sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O senador Aécio Neves está correto ao criticar a diplomacia brasileira: “Brasil atrapalha a luta por democracia na Síria', diz opositor


O senador Aécio Neves, no artigo “Ética e Barbárie”, publicado na Folha de S. Paulo (05/12), está correto ao denunciar o alinhamento do governo brasileiro, comandado pelo PT, a ditadores e tiranetes que matam e torturam os seus compatriotas. Aliás, a postura do governo brasileiro em “administrar” o diálogo com tiranos sanguinários também é criticada mundo afora.

Nesta quinta-feira, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que são os próprios opositores ao ditador da Síria Bashar Assad que criticam o comportamento do Brasil que insiste no diálogo com o tirano, responsável pela morte de milhares de opositores nos últimos meses, sendo centenas delas de crianças. Para os sírios, o governo do PT atrapalha a luta pela democracia em seu país e dá fôlego ao ditador para continuar a matar inocentes.

A diplomacia brasileira está "desinformada" sobre a repressão na Síria e cria "sérios obstáculos" ao insistir na necessidade de manter um canal de diálogo com o presidente da Síria, Bashar Assad, diz Burhan Ghalioun, presidente do Conselho Nacional de Transição da Síria - grupo que tenta reunir a oposição ao regime e começa a ser considerado o principal interlocutor de governos como o dos EUA ou da França.

Nesta semana, Ghalioun esteve reunido com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um encontro em Genebra. Acadêmico da Sorbonne, ele falou com exclusividade ao Estado após esse primeiro contato com Hillary e disse que a única solução que a oposição aceitaria seria agora a saída de Assad do poder. "Não aceitaremos nada menos que isso", declarou.

Ghalioun ainda defendeu a decisão de armar a oposição e apontou para uma "longa guerra civil" que só teria fim quando Assad deixar o país.

Nenhum comentário:

Esquerda ou Direita?? Qual o melhor caminho?

  Dizem que tudo ou quase tudo tem dois lados, e na vida política de uma nação não seria diferente, sendo que cada país, cada continente t...