terça-feira, 29 de maio de 2018

Infelizmente o Temer não sair, a não ser que...




Não é de hoje que o país atravessa uma das piores crises institucionais senão for um dos piores governos da sua historia. Agora, se este governo é legitimo ou não como muito se discute, não vem ao acaso desta manifestação, porém,  por onde caminhamos vemos a celebre frase “FORA TEMER”.
Talvez a população tivesse alguma esperança de que a historia se repetisse, ou seja, no impeachment de Collor, o seu vice Itamar Franco assumiu o poder e em dois anos conseguir estabilizar a economia com a criação do plano real e assim devolver parte da tranqüilidade a população.
Infelizmente o raio não caiu duas vezes no mesmo lugar e estamos à mercê de um governo impopular e cruel com sua gente, pois desde que o distinto presidente assumiu o cargo, houve ate certo fôlego na economia, porém ao mesmo viés vieram os aumentos acachapantes dos impostos e taxas tributárias atingindo-nos em cheio. Afinal que recuperação econômica é essa? Ou seja, querem sair da tal crise depenando toda a população? É evidente que temos de pagar impostos e taxas sim, afinal de contas são estes recursos que “dizem a lenda” que deverá voltar à população em forma de serviços públicos, só não ouso, infelizmente, aqui a falar em qualidade do serviço público.  

Sabe por quê?
Pois a partir desta data, ou seja, 29 de maio de 2018 faltam 216 dias para o ano terminar, e se a esperança é do Temer sair por meio de impeachment, infelizmente não haverá tempo, por que: em primeiro lugar o presidente da Câmara dos Deputados precisa aceitar a denuncia, posteriormente será preciso à formação de uma comissão especial, e o presidente notificado, onde o mesmo terá 10 sessões para se defender e a comissão 5 sessões para redigir o relatório, analisar e decidir se aprova ou arquiva o processo que terão 48 horas para publicar o parecer. Caso aprove precisará de que a maioria dos deputados, ou seja, dois terços, o que equivale a 342 deputados aprove, e se aprovar o presidente deverá ser afastado por 180 dias para se defender e o processo será levado ao senado para o julgamento do processo, sendo que somente o presidente será processado caso dois terços dos senadores, ou seja, o numero de 54 votarem a favor. Após, caso aprovado, haverá a sessão que é presidida pelo presidente do STF. Se absolvido, o presidente volta, caso condenado, é afastado. E neste caso, se houvesse o impeachment de Michel Temer e de acordo com a legislação, haveria uma eleição indireta para a escolha do novo presidente, pois o mandato esta nos dois anos finais para novas eleições, conforme a lei.
Pois bem, diante esse cenário quanto tempo levaria todo este processo para tirar o atual presidente? A única esperança seria a renuncia, mas sabemos que isto não vai acontecer, infelizmente.
O que precisamos mesmo é nos preparar, pesquisar, discutir para escolher um novo presidente e principalmente bons parlamentares que poderá dar novo sangue ao país. Porque não adianta escolher um executivo bem intencionado e ter um parlamento ruim e que impedirá o progresso.
E é claro que muitos dirão que não há jeito para a política, porem alguém arrisca dizer e explicar qual outra forma de se governar?

Marcelo Passos




segunda-feira, 28 de maio de 2018

Carga bastante pesada




Vivemos dias bastante difíceis e instáveis no país por conta da greve dos caminhoneiros.
Certamente é um movimento legitimo e que foi abraçado com interesse pela maioria do povo brasileiro que não suporta mais esse massacre governamental contra a população. Como mais uma vez fica provado que o poder de uma nação emana do povo e que tem a forca em suas mãos, e sabendo usa-la de forma ordeira, pacifica e inteligente pode-se alcançar as melhorias de que tanto necessitamos.
E, no entanto, essa greve elucidou um fator bastante importante e também preocupante em questão ao desenvolvimento econômico, ou seja, a dependência restrita do transporte rodoviário do combustível não renovável, como é o caso do diesel. E ao adentrarmos nos estudos da economia mundial, vemos que muitos países além de contar com o apoio rodoviário, há o forte incentivo aos transportes ferroviários, seja no transporte de passageiros tão quanto no transporte de cargas, algo que no Brasil perdeu-se consideravelmente o apoio e investimento.
E este caos instalado no país indica a necessidade de haver uma alternativa eficaz para que o país não pare e o que diminuiria nos encargos de muitas mercadorias essenciais, favorecendo assim a economia interna a favor dos brasileiros que hoje clama por serviços públicos de qualidade.
Entretanto, ainda há como mudar essa realidade, ou seja, investir e incentivar o transporte ferroviário no Brasil, mas para isto é necessário ter no poder aquele ou aquela que realmente se preocupa com o país e que não esteja refém das grandes indústrias automobilísticas que são responsáveis pela falecia dos trens.

Marcelo Passos


domingo, 13 de maio de 2018

A cara de pau da CBTU em Belo Horizonte




O aumento do valor das passagens de metrô em Belo Horizonte de certo é muito abusivo pelo pouco que este transporte oferece.
Os serviços são muito ruins, pois há linhas que atendem algumas regiões, porém não é utilitária a toda cidade; as estações muito mal conservadas e não oferece recursos ou conforto, não há banheiros suficientes e são raras as estações que tem e a maioria está interditada; não há a acessibilidade digna e adequada para quem precisa se locomover, os portadores de necessidades especiais têm que depender da boa vontade popular se quiserem usar o metrô, porque dos funcionários não ajudam a estes que necessitam; os vagões não há ventilação adequada, não há ar condicionado; não há segurança física suficiente nas estações, e enfim, que justificativa há para haver este aumento? Bom, se alguém ou algum órgão contesta essas afirmativas, duas ou uma não usa o transporte ou não é morador daqui, pois basta ir a qualquer estação para comprovar tudo isso e muito mais.  E sem contar essa novela interminável da ampliação do metrô (...)

Marcello Passos

Esquerda ou Direita?? Qual o melhor caminho?

  Dizem que tudo ou quase tudo tem dois lados, e na vida política de uma nação não seria diferente, sendo que cada país, cada continente t...