sábado, 24 de fevereiro de 2018

Novas eleições e velhas práticas




Em pouco mais de dois anos aconteceu às eleições municipais em todo Brasil, os eleitores foram às urnas e confiou o seu voto em um determinado candidato na esperança de soluções para os diversos problemas de suas cidades. E agora as vésperas de novas eleições já têm prefeito e vereador que quase nada fizeram por sua cidade já querendo “abandonar o barco” e alçar os seus vôos pessoais e o mais interessante que muitos destes adotaram o famigerado slogan da “nova política”.
Acredito que quando o cidadão escolhe um candidato a um determinado cargo deposita nele e no seu discurso a escolha do seu voto para que algo de bom possa ser feito para a sua comunidade, e espera que este cumpra integralmente o seu mandato. De certo que há a previsão constitucional em que o pleiteante, tendo a compatibilidade legal, pode ser candidato, mesmo ocupando um cargo e mesmo que tenha de descompatibilizar. Agora essa pratica que muitos políticos adotam e que faz do seu mandato um trampolim para vôos pessoais e maiores ainda no exercício do seu cargo traz uma grande insegurança ao país, pois essa mudança traz insatisfação ao leitor, pois tem o sentimento do seu voto desperdiçado.
Deveria a lei ser mais enérgica e exigir que aquele eleito, seja no primeiro ou segundo mandato não se candidatarem as eleições seguintes em pleno exercício do seu pleito, mesmo que renunciasse. E o mais sensato seria este terminar integralmente o seu mandato e após poder se candidatar a outros cargos. É o mais justo.

Marcelo Passos

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Leilão dos candidatos




Está aberto o balcão de especulação dos candidatos a presidência da república, governadores e senadores e deputados. Quem será quem? Qual o melhor nome?  Quais partidos se coligarão para vencer as eleições com maior facilidade e, quanto tempo de rádio e televisão terá para isso? Como será a captação dos recursos? Vamos à reeleição, ou melhor, vamos concorrer a outro cargo mais fácil para se eleger e manter os privilégios e as imunidades? Qual o melhor marqueteiro? Qual o melhor discurso que o povo quer ouvir? Vamos insistir no slogan da “nova política”? E vamos ficar atentos aos adversários e esperar um deslize para criticá-lo e usar contra, pois quero o poder e sou muito perfeito, não erro e me engano, Eu sou o melhor candidato, assinado O POLÍTICO.

E nisso tudo, onde esta o interesse do e pelo povo?

O tempo passa, o tempo voa, mas a especulação continua a mesma (...). Vamos ficar atentos que estão querendo nos empurrar um salvador da pátria, mas tenhamos cuidado com os discursos inflamados e muito bom de ouvir. Pesquisemos tudo a fundo, não nos deixemos cair na tentação dos velhos lobos revestidos em pele de cordeiro.

Marcelo Passos

“Não sou contra político e sim contra o mau político.”

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Menoridade penal. Quanta polêmica.



Não é de hoje que a maioridade penal é discutida na sociedade por conta do aumento dos ditos “menores” no mundo do crime. E a cada dia presenciamos o quanto este grupo de delinquentes está assíduo nas comunidades espalhadas pelo Brasil e que, amparado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente abusam de um direito em que a sensação de impunidade os faz livres para cometer os mais diversos crimes.
De certo que especialistas de diversas áreas têm opiniões contrárias quanto a este tema. Mas e do ponto de vista pratico, há alguma diferença em um adolescente de 16 anos e o outro, considerado adulto de 18 anos cometerem um determinado crime em relação a sua convicção moral e mesmo ao impacto na sua vida em caso de uma possível restrição de sua liberdade? Qual é o fenômeno de uma pessoa de 16 anos não responder por um crime e outra de 18 anos responder em relação aos seus atos? 
Certamente até mesmo uma criança sabe quando faz alguma coisa errada, e porque essa resistência social em abrir uma discussão e até mesmo cobrar deste menor a responsabilidade por seus atos. E porque a vitima e a sua família podem ficar sozinhos com todo o prejuízo material e principalmente psicológico?
Evidente que o sistema carcerário do nosso país é muito questionável e até mesmo um método falido. E uma penitenciaria existe para se cumprir pena, mas o lado social é fundamental para a modelagem de uma pessoa. E claro, desde que este também tenha o interesse de mudar, pois quando uma pessoa quer permanecer no erro não há nada a ser feito, mas nem por isso o cidadão de bem tem que sofrer com a vontade criminosa de um delinquente independente da sua idade. E o Estado tem a sua responsabilidade objetiva sim, pois além do detendo esta sob a sua proteção, os direitos fundamentais é um dever estatal para com a sociedade independente de qualquer situação.  
E a elaboração de uma determinada lei geralmente obedece o momento social que uma sociedade atravessa naquele momento. Porém os tempos mudam, assim como a personalidade do individuo e, por incrível que pareça até o mal se aperfeiçoa, mas quando a lei perde a sua força na aplicabilidade quanto as suas prerrogativas e a sociedade começa a sofrer os efeitos da sua ineficácia é preciso haver uma discussão célere quanto ao momento em que a população clama por socorro.
As políticas sociais de um país são fundamentais para que este problema seja amenizado e até mesmo eliminado na sua raiz. E infelizmente não é desta forma que os governantes brasileiros pensam, pois preferem cuidar de assuntos de maior notoriedade publica de que cuidar das pessoas de forma efetiva. Por isto que vemos todo este caos social e ainda temos de discutir temas como este aqui apontado uma vez que se fosse à solução para resolver este mal que esta fora de controle.
E no atual momento que atravessa a sociedade, a menoridade penal serviria apenas para prender o elemento e após a sua pena, o que este terá a oferecer a sociedade? E essa arguição também se estende a qualquer outro detento independente da idade.
E a menoridade penal no Brasil hoje seria como um vazamento de água numa parede, ou seja, uns preferem apenas pintar, mas se não quebrá-la e estancar o vazamento, de que vai adiantar apenas pintá-la? Só porque dará muito trabalho? E não é preferível ter trabalho uma vez de que ficar remendando algo que já provou não ter eficácia alguma?
Isso tudo é a falta de interesse dos governos e suas instituições para com as pessoas.  


Marcelo Passos

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Protagonistas do Brasil



O mundo político anda bastante agitado, afinal temos eleições este ano e nada mais que comum toda essa movimentação. Troca de partido, carrossel das emendas parlamentares, afago aos prefeitos, afinal, os municípios é essencial nas eleições, pois o prefeito é a figura mais importante de sua cidade e de certa forma um influenciador e de onde que saem todos os votos.
Nada muda no contexto político de nosso país, sempre a mesma pratica.
E o povo já não está mais alienado como antes, desde que o “gigante” acordou não dormiu mais, apesar de ainda vermos muitas coisas ruins acontecendo pelo país, mas o cenário mudou e devemos continuar protagonistas desta mudança. Não podemos deixar o Brasil ao leu e vamos cuidar do que é nosso por direito.
Sou contra político? Não. Sou contra o mau político.
Entretanto não devemos cometer o erro de sermos inertes e cegos para a política, afinal de contas é pelas decisões destes homens que esta o rumo de uma nação.
E independente da forma de governo instalada em um Estado, seja império, democracia ou republica, são direções que formam o destino de uma nação. E não há outro meio para se comandar um país, e até mesmo a anarquia como muitos defendem, pois essa também precisaria de ter uma condução, senão viraria um caos. E o nosso país não tem preparo para este tipo de filosofia.
Nas eleições temos o direito de não votar em um candidato, como o direito de votar nulo ou branco em uma eleição. Mas isto não nos tira o direito de cobrar, exigir e participar da vida pública do país, como debatendo, conversando, estudando, lendo e enfim, há diversas formas de participar da vida pública do seu país sem pertencer a um partido político e ou mesmo ter um nome como referencia. Afinal os políticos são eleitos para comandar a administração em favor do bem comum. Mas isto não acontece no Brasil. E lamentavelmente é verdade, há muito tempo vemos o país afundado em uma crise profunda, não somente econômica, mas de direitos fundamentais como a vida, a saúde, a segurança, o saneamento, e enfim, a crise é muito mais profunda que a falta de dinheiro. E devemos acreditar e esperar sempre pelo melhor. É difícil? É. mas não podemos perder as esperanças.
Marcelo Passos



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O Temer não vai sair.



Primeiramente antes de iniciar a dissertação quero reafirmar que este blog e conseqüentemente o seu redator não faz apologia a nenhuma sigla, nomes e afins. Por isto o que estará exposto não segue nenhuma tendência, mas sim uma manifestação legitima.

Há muito tempo o país vem enfrentando uma grave crise institucional e política e que se agravou nos últimos anos. Desde a última eleição presidencial, que talvez fora uma das mais tensas e complexas de sua historia, mostrou um país completamente dividido, pelo menos foi o que mostrou as estatísticas da eleição. Pois bem, não sabemos se é bom ou ruim, pelo menos podemos sentir a dimensão da insegurança que estes candidatos passam a população. E não há o que falar quem seja melhor ou pior, o povo quer uma solução.
E independente dos nomes colocados ao pleito, a esperança nunca morre, afinal temos de torcer para que alguém faça algo de útil à nação. E nestes últimos tempos vimos algo talvez inédito em nossa história, onde desde o inicio desta chapa Dilma/Temer que o país desandou por completo. Estamos sem direção em um declive acentuado e sem freios, anuncio de uma grande tragédia, como foi à crise econômica. Tiraram à condutora e deixaram o co-piloto, e o que mudou? Podemos considerar algum certo alivio, mas a tragédia ainda continua a rondar as casas dos brasileiros, pois não sabemos aonde vamos chegar, ou seja, se vamos colidir ou se vamos nos salvar. Agora, mesmo com tanto apelo espalhado pelo país pedindo Fora Temer, é o condutor que temos, e infelizmente ele não vai sair, a não ser que renuncie ou algo  aconteça que não possa mais dar prosseguimento a direção do país.
Estamos às vésperas de trocar o comando, por isto façamos uma profunda reflexão do que significa o nosso voto para que saibamos eleger alguém com melhor qualidade. E certamente muitos argüirão, mas quem? Eu também não sei dizer qual ou quem seria melhor, mas a experiência dos últimos anos nos faz ter maior responsabilidade, pois já sabemos que colocá-los é muito fácil, mas para tirá-los (...), só Deus sabe.
E mesmo diante a tantas incertezas e da possibilidade nula de Temer sair, continuemos a gritar por um país melhor e vamos exigir e ficar cada vez mais exigentes e atentos, não vamos da paz a eles enquanto não se voltarem com respeito e responsabilidade a sociedade, chega de sermos enganos.

Um abraço.

Marcelo Passos


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Intervenção militar: Será que precisava disso?



A intervenção militar no Rio de Janeiro é o retrato do descaso do poder público que há muito tempo tomou palco do desgoverno espalhado por todo país. E de tantos direitos fundamentais que o Estado tem a oferecer ao cidadão, todos eles perdeu a sua eficácia motivada pelos choques de interesses sórdidos e partidários e pelo poder a todo o custo.
E a situação atual, ou seja, esse descontrole da segurança pública não era para chegar ao ponto em que esta; e não apenas no Rio de Janeiro; se a prevenção fosse discutida e coloca em pratica há tempos nas esferas do poder. É claro que a violência zero é um sonho de todos nós, mas infelizmente não é assim, mas a busca por uma solução eficaz, isso sim é possível, mas para os mandatários os interesses pessoais são mais importantes do que o sentido principal dos cargos que ocupam. Preferem oferecem migalhas a população e tudo a seus aliados.
E essa intervenção militar no Rio de Janeiro não seria necessária se os governantes que já passaram e passam fossem mais sérios e comprometidos, mas não foi assim. Agora, se a situação chegou a este ponto, que sejam eficazes e competentes, e que não seja apenas fogo de palha e muito menos pretexto para enfraquecer outras instituições que são e estão sendo importantes para o Brasil.


Marcelo Passos

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Rouba, mas faz, é isso mesmo!?



Alguns adjetivos eleitos pela sociedade e que soa como normalidade é preocupante pelas razões que está por detrás. E um deles é, “o rouba, mas faz”. E essa qualidade é dada a muitos políticos tanto da esfera do executivo quanto legislativo, como uma justificativa a defender um determinado nome por conta dos interesses sórdidos.
E infelizmente este slogan não é privilegio de poucos, há muitos políticos adeptos a corrupção que levam a sério essa máxima, e por incrível que pareça, continuam sendo eleitos periodicamente por razões diversas, como pelo assistencialismo tão quanto pelo medo do coronelismo que ainda impera em muitas regiões do País.
Certamente muitos conhecem a passagem bíblica que diz que não pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. E lamentavelmente essa pratica de fazer pelo povo, mas embolsar quantias acontece ao longo de eras da historia humana, o que desde então tem afetado a vida das pessoas quanto à qualidade dos serviços essenciais a manutenção de uma vida mais digna, mas que esta em  franca falência principalmente no país.
E é uma pena que essa realidade esteja presente nos tempos contemporâneos, onde a tecnologia e a modernidade trouxeram maior acessibilidade à informação e até mesmo a formação do senso crítico entre as pessoas. E claro que essa situação não é somente culpa do povo que não busca informação, afinal os mandatários detentores do poder acabam dificultando o cidadão a ter acesso ao esclarecimento mais honesto e para que a população não forme livremente a sua opinião critica.
E nos últimos anos temos visto uma sociedade mais participativa e critica o que tem incomodado estes “poderosos” que estão tendo de mudar o discurso, com a dita “nova política”, onde devemos redobrar a atenção quanto ao que esta por traz desta neopolítica.
Infelizmente ainda estamos longe de um ideal, mas estamos a caminho, e quem sabe um dia poderemos ir às urnas com mais interesse e maior esperança.

Marcelo Passos

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Essa tal de liberdade !?



O nosso Brasil sempre foi marcado por muita recessão, domínios, excessos, golpes e enfim, o Brasil em mais de 500 anos de historia pós Cabral, sempre se viu refém de atos praticados por uma classe dita dominante que detém parte do poder econômico em detrimento a carência e as mazelas de uma sociedade .
O país já atravessou diversas formas de governo, mas ainda não encontrou um estilo ideal a favor dos brasileiros e seus agregados. Certamente todos têm uma preferência especifica, mas, qual a identidade melhor para o desenvolvimento de uma nação? A democracia de certo é a mais aceitável, desde que os seus princípios mais importantes sejam colocados em pratica. E ao contrario que vive a nossa pátria amada, a dita democracia a muito tempo cometido faltas graves e que tem afetado decisivamente a vida de todos por conta da libertinagem e da imoralidade instalada e praticada em todos os setores da sociedade brasileira.
A democracia representa a liberdade, mas claro com seus limites. E o que vemos há muito tempo são os excessos praticados. E essa preposição é vista pelo ódio que esta nos olhos das pessoas que não estão mais respeitando este princípio, ou seja, acabou o direito de pensarmos e expressarmos com liberdade aquilo que acreditamos. E ao invés de debater de forma sadia os temas contraditórios muitos preferem o embate sangrento.
Lembrando que a democracia não esta restrito apenas aos governantes, a nossa parte é primordial para que haja harmonia com todas as diferenças.

Marcelo Passos


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Que nova política é essa?



Muito tem se falado da nova política, talvez um discurso novo, moderno, publicitário e articulado para convencer e a agradar o eleitor a acreditar nas velhas e antigas promessas eleitoreiras em nome do poder a qualquer custo.
Na última eleição este slogan fora muito utilizado por candidatos, alguns obtiveram êxito e outros não. E com essa nova estratégica têm aparecido nomes conhecidos e anônimos no cenário político com discursos inflamados, agressivos, falando o que o povo quer ouvir como a esperança de dias melhores.
Agora, que nova política é essa? Seria um nome apolítico? Uma nova cara? A evidência de partidos até então considerados pequenos? E a velha pratica em que o executivo tem sempre que negociar com o legislativo a aprovação de medidas e leis que poderiam beneficiar e melhorar significativamente a vida da população? Basta ver as últimas negociações da presidência com o congresso nacional para a aprovação de algumas reformas e outras medidas em que as emendas parlamentares foram liberadas ao parque de diversões das negociatas eleitoreiras?
Infelizmente essa dita nova política ainda tem muito pouco a oferecer neste momento, muitas coisas precisam ser mudadas em nosso país a poder dizer que estamos mudando para melhor. Mas quem sabe das cinzas da tragédia política instalada em nosso país não esteja surgindo algo de bom para um futuro, mesmo que distante, mas eficaz? Mas vamos ficar mais espertos.
E é claro que realmente há muitos candidatos bem intencionados e que querem de fato fazer algo de bom a sua sociedade, mas fiquemos atentos, pois há aqueles lobos que se revestem em pele cordeiro.


Marcelo Passos

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Esta chegando...



Em alguns meses estaremos nos deslocando aos colégios eleitorais para a escolha de deputados federais estaduais e distritais, governadores, presidente da republica e dois senadores. É o exercício da “democracia” obrigatória.
E o que será que podemos esperar do nosso país quanto ao futuro político em meio a tantos escândalos, crises, ódio, descrença, corrupção e muitas outras incertezas? Pois são esses são os sintomas que oferece o Brasil.
Infelizmente não há outra forma de condução dos nossos interesses a não ser pela política governamental. Precisamos de lideres a representação popular para atender os anseios sociais, mas em meio a tanta imoralidade pública fica difícil confiar e escolher alguém. E nos últimos anos o Brasil tem sido marcado por muita desconfiança e escândalos de corrupção generalizada em todos os setores da sociedade.
O retalho das leis traz muitas incertezas na vida do cidadão, pois nunca se sabe até onde a lei define o que é certo ou errado, enquanto uns sofrem com o peso da balança outros desfrutam da sua leveza, sendo que crimes afins são julgados na mesma seara. Diz que a lei é para todos, será mesmo?
Embora as definições das penas aos homens públicos estejam na mão do judiciário, ou seja, eles que definem o rumo do parlamentar ou do executivo e até de membros do judiciário, cabe ao cidadão o julgamento maior, ou seja, não reelegendo os maus políticos. E se a lei traz incertezas neste caso, caberá o eleitor o crivo final, ou seja, negando o seu voto aquele que não honrou com o cargo confiado.
É claro que todos nós temos erros e acertos, não somos seres infalíveis, mas convenhamos, que a muitos erros que podem ser evitados, dentre eles o crime de corrupção.
O sentimento de muitos é pelo voto branco e nulo, o que já aconteceu de forma recorde na ultima eleição, afinal de contas a revolta popular é justa. Agora, é preciso ter uma atenção especial e responsável para com o processo eleitoral e político do país. Se você vota branco ou nulo, outros votarão em alguém. Lamentavelmente a negação do voto não é contabilizada para anular uma eleição, mas serve de filtro e alerta aos homens e mulheres do poder em que, para reconquistar o eleitor estes deverão mostrar um serviço possível e eficaz, caso contrario a rejeição continuará.
Pois bem, vamos fazer a nossa parte e ter uma atenção maior para com as promessas que nos fazem habitualmente, há muitos serviços espantosos que sempre são prometidos nesta época e passado o pleito o imbróglio continua sem solução.
É evidente que qualquer governante terá desafios frente a sua administração, afinal são anos de maus tratos do poder público para com a sociedade, e arrumar toda a bagunça não é fácil e não será num passo de mágica que tudo resolverá, mas é preciso começar e dar continuidade.
Por isto, vamos pensar em nós no presente e no futuro. E a responsabilidade pública não é apenas dos governantes, afinal de contas quem os elege? E um mau governante é refletivo diretamente em todos nós que sempre acaba pagando a conta pelo desgoverno.


Marcelo Passos

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Amordaça ao idealismo político



O idealismo político é sem duvidas um sentimento nobre na vida de qualquer cidadão, principalmente quando seus anseios estão voltados ao bem comum. A diversidade política mostra que todos podem oferecer algo de útil a sua sociedade, mesmo que para isto tenham que rolar em cascalhos a defender sua tese e idéias.
Alguns idealistas infelizmente nada mais serão de que uma voz ecoando no deserto das idéias, pois muitas de suas convicções ferem interesses opostos de que um dia chamamos de bem comum do poder público.
O mundo dito globalizado vive de especulações econômicas e interesseiras em nome do poder a qualquer custo, e que o cargo ocupado; que era para servir totalmente a comunidade; se torna um balcão de negócios interesseiros, onde qualquer outra idéia contraria ou que vá contra os interesses mais escusos acabam morrendo suplicante  em uma vala solitária da vontade.
Em nossa pátria, há muitos que tem o desejo de fazer algo de útil a sua sociedade, e muitos têm o desejo ao pleito público, pois no Brasil para que qualquer cidadão possa gerir os anseios sociais a níveis governamentais, este é OBRIGADO a se filiar a uma agremiação afim. A filiação partidária é de todos os males o menor, ocorre que, quando este decidir e ou mesmo manifestar a sua vontade, de certa forma é obrigado a seguir as cartilhas partidárias que são desenvolvidas por poucos à imposição estatutária se quiserem chegar a algum lugar, ou seja, é o inicio do processo da derrocada de algumas boas idéias. Afinal de contas o poder para o partido político é muito mais importante do que os desejos sociais e coletivos que ficam em planos secundários.
Cada pessoa tem a sua impressão digital, não há nenhuma identidade igual, ou seja, todos têm alguma coisa especial a oferecer. E cada um de nós certamente tem uma idéia a favor do Brasil, mas será que deixam você colocá-las em pratica? Bem vindo ao Brasil dos partidos políticos e das idéias tolhidas contra a nação.
Duvidam? Então chega a alguma agremiação, expresse suas idéias e vêem se te deixam executá-las livremente, mas com cuidado, pois suas idéias podem ser ótimas e ainda serem usurpadas, para não usar outro adjetivo.
Sou contra os partidos políticos? Não, apenas contra a demagogia, a obrigatoriedade e o monopólio em uma nação dita democrática em que, você é livre para ter idéias, mas que é obrigado a entrar num jogo muito estranho.


Marcelo Passos

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O poder a todo custo




O ser humano é sem duvidas uma figura muito complexa e ao mesmo tempo contraditória, e por vezes um ser muito perigoso, principalmente quanto ao desejo de se chegar ao poder a qualquer custo. E essa realidade não é de hoje e ao recordarmos a historia do mundo e suas colonizações, vemos que muitos tomaram o poder levando em consideração a inocência, a ignorância e a fraqueza de nativos, empunhando armas e ludibriando povos com as promessas vagas aos seus interesses mais escusos.
Com o passar de eras essa pratica do poder a mão de ferro foi se modernizando, pois de certa forma as leis foi ficando mais “equiparadas”, o que de alguma forma mascarou a dita igualdade, mas que não erradicou a violência e até mesmo os excessos por parte do poder.
E o aprimoramento do poder trouxe a demagogia como palco das disputas em que, a palavra e a mentira tornaram-se habito ao interesse pessoal e não importando se será descoberto, o importante é chegar ao poder.
A vida pública cada vez mais tem se tornado palco de rinhas intermináveis de debates odiosos, mentirosos, desrespeitosos, agressivos e vergonhosos, mentem e ainda desclassificam uns aos outros de forma vil, tudo em busca do seu voto, nada mais. A guerra pelo poder torna o homem um ser limitado, mesmo detendo conhecimentos culturais e intelectuais diferenciados, mas pequeno diante a importância do que é o cargo pleiteado. Afinal de contas o poder público é a extensão da vontade popular, é nele que esta depositada a esperança do povo de ter algo melhor, mas que é tolhido pelos interesses egoísticos.
E com a proximidade das eleições a imoralidade fica ainda mais indecorosa, lançam-se mentiras e até mesmo muitos se tornam astrólogos, dizendo e prevendo que um eventual governo de um ou de outro não será tão bom quando o seu por razões diversas.
É claro que nem todos os pleiteantes são imorais, há muita gente boa se candidatando e querendo fazer algo de útil para a sociedade, como muitos já fazem sem ter algum cargo político como bandeira, o faz por amor e vontade. Evidente que não detenho nenhuma verdade absoluta para dizer o que é certo ou errado, mas tenho interesse em trabalhar, andar pelas ruas com segurança, quero poder ter o direito a um bom serviço público nos anseios das minhas necessidades, e você não?
Por isto é importante escolher alguém de qualidade, pois não há algum outro meio senão através da política para buscar as mudanças de que tanto queremos.
Certamente há aquela outra indagação, ou seja, a situação dos homens públicos esta é tão difícil que não encontro alguém para eu votar, e lhe digo, se fizermos um pouco mais de esforço, procurar saber um pouco mais do seu possível candidato, saber dos seus direitos quanto cidadão, ser mais participativo verá que encontrará alguém sim, pode ser difícil, mas há.


Marcelo Passos

Esquerda ou Direita?? Qual o melhor caminho?

  Dizem que tudo ou quase tudo tem dois lados, e na vida política de uma nação não seria diferente, sendo que cada país, cada continente t...