a alteração do contrato das concessionárias e o reajuste da tarifa.

“É bem provável que exista o aumento. Mas vamos ter outra reunião com a BHTrans amanhã (hoje) para tentar que não haja (o aumento)”, disse o promotor Eduardo Nepomuceno.

R$ 2,85. Segundo o integrante do Movimento Tarifa Zero André Velozo, o aumento seria de 7,5%, elevando a tarifa para R$ 2,85. Nepomuceno, no entanto, não confirma. Segundo ele, a BHTrans ainda não oficializou o reajuste.

“O que nos chama atenção é o porquê da autarquia ter reduzido a passagem no ano passado e agora pretenderia aumentar. Quando houve redução, foi feito um planejamento e um estudo de impacto. Já se sabia do reajuste no fim do ano”, disse Nepomuceno

Fonte: http://www.otempo.com.br/cidades/passagem-de-%C3%B4nibus-pode-ser-reajustada-no-dia-1-de-abril-1.813762


MPF denuncia Ricardo Noblat por racismo e injúria contra Joaquim Barbosa

Se condenado, o jornalista Ricardo Noblat poderá cumprir pena de até 10 anos de prisão


O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro aceitou a representação criminal do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa contra o jornalista Ricardo Noblat. A representação acusa o jornalista de racismo, difamação e injúria no texto “Joaquim Barbosa: Fora do Eixo", publicado no site do jornal O Globo. As penas previstas pelos crimes incluídos na denúncia podem somar até 10 anos de prisão.
O MPF considerou o conteúdo do texto "manifestamente racista e ofensivo à honra funcional do ministro". Em outra decisão, a procuradora da República Lilian Guilhon Dore também determinou que a Infoglobo, empresa que publica o jornal O Globo, retire do ar a postagem em 24 horas, contadas do momento da notificação.

Na denúncia, a procuradora aponta as razões dos crimes de difamação, injúria e racismo. E cita o seguinte trecho do texto de Noblat: "Para entender melhor Joaquim, acrescenta-se a cor - sua cor. Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação".

Sobre esse trecho, o MPF comenta: "Para o denunciado só existem dois tipos de negros, os que padecem do complexo de inferioridade e os autoritários". E, logo depois, conclui: "Assim sendo, a ação do denunciado, conscientemente voltata à incitação pública à discriminação racial e ao preconceito contra os negros em geral e contra o ofendido em particular, é manifestantemente dolosa e merece ser severamente punida". 

Para a procuradora, o crime é agravado pelo fato de o artigo estar disponível na internet e ter sido publicado em um jornal de grande circulação: "Tal postura, inclusive, prejudica a imagem do Poder Judiciário dentro da nossa democracia”.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/03/26/interna_politica,511985/ministerio-publico-denuncia-jornalista-por-racismo-e-injuria-contra-joaquim-barbosa.shtml

Orelhões estão com os dias contados no Centro de BH

Cada vez menos usados e alvos constantes de vândalos, os telefones públicos estão virando mera composição da paisagem urbana, sobretudo, no Centro de Belo Horizonte. Quem precisa recorrer a um orelhão, seja porque não tem celular ou numa situação de emergência, por vezes depara com o equipamento quebrado.

Segundo a Oi – empresa responsável pela instalação de terminais de uso público no Brasil –, levantamento feito em 2010 apontava que menos de 4% da população utilizavam os orelhões diariamente. Encaixa-se aí, com orgulho, a recifense Marina Silva de Campos, de 62 anos.

Ela mora em Belo Horizonte há dois meses e quase todo dia vai até o Terminal Rodoviário, no Centro, para telefonar ou receber ligações da irmã, que ficou na capital de Pernambuco.

“Não tenho celular há muito tempo, pois os créditos acabavam rápido no interurbano. Combino com quem preciso um horário para conversar e dá tudo certo”, conta Marina, que prefere os telefones públicos da Rodoviária porque se sente mais segura lá dentro e por os aparelhos estarem em boas condições de conservação.

Vandalismo

Mas os orelhões não são bem-conservados em boa parte da cidade, devido ao vandalismo. Conforme a Oi, nos dois primeiros meses deste ano foram depredados cerca de 18% dos 78 mil orelhões de Minas Gerais e a mesma proporção dos 9.800 aparelhos de BH.

Defeitos em leitora de cartões, monofones e teclado, e pichações e colagem indevida de propagandas são os problemas mais constatados.
Tais atitudes desestimulam o uso dos equipamentos por gente como o marceneiro Carlos Eugênio de Azevedo, de 48 anos. Nesta semana, um dos aparelhos do quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro, na Praça 7, recusou o cartão novo dele. E o orelhão da frente estava com o fone arrancado. “Dá vontade de quebrar mesmo”, desabafou, referindo-se à irritação por não conseguir ligar.

Ainda no Centro, na avenida Afonso Pena com rua dos Tupinambás, há três telefones públicos, mas apenas um funciona, e com o visor apagado. Mais à frente, outro aparelho até dá linha, mas o microfone está arrebentado.

A Oi informou que mantém um programa permanente de manutenção dos orelhões e disponibiliza o telefone 10331 para solicitação de manutenção, mas não divulgou o quanto gasta para consertar as depredações.

Especialista aposta em novo modelo de telefonia pública

Entre 2007 e 2013, a operadora Oi registrou queda de 40% ao ano no consumo de créditos de telefones públicos pelos usuários. Pesquisas da empresa mostram que, atualmente, o uso do telefone público é esporádico, atribuindo isso, principalmente, à popularização do celular pré-pago.

A professora Fátima Duarte Figueiredo, do departamento de Ciência da Computação da PUC Minas, acredita que nas grandes cidades, os orelhões deverão estar extintos já na próxima década. Pelo menos da forma como são hoje.

“A tecnologia 4G terá a transmissão de voz como temos hoje por internet. Então, os pontos de telefone serão locais de acesso à internet e as pessoas conversarão como fazem em computadores e tablets, e não necessariamente em aparelhos de telefone”, explica.

Emergência

Mas Fátima Figueiredo lembra que os orelhões ainda são meios eficientes de comunicação, principalmente para os turistas estrangeiros que verão os jogos da Copa em BH.

Na opinião da professora, os telefones públicos podem ser de grande serventia para quem não aderiu às novas tecnologias ou, por exemplo, ficar sem bateria no celular no meio da rua.

Consulta popular vai avaliar uso do aparelho

A própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) admite que a necessidade da instalação de telefones públicos nas ruas deve ser rediscutida. O órgão conclui, neste mês, uma consulta pública para a sociedade avaliar a conveniência do uso dos aparelhos e de revisar os termos do próximo contrato de concessão, referente ao período 2016-2020.

“O cenário atual do setor de telecomunicações é caracterizado por um novo comportamento dos usuários, que passaram a utilizar as variadas alternativas de comunicação eletrônica, surgidas a partir do desenvolvimento tecnológico, da massificação e do uso da internet”, cita a agência, no documento.

Segundo a Anatel, uma concessionária faz testes nas cidades de Florianópolis e Rio de Janeiro com orelhões que apresentam outras funcionalidades, incluindo wi-fi, para subsidiar estudos sobre a atratividade do serviço, uso da tecnologia de dados, estímulo ao uso do telefone público e redução do vandalismo.

Obsoletos

Os celulares modernos são tão mais atraentes aos usuários que muitas crianças nunca encostaram num orelhão. O “objeto estranho” foi apresentado pelo Hoje em Dia ao pequeno Miguel de Freitas, de 3 anos, no Centro de BH.

“Achei legal o telefonão”, disse ele, com a cabeça quase coberta pelo fone do aparelho. A mãe dele, Josiane Diniz de Freitas, de 25 anos, nem lembra qual foi a última vez que usou um orelhão, pois admite que prefere o celular.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/orelh-es-est-o-com-os-dias-contados-no-centro-de-bh-1.229560

terça-feira, 25 de março de 2014

Parabéns Atlético/MG pelos 106 anos

Clube foi fundado por grupo de garotos em 1908, no Parque Municipal de BH


O Atlético completa, nesta terça-feira, 106 anos de história como atual campeão da América. O título da Copa Libertadores, conquistado em 2013, com campanha épica, “lavou a alma” alvinegra depois de anos de frustrações.

O objetivo agora é buscar o bi da Libertadores. O time, agora sob o comando do técnico Paulo Autuori, ainda é visto com desconfiança por torcedores, mas lidera o Grupo 4 do torneio, com oito pontos, em 12 disputados.

O empate em casa na rodada passada, frente ao Nacional (PAR), aumentou as cobranças sobre o técnico Paulo Autuori. Já a goleada por 4 a 1 sobre o América, na partida de ida das semifinais do Campeonato Mineiro, devolveu a confiança aos jogadores.

Restando duas rodadas para o término da fase de grupos da Libertadores, o Atlético busca assegurar vaga nas oitavas de final encarando o Independiente Santa Fé (COL), quinta-feira da semana que vem na Colômbia, e o Zamora (VEM), dia 10 de abril, no Independência.

Nesta terça-feira, quem também comemora seu aniversário é o presidente Alexandre Kalil: 55 anos. Responsável por montar a equipe que tem ídolos como Victor, Réver, Tardelli e Ronaldinho Gaúcho, o dirigente está no último ano do mandato.

Aniversário sem evento oficial

A diretoria do clube não programou nenhum evento oficial pela data. Mas os torcedores prometem não deixar o aniversário do Galo passar em branco. Uma carreata está sendo organizada pelos atleticanos. A concentração será no Mineirão a partir das 18h30. De lá, os torcedores vão seguir até a sede do Atlético, em Lourdes. Um trio elétrico vai animar a comemoração.

História

O mais antigo time de futebol de Minas em atividade completa 106 anos. Uma história que começou com 22 garotos reunidos no dia 25 de março de 1908 no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, para fundar o Athlético Mineiro Football Club e que, em 1912, passaria a se chamar Clube Atlético Mineiro.

Os 22 fundadores (Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal - esse o primeiro presidente -, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira) foram seguidos por centenas, depois milhares e hoje milhões de torcedores.

A primeira conquista foi em 1914: a Taça Bueno Brandão, primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais.

A partir de 1945 um grito tomaria conta das ruas da capital mineira. Nascia naquele ano o mascote do clube: o Galo, criado pelo cartunista Fernando Pieruccetti, o Mangabeira - falecido em 2004 -, que se inspirou na raça da equipe.

Cinco anos depois, o Atlético ultrapassou as fronteiras do Brasil. Em uma inédita excursão pela Europa, o time disputou dez partidas, contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas. A campanha rendeu o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’, imortalizado no hino alvinegro, composto por Vicente Mota em 1969.

Na primeira edição do Campeonato Brasileiro, em 1971, o Galo, dirigido por Telê Santana, contou com os gols de Dario para erguer a taça.

Em meio a dezenas de Campeonatos Mineiros e duas conquistas da Copa Conmebol (1992 e 1997), o clube viveu dias de tristeza. A maior delas a queda para a Segunda Divisão em 2005. 

Reorganizado desde que Alexandre Kalil assumiu, no fim de outubro de 2008, o Atlético dominou a América no ano passado e conquistou a Libertadores.

Fonte: http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2014/03/25/noticia_atletico_mg,280062/campeao-da-america-atletico-completa-106-anos-e-sonha-com-bi-da-libertadores.shtml

Falsos advogados ficam na porta das cadeias para conseguir clientes

OAB denuncia ao Ministério Público suspeitos de exercício ilegal da advocacia no estado tentam conseguir clientes em fóruns e delegacias de polícia

Alguns dos mais de 200 suspeitos de exercício ilegal da advocacia no estado tentam conseguir clientes em fóruns e delegacias de polícia, segundo a seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG). Como publicado nessa segunda-feira no Estado de Minas, a Comissão de Prerrogativas denunciou os nomes ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), responsável por tomar as providências criminais. Para cumprir a tarefa, os falsos profissionais costumam contratar intermediários, que se fingem de ex-clientes e indicam o serviço. Quem faz essa captação irregular tem o apelido de “toureiro”.

Nos fóruns, a atuação de falsos advogados ou intermediários é mais comum na Justiça do Trabalho e nos juizados especiais, encarregados de causas cíveis de menor complexidade ou de infrações penais de menor potencial ofensivo. Muitas pessoas recorrem a esses órgão sem contratarem defensores, o que estimula os toureiros. Na Justiça trabalhista, o reclamante pode fazer uma petição inicial sem ser representado por alguém. Já nos juizados especiais, o próprio requerente pode apresentar causas cujo valor não ultrapassem 20 salários mínimos, como explica a diretora da Escola Superior de Advocacia da OAB-MG, Silvana Lobo.
“Nesses fóruns sempre tem um pessoal que fica por ali fazendo de conta que é ou foi cliente de algum advogado. Quando a pessoa chega para fazer um pedido sem advogado, eles falam: ‘Faz isso não, sem advogado você vai ter problemas, vai perder a causa.. Conheço um ótimo, que ganhou uma causa para mim’. Contam situações mentirosas e assim amealham clientela”, conta Silvana, defensora pública há 15 anos e coordenadora do curso de direito da Fumec. 

As pessoas que se deixam convencer pelos toureiros, de modo geral, são de classes econômicas mais baixas e de pouca instrução formal, constata Silvana. “São pessoas humildes, muitas não têm noção de que podem procurar a defensoria pública, não sabem os requisitos para alguém exercer a advocacia”, constata. A aparência dos falsos advogados ajuda a tornar a encenação mais convincente. “Eles se vestem muito bem, falam bem, têm escritórios arrumados, geralmente com uma secretária. Têm conhecimento da área em que alegam atuar, pelo menos o suficiente para levar a pessoa na conversa”, descreve.

Muitos adquirem esse conhecimento sem nunca terem cursado direito. “Alguns trabalham em órgãos públicos, sabem os trâmites administrativos. Há casos, por exemplo, de despachantes previdenciários que se oferecem como advogados e cobram para conseguir a aposentadoria de alguém, o que prescinde da atuação de um advogado”, diz Silvana. Às vezes, os falsos profissionais são indicados até por servidores dos fóruns. “No judiciário, é comum que magistrados não confiram se o advogado é inscrito na OAB. Em uma audiência, não é hábito do juiz pedir a carteira do defensor”, afirma.

A procuradora geral de prerrogativas da OAB-MG, Cíntia Ribeiro de Freitas, reforça. “A gente vê a grande presença de toureiros nas portas dos fóruns, das delegacias. Muitas vezes os magistrados não exigem a apresentação da carteira da OAB. Isso é mais comum em audiência de conciliação, conduzidas por alunos de direito, que não fazem esse controle”, diz. Ela afirma que as denúncias encaminhadas ao MP têm cópias de documentos que comprovam o exercício ilegal da profissão. “Mandamos todas as provas que chegam a nossas mãos, inclusive contratos entre o falso advogado e o cliente. A OAB não pode fazer nada contra quem não é da ordem”, informa.

O Estado de Minas procurou o MP, mas o órgão informou, por meio da assessoria de imprensa, que o promotor responsável por averiguar as denúncias estava em reunião e não podia conceder entrevista. Reportagem publicada ontem revelou que no ano passado a OAB-MG enviou ao MP uma relação com 205 nomes de suspeitos, que incluem estudantes e pessoas com o registro cassado ou cancelado. O número é mais que o dobro dos 101 denunciados em 2012. O EM mostrou que ao menos parte dos denunciados continua atuando livremente. Clientes lesados acabam tendo ações anuladas ou até dinheiro roubado por falsos profissionais.

FIQUE ATENTO

Como se proteger de advogados sem formação

Advogado é apenas quem é aprovado no exame da OAB. Quem se forma em direito é bacharel e não pode advogar sem aprovação da entidade

Desconfie de honorários muito abaixo dos preços de mercado. Esse é um dos principais meios dos falsários conseguirem clientes

Consulte se o nome do advogado consta no site www.oabmg.org.br/consulta/default.aspx

 A carteira de advogado é vermelha e tem chip de segurança. A de estagiário é azul, com chip e prazo de validade

Desconfie de advogados que anunciam seus serviços ou fazem uso de panfletos. Isso constitui infração ético-disciplinar e pode ser indicativo de um falso profissional

Cuidado com advogados que prometem resultados rápidos. A agilidade do processo não depende só do advogado, mas também da Justiça e seus trâmites

Advogados devem assinar um contrato com honorários claros e fornecer nota fiscal

FONTE: OAB-MG

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/03/25/interna_gerais,511444/falsos-advogados-ficam-na-porta-das-cadeias-para-conseguir-clientes.shtml

segunda-feira, 24 de março de 2014

Anitta revela resultado de cirurgias plásticas

Cantora surpreendeu com novo visual, após plástica no nariz, seios e barriga


O novo look de Anitta foi finalmente revelado. A cantora, que passou por uma série de cirurgias plásticas recentemente, postou uma foto no Instagram que destaca principalmente o formato de seu nariz. A imagem foi feita antes de uma entrevista que ela concedeu ao Fantástico, na qual falou sobre os precedimentos estéticos, além do lançamento de seu novo DVD.

O resultado das intervenções chocou alguns internautas que a acompanham nas redes sociais. Muitos pedem para que ela volte a ser morena, e alguns afirmam que ela ficou parecida com a cantora Wanessa Camargo.

Durante a entrevista, Anitta afirmou que a plástica no nariz foi feita para consertar um problema criado por uma primeira cirurgia, que deixou a cavidade obstruída. Dessa forma, a voz anasalada, que era marca registrada da moça, também está diferente. Mas a cantora também aproveitou a oportunidade para melhorar o que era “estranhérrimo”, segundo ela mesma.

Anitta já havia aparecido em público na semana passada, durante a premiação 'Os melhores do ano', do 'Domingão do Faustão'. Na ocasião ela ainda estava com curativos, mas fez questão de comparecer à cerimônia para receber o prêmio de Melhor Música do Ano. Depois da aparição, a artista esclareceu o que a levou a fazer as cirurgias (leia no desabafo feito pelo Instagram, abaixo). Além do nariz, Anitta reduziu os seios e fez lipo.

"PRECISO DESABAFAR! Olha...Eu não tenho palavras pra descrever o que sinto hoje. Primeiro, quero explicar tudinho para os meus fãs que gostam e se preocupam comigo. Há dois anos eu fiz uma cirurgia de redução de seios e correção do nariz (não, eu não aumentei...Eu reduzi rs). Infelizmente, nem toda operação é um sucesso. Meu nariz foi obstruído de um lado(o que causava minha voz "fanha") e os seios cresceram muitos números a mais nesse tempo. Há alguns meses vinha sofrendo de dores na coluna por conta do peso da mama, o que me atrapalhava demais nos shows(quem tem esse problema sabe bem do que estou falando), mas estávamos esperando ter tempo de fazer as devidas correções.

Me preparei por meses e marquei férias pra isso, me cuidar (e, óbvio, aproveitar pra ajeitar aquele nariz estranhérrimo que eu tinha porque eu não estou morta, né kkk). E isso é super normal...não existe tabu. Toooodo mundo faz (não pensem que não rs). A diferença é que algumas pessoas assumem, outras não rs. Enfim... Eu não tenho papas na língua mesmo e não vejo problema nenhum em dizer.

Graças a Deus encontrei médicos maravilhosos que corrigiram meus problemas e agora me sinto muito mais leve, saudável e bonita. Mas no meio disso tudo apareceu a premiação. Eu sabia que não poderia mais desmarcar a cirurgia ou continuaria mais um ano penando com dor na coluna e postura errada até ter tempo pra isso de novo. Ao mesmo tempo acompanhei meus fãs votando enlouquecidos pra que eu ganhasse esse prêmio hoje. Eu tinha certeza, pelo amor que sinto por eles e pela dedicação que eles têm por mim, que eles estariam todos em frente à tv me esperando ansiosos pra talvez me verem recebendo o presente que eles me deram. E não podia falhar. Tudo foi feito com muita segurança..

Algumas limitações, mas muito acompanhamento de uma equipe de médicos que eu indico pro mundo inteiro por que nunca vi coisa igual.... Dr. Ana, dr. Léo sabiam o quanto eu queria retribuir esse carinho hoje mas também tinham muita responsabilidade. Me cuidaram desde a cirurgia até agora pra que eu pudesse estar lá agradecendo a vocês com toda a segurança do mundo. E assim aconteceu. Eu disse a eles que não me importava de ir feia, nem limitada, nem enfaixada, nem com gesso na cara...(Contanto que sem riscos a saúde...) Porque isso não era o que estava me importando hoje. O que estava me importando era o pensamento de saber que pela primeira vez na vida eu estaria do lado de pessoas que eu sempre admirei e acompanhei desde que comecei...mas dessa vez concorrendo.

Óbvio que eu não esperava ganhar de ninguém ...Mas só de concorrer, de estar ali, com 20 anos, depois de tudo que lutei, que conquistei.. Foi a maior felicidade. Passou um filme na minha cabeça, de todas as dificuldades que já passei na vida, pra hoje olhar pra trás e rir de tudo ...Ver com bom humor e felicidade a recompensa que Deus me deu por ter sido forte e não ter desistido (e olha que sobrou foi coisa pra tentar me fazer desistir). Hoje, me sinto vitoriosa por ser tudo que sou pra minha família e meus fãs...Há um ano, eu nem imaginava competir, quanto mais ganhar...sim, isso hoje foi MUITO pra mim, eu vim do nada...Não tinha nada.

Então não, eu não to neeeeeeem aí que estava com tampão no nariz...Não eu não estava neeeeem aí que eu estava sem me mexer hahaha ...Eu estou aí que meus fãs são os melhores do mundo! Que eu concorri ao lado da mulher que eu mais admiro profissionalmente nesse Brasil. Que eu lutei, luto, e faço tudo isso pra ver minha família feliz e meus fãs. Que eu consegui ir lá é viver isso tudo...Bem contida, SEM DOR, mas consegui. Obrigada Brasil por tudo que me ajudaram a conquistar...E vem muito mais música por aí...Esse foi meu primeiro ano...tenho 20 anos e nem acredito que já cheguei até aqui...esse ano escrevi e cantamos juntos "meiga e abusada", "show das poderosas", "Zen", "menina má", "não para".... E não pretendo deixar vocês livres de mim nos próximos anos... Amo vocês..Obrigada todos ...Obrigada Rede Globo, Faustão...Todos"

Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/mexerico/2014/03/24/noticia_mexerico,152872/anitta-revela-resultado-de-cirurgias-plasticas-confira.shtml

Malásia confirma que objetos encontrados são de avião desaparecido

O primeiro ministro da Malásia anunciou nesta segunda-feira que novos objetos encontrados ao sul do Oceano Índico são do Boeing desaparecido e diz que não há sobreviventes da queda.

Equipes de busca da Austrália estão fazendo buscas por destroços a 2.500 quilômetros da costa do país. Nenhuma informação sobre o que motivou a queda da aeronave foi dada pelo governo da Malásia. 

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/03/24/interna_internacional,511164/primeiro-ministro-da-malasia-ministro-que-objetos-encontrados-sao-do-aviao-desaparecido.shtml

Vigilância Sanitária alerta sobre comida fora de casa em BH

A interdição de dois estabelecimentos do ramo alimentício chamou a atenção dos belos-horizontinos nos últimos 15 dias. Tradicionais e localizadas em áreas nobres da cidade, a padaria Vianney, no bairro Funcionários, região central, e a churrascaria Raja Grill, no São Bento, zona Sul, foram denunciadas às autoridades por consumidores que desconfiaram do descumprimento de normas sanitárias.

O cliente é essencial na descoberta de irregularidades, afirma Maria Tereza Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). “É um verdadeiro termômetro, pois está continuamente vigiando”, observa. No ano passado, houve 41.415 vistorias em estabelecimentos na cidade, como restaurantes, salões de beleza, clínicas médicas, hotéis e bares. Trezentos e vinte e cinco foram interditados.

A maioria dos locais visitados são casas que vendem comida. As irregularidades mais comuns, segundo os fiscais, são acondicionamento inadequado de alimentos, presença de insetos e roedores, sujeira na cozinha, bancadas e banheiros, reaproveitamento de sobras, falta de ventilação adequada, balcão sem proteção, infraestrutura malconservada e produtos com validade vencida.

Boca no trombone

Mesmo agindo a partir de um cronograma de fiscalização, Maria Tereza Oliveira quer que a população denuncie as irregularidades encontradas nas casas comerciais.

“Cheque se o estabelecimento tem alvará da Vigilância Sanitária, e se o documento está em local visível. Verifique também se o ambiente está limpo e organizado, os alimentos expostos, protegidos, e se apresentam cheiro e cor característicos”, orienta.

Para o infectologista Carlos Starling, o cliente deve dar preferência a estabelecimentos cuja cozinha esteja à vista. “Não garante a inexistência de problemas, mas já é um indício de que o restaurante é idôneo”.

Funcionários que manipulam alimentos devem usar gorros e luvas para esse fim. “Mas se for um local com baratas e ratos, o melhor é ir embora e denunciar, pois a situação é caótica”, diz Starling.

Denúncias podem ser feitas pelo telefone 156 ou pela internet, no site da Prefeitura de BH.

Alimento impróprio pode até matar

Má conservação, manipulação com pouca higiene e armazenamento de alimentos em temperaturas inadequadas podem causar doenças e até matar.

A gastroenterite é uma das patologias mais comuns. A infecção aguda acomete o estômago e o intestino, provocando vômito e diarreia.

“Crianças e idosos são mais vulneráveis, assim como pessoas portadoras de doenças imunossupressoras, como diabetes. A evolução pode levar à morte”, alerta o infectologista Carlos Starling.

BACTÉRIAS

No calor, é fundamental prestar atenção nas condições de armazenamento da comida, principalmente nas câmaras frias de supermercados e restaurantes.

“Dias mais quentes influenciam na proliferação mais rápida de bactérias em alimentos”, explica o médico.

Nesses casos, o consumidor deve ficar de olho no termômetro. Pratos quentes devem ser mantidos a uma temperatura superior a 60°C. Já os frios, abaixo de 8°C.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/vigilancia-sanitaria-alerta-sobre-comida-fora-de-casa-em-bh-1.228974

A água ficou mais longe para o senhor Aristides

Acostumado com água farta e limpa em sua casa desde que nasceu, em 1925, o lavrador Aristides José dos Santos não esperava que aos 88 anos tivesse dificuldade para conseguir até mesmo o que beber


Acostumado com água farta e limpa em sua casa desde que nasceu, em 1925, o lavrador Aristides José dos Santos não esperava que aos 88 anos tivesse dificuldade para conseguir até mesmo o que beber. O líquido, que antes corria pela propriedade situada em João Antônio, pequeno povoado de São Domingos do Prata, na região Central de Minas Gerais, secou depois que a obra do mineroduto Minas-Rio começou no terreno vizinho. Foram 41 dias sem água nenhuma, em meados do ano passado, até que uma intervenção de órgãos ambientais fez com que a empresa responsável pela obra instalasse uma caixa d’água no quintal da pequena casa.
Nos dias de seca, Aristides e a mulher, Maria Elisa dos Santos, 78, caminhavam cerca de meia hora até conseguir água na comunidade vizinha. O casal cuidava ainda de uma irmã de Aristides, de 94 anos, que faleceu pouco depois. “Ela tinha que tomar dois banhos por dia”, lembra Maria. Mesmo com a caixa d’água, o problema não foi solucionado. “A água da caixa é quente e não é muito limpa, encarde as roupas”, conta Maria.

A solução seria usar água mineral para beber, mas aAnglo mandou sete galões, também em meados do ano passado, com 20 litros cada, e não voltou mais. As embalagens vazias estão amontoadas na cozinha, e o casal de idosos continua encarando a jornada a pé e contando com a boa vontade de quem mora perto para ter água limpa e fresca para beber.

Sem forças para brigar com a multinacional, Aristides está conformado em passar os seus dias sem água potável em sua terra e espera apenas a justiça divina. “Desde criança, no tempo do meu pai e da minha mãe, eu estou acostumado com água limpa. Se essa firma soubesse que o poder de Deus é grande, não faria isso”, diz.

Inquérito. Os danos ambientais causados pelo empreendimento Minas-Rio na região de São Domingos do Prata podem ser alvo de inquérito civil movido pelo Ministério Público na cidade. O promotor Thiago Fernandes de Carvalho já se reuniu com os moradores e com o Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (Codema).

“Solicitei o envio da documentação e estou aguardando para instaurar o inquérito civil”, diz ele, que chegou à cidade em dezembro do ano passado. Segundo Carvalho, há poucas reclamações formais contra a obra, mas muitos indícios dos danos causados. No Codema, há duas pastas com relatórios técnicos de vistorias e relatos dos moradores, fruto de audiências públicas realizadas na cidade.

Fonte: http://www.otempo.com.br/cmlink/hotsites/especial-mineroduto/a-%C3%A1gua-ficou-mais-longe-para-o-senhor-aristides-1.812019

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cresce número de adolescentes que cometem crimes para ostentação

A partir de apurações de dois assassinatos atribuídos a adolescentes em BH, polícia chega a constatação. Foco são roupas de grife, carros, motos e celulares de última geração


Ter um carro e dirigir mesmo antes dos 18 anos, usar roupas de grife, impressionar mulheres e estar sempre em evidência. Esse é o código de conduta de adolescentes envolvidos na criminalidade que rejeitam trabalho e estudo para buscar nos roubos a saída mais rápida para manter um padrão de vida marcado pela ostentação. Tudo isso encorajado pela sensação de impunidade, já que eles acreditam que não serão castigados por seus atos e acabam construindo extensas fichas criminais. Segundo a polícia, essa situação ajuda a explicar o aumento no número de criminosos com até 17 anos levados às delegacias em Minas Gerais por roubo nos últimos três anos. Enquanto em 2011 mais de 1,8 mil jovens foram detidos por esse tipo de crime, no ano passado o número teve um salto de 60%, chegando a quase 3 mil detenções. 

Entre 2011 e 2013 também aumentou a proporção de menores de idade assaltando. Em 2011 o grupo representava 29,2% do total de presos, passando para 32% em 2012 e chegando a um terço no ano passado. A situação se repete nas tentativas de roubo (veja quadro). Em dois dos casos mais recentes, assaltos resultaram na morte do universitário Matheus Salviano Botelho, de 21 anos, assassinado em 7 de fevereiro no Bairro Gutierrez, e do funcionário da Câmara de BH Christiano D’Assunção Costa, de 34, morto em 28 de janeiro no Bairro Buritis, ambos na Região Oeste. O esclarecimento dos crimes, atribuídos a dois jovens de 17 anos, irmãos por parte de pai e com um histórico de exibição de carros e motos na região em que moravam, ligou o alerta para um comportamento que cada vez mais espalha medo entre a população. 

A investigação da Polícia Civil sobre os assassinatos de Matheus e Christiano acabou incriminando um grupo de jovens moradores da Região do Barreiro que ilustra bem o estilo de vida de parte dos infratores. Segundo a polícia, pelo menos nove jovens fazem dos roubos uma rotina diária. “Esses meninos acordam ao meio-dia, pegam seus carros e vão em busca de alguma chance. Ficam o dia inteiro nas ruas e assaltam conforme aparecem oportunidades”, afirma o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Homicídios Barreiro, responsável pelo inquérito que apurou o latrocínio que vitimou Christiano D’Assunção Costa. 
A equipe de investigadores encontrou na casa de G.F.S, de 17 anos, vários indícios que reforçam a acusação de uma vida de crimes ligada ao consumo: um carro com rodas esportivas, rebaixado e repleto de caixas de som, 16 pares de tênis de grife e quatro celulares. Na página pessoal de G. em uma rede social, o jovem aparece empinando uma motocicleta, apesar de não ter idade para ser habilitado. 

O delegado Wanderson Gomes, chefe da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil, onde correu o inquérito para apurar a morte do estudante Matheus Salviano, diz que o roubo para garantir condições patrimoniais de ostentação não é uma novidade, mas vem ganhando força graças ao padrão de consumo que os jovens querem exibir. “Eles querem ter o primeiro carro, conquistar primeiro as meninas, ter o melhor celular. Tudo isso contribui para a entrada no crime”, diz. 

As investigações apontaram que o jovem L.H.P.J, 17, irmão de G., foi o atirador que executou Matheus. Nos endereços de cada um, a Polícia Civil encontrou moradias de bom padrão, o que também descarta a relação de necessidade material com a entrada na criminalidade. O delegado chama a atenção ainda para a diferença entre os roubos e o tráfico de drogas, mesmo que ocorra a mistura dos dois crimes em muitas situações. “No roubo, o jovem com esse perfil consegue o que quer mais rápido e com mais independência. Já no tráfico ele não começa liderando, há toda uma hierarquia que tem que seguir”, completa. 

PADRÃO Para o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária da Polícia Civil, Jeferson Botelho Pereira, é importante destacar que o aumento dos números reflete a busca dos jovens por bens para manter um padrão de consumo, mas que também existe a presença de traficantes recrutando ladrões com menos de 18 anos para capitalizar o tráfico de drogas. Botelho acredita que a impunidade é a razão que alimenta esses crimes e contribui para a escalada da violência. “O jovem comete um crime, comete outro e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não cria instrumentos de punição. A lei precisa ser reformulada, para que o direito ajude a resolver a questão social”, defende ele.

A juíza titular da Vara Infracional da Infância e da Juventude de BH, Valéria da Silva Rodrigues concorda com a necessidade de revisão legal, mas discorda de que o fator ostentação esteja motivando crimes cometidos por menores de idade. Para ela, essa é uma forma de desviar a responsabilidade do próprio poder público. A juíza considera que o envolvimento com a violência passa pelo fato de 99% dos adolescentes apreendidos estarem fora da escola, não terem perspectivas, educação, formação e alternativas, por falha das famílias e do Estado. 
“Não temos políticas eficazes para acolher essa demanda e, por isso, eles serão acolhidos pela criminalidade”, afirma. “Ninguém quer ter algo pelo esforço. E isso é reflexo do modo de ser do brasileiro, que quer o mais fácil. Esses meninos estão brutalizados, porque estão soltos na vida. É uma terra sem lei. 

É preciso rever o papel do Estado, porque esses adolescentes estão totalmente sem limites, banalizando a violência”, diz a magistrada.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/03/21/interna_gerais,510290/cresce-numero-de-adolescentes-que-cometem-crimes-para-ostentacao.shtml

quinta-feira, 20 de março de 2014

Interesse na grama do vizinho

Cobiçar a mulher do próximo é condenável. Partir pra cima é pior ainda. Você mantém a ética no seu círculo social?

“Mulher de amigo meu pra mim é homem”, essa frase popular nem sempre é respeitada. O que fazer quando existe interesse entre você e a ex ou a namorada de um amigo? Será que nem uma grande amizade é capaz de controlar o tesão? Avalie os itens para ver se você é um cara que preza pela ética. 

1 Respeite as regras do seu grupo
Os valores mudam muito de um grupo para o outro. Em um ninguém pode encostar na ex de um amigo, mas em outro pode não existir problemas com isso. Isso vai variar também conforme a história de cada um. Às vezes não precisa nem estar em um relacionamento. Se um do grupo está investindo em uma menina, o outro não pode interferir. Por outro lado, há grupos que acabam competindo entre si para ver quem vai conseguir a gata. Respeite as regras do seu grupo para não correr o risco de perder as amizades e de ser classificado como "fura olho".

2 Não faça nada escondido
As mulheres também acabam não contribuindo com a situação. Ela sabe que você é o melhor amigo do ex dela e mesmo assim vai dar em cima de você. Talvez por interesse próprio ou só para provocar ele. Não caia nessa cilada! Se você não resistir a tentação e fizer algo escondido poderá se arrepender amargamente por um breve momento de prazer. Cedo ou tarde seu amigo vai ficar sabendo e ai terá que se resolver com ele. Grande parte das brigas entre amigos têm as mulheres como motivo.

3 Se quiser investir, espere!
Pode acontecer de você gostar realmente da ex dele, mas se tem o mínimo de bom senso, não faça nada logo após o término do namoro. Dê um tempo para a poeira baixar, principalmente se todos frequentam os mesmos lugares. Ir com muita sede ao pote dá a sensação de que você sempre desejou a garota, ignorando o compromisso dela com seu amigo. Pior ainda, todos irão achar que estava torcendo pelo término do relacionamento dos dois. Por mais que isso seja verdade, lembre-se da ética.

4 Consulte o amigo
O ideal seria abrir o jogo com ele e revelar seu interesse antes de qualquer coisa, mas se você não resistiu e já partiu pro ataque, seja o primeiro a contar. Além de traíra, você pode ser julgado como covarde e fura olho pela atitude.

5 Seja consciente
A confiança quando se perde dificilmente voltará a ser a mesma. Tenha em mente que se fizer besteira poderá comprometer para sempre a amizade. Nesse caso tem que ver se a mulher realmente vale a pena porque o amigo esteve sempre ali e se ela te chutar serão só vocês dois novamente.

6 Inverta os papeis
Se você terminou seu namoro, não vá dar em cima da melhor amiga dela. O primeiro comentário entre o grupo de amigas vai ser que você quis provocar a ex, e isso caracteriza você como um cara infantil e vingativo.

7 Aqui se faz, aqui se paga
A lei do universo é implacável e pode até demorar, mas o que você faz de errado com alguém, inevitavelmente vai voltar pra você. Esteja preparado para aguentar as consequência. Se colocar no lugar do outro é um ótimo exercício. 

Fonte: http://www.areah.com.br/Vibe/%C3%89tica/materia/72602/1/pagina_1/materia.aspx?key=uai

Esquerda ou Direita?? Qual o melhor caminho?

  Dizem que tudo ou quase tudo tem dois lados, e na vida política de uma nação não seria diferente, sendo que cada país, cada continente t...