Em pouco
mais de dois anos aconteceu às eleições municipais em todo Brasil, os eleitores
foram às urnas e confiou o seu voto em um determinado candidato na esperança de
soluções para os diversos problemas de suas cidades. E agora as vésperas de
novas eleições já têm prefeito e vereador que quase nada fizeram por sua cidade
já querendo “abandonar o barco” e alçar os seus vôos pessoais e o mais
interessante que muitos destes adotaram o famigerado slogan da “nova política”.
Acredito
que quando o cidadão escolhe um candidato a um determinado cargo deposita nele
e no seu discurso a escolha do seu voto para que algo de bom possa ser feito
para a sua comunidade, e espera que este cumpra integralmente o seu mandato. De
certo que há a previsão constitucional em que o pleiteante, tendo a compatibilidade
legal, pode ser candidato, mesmo ocupando um cargo e mesmo que tenha de
descompatibilizar. Agora essa pratica que muitos políticos adotam e que faz do
seu mandato um trampolim para vôos pessoais e maiores ainda no exercício do seu
cargo traz uma grande insegurança ao país, pois essa mudança traz insatisfação ao
leitor, pois tem o sentimento do seu voto desperdiçado.
Deveria
a lei ser mais enérgica e exigir que aquele eleito, seja no primeiro ou segundo
mandato não se candidatarem as eleições seguintes em pleno exercício do seu
pleito, mesmo que renunciasse. E o mais sensato seria este terminar integralmente
o seu mandato e após poder se candidatar a outros cargos. É o mais justo.
Marcelo
Passos
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