segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Hilda Furacão morre aos 83 anos

Prostituta que inspirou livro de Roberto Drummond e minissérie da Globo foi casada com jogador que passou pelo Atlético, São Paulo e clubes do exterior

Hilda Maia Valentim, a Hilda Furacão, personagem que fez história em Belo Horizonte na década de 1950, morreu nesta segunda-feira (29), no asilo público em que vivia, em Buenos Aires, na Argentina. Fonte de inspiração para o personagem de Roberto Drummond e a minissérie produzida pela Rede Globo em 1998, ela tinha 83 anos. 

O Lar de Idosos Guillermo Rawson confirmou à reportagem de O TEMPO que Hilda morreu nesta segunda-feira, mas não informou a causa da morte. "Ela já vinha tendo algumas complicações de saúde. Agora, estamos analisando como vamos fazer para providenciar o enterro", disse uma assistente social do asilo, que é público e destinado a pessoas pobres.

Nascida em Recife (PE), Hilda foi com a família para Belo Horizonte ainda criança. Na juventude, tornou-se famosa e era conhecida como a prostituta Hilda Furacão. Foi na zona boêmia da capital mineira, especialmente no Hotel Maravilhoso, na rua Gaicurus, no centro da cidade, que conheceu o jogador de futebol Paulo Valentim, então no Atlético, e que também jogou no Boca Juniors, no São Paulo e no Atlante, no México. Eles se casaram no fim da década de 1950, quando Hilda Maia acrescentou o sobrenome Valentim. 

A decadência do atleta teria vindo por causa do vício em álcool e jogo. No México, Hilda e Paulo Valentim já estariam pobres no início da década de 1970. Ela trabalharia como faxineira, costureira e babá para sustentar a família. Paulo Valentim morreu em 1984, quando Hilda passou a viver com o filho. Mas ela perdeu também o filho, em 2013. Sem família, foi para o asilo depois de seis meses internada em um hospital por causa de uma queda. Em entrevista ao "Fantástico" em agosto deste ano, ela contou do amor pelo marido, das histórias da boemia, dos fazendeiros que a pediram em casamento e deu uma justificativa para o apelido Furacão: "Eu era brava".

Hilda Maia Valentim só foi associada à personagem mítica recentemente, mas desde a década de 1990 já se sabia que ela era real. Na época, o escritor mineiro Roberto Drummond revelou que a personagem de seu livro tinha uma inspiração de carne e osso. "Hilda existiu. Mas ela foi de tal forma mitificada e mistificada que se transformou num boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso. O livro é contato através desse boato", disse à época. 

Fonte: http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/hilda-furac%C3%A3o-morre-aos-83-anos-em-asilo-para-pobres-em-buenos-aires-1.966797

Filhote de gorila nascido no Zoo de BH vai se chamar Jahari

O nome Jahari foi escolhido em votação pela internet. O filhote, juntamente com o outro gorilinha Sawidi, começa uma nova fase de independeência

O segundo filhote de gorila nascido no Zoológico de Belo Horizonte vai se chamar Jahari. O público escolheu o nome, de origem africana, por meio de votação na internet. O bebê gorila é filho de Imbi com o macho Leon. De acordo com a Fundação Zoo-Botânica, o nome campeão, que significa jovem forte e poderoso, contabilizou 2.168 votos, 42% do total. Em segundo lugar ficou o nome Ayo (felicidade), com 39%, e em terceiro, Bakari, com 18% dos votos.

A escolha do nome vem para fechar uma polêmica. O Ministério Público de Minas Gerais recomendou que a Prefeitura de BH suspendesse a votação porque os nomes africanos poderiam remeter a racismo. A promotoria foi acionada pelo Instituto de Inovação Social e Diversidade Cultural (Insod). 

Para a ONG, a proposta pode trazer danos ao vincular o macaco, um dos ícones históricos do racismo, à cultura negra. A entidade alegou que os nomes escolhidos são usados como sobrenomes na África, e isso pode favorecer o racismo e o bulliyng, em caso de crianças. A votação chegou a ser suspensa temporariamente, no entanto, a Procuradoria Municipal analisou a recomendação e decidiu manter a eleição, que agora já está concluída. 

O nome do primeiro filhote, de Leon com a fêmea Lou Lou, também foi escolhido por votação. O pequeno se chama Sawidi, que significa querido e amado em tupi-guarani.

Nova fase

De acordo a Fundação Zoo-Botânica, os dois filhotes deram início a uma fase de “pequena independência”. Nos primeiros meses de vida, eles ficam agarrados ao colo da mãe. Sawidi nasceu no dia 5 de agosto e Jahari em 10 de setembro, por isso agora eles começam a firmar o corpo sobre as quatro patas como se fossem “engatinhar”.

Embora permaneçam ainda junto às mães, os pequenos já conseguem variar as posições em que se agarram a elas. Nessa etapa de desevolvimento, o pai Leon tem se mostrado atencioso e amoroso. Sempre que possível carrega um dos filhotinhos pelo recinto para um banho de sol.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/12/29/interna_gerais,603276/segundo-filhote-de-gorila-nascido-no-zoologico-de-bh-vai-se-chamar-jahari.shtml

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