sábado, 24 de fevereiro de 2018

Novas eleições e velhas práticas




Em pouco mais de dois anos aconteceu às eleições municipais em todo Brasil, os eleitores foram às urnas e confiou o seu voto em um determinado candidato na esperança de soluções para os diversos problemas de suas cidades. E agora as vésperas de novas eleições já têm prefeito e vereador que quase nada fizeram por sua cidade já querendo “abandonar o barco” e alçar os seus vôos pessoais e o mais interessante que muitos destes adotaram o famigerado slogan da “nova política”.
Acredito que quando o cidadão escolhe um candidato a um determinado cargo deposita nele e no seu discurso a escolha do seu voto para que algo de bom possa ser feito para a sua comunidade, e espera que este cumpra integralmente o seu mandato. De certo que há a previsão constitucional em que o pleiteante, tendo a compatibilidade legal, pode ser candidato, mesmo ocupando um cargo e mesmo que tenha de descompatibilizar. Agora essa pratica que muitos políticos adotam e que faz do seu mandato um trampolim para vôos pessoais e maiores ainda no exercício do seu cargo traz uma grande insegurança ao país, pois essa mudança traz insatisfação ao leitor, pois tem o sentimento do seu voto desperdiçado.
Deveria a lei ser mais enérgica e exigir que aquele eleito, seja no primeiro ou segundo mandato não se candidatarem as eleições seguintes em pleno exercício do seu pleito, mesmo que renunciasse. E o mais sensato seria este terminar integralmente o seu mandato e após poder se candidatar a outros cargos. É o mais justo.

Marcelo Passos

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