Fonte: Revista Super Interessante
É verdade que, mesmo dormindo, os gatos percebem o que se passa no ambiente?
Sim e não. Durante o sono os gatos selecionam os ruídos que lhes interessam. Assim, por exemplo, eles não percebem quando se liga a máquina de lavar roupa ou se aumenta o volume do rádio ou se põe o liquidificador
As sete vidas dos gatos: Maior a queda, menor o tombo
A lenda de que os gatos possuem sete vidas tem razões que a ciência começa a descobrir. Recentemente, veterinários americanos estudaram 132 casos de gatos que caíram de alturas entre dois e 32 andares (ou 6 e
Os veterinários alinham uma série de motivos que explicam tais proezas. O primeiro deles é uma questão de peso, que determina a força do impacto - quanto mais pesado for o corpo que cai, menores serão as chances de sobreviver. Além disso, o gato tem o passado a seu favor. Como todos os felinos, ele evoluiu pulando de árvore em árvore, e acabou incorporando uma técnica especial para saltos: primeiro contrai todos os músculos, depois estica os membros horizontalmente - uma estratégia semelhante àusada pelos pára-quedistas. Esse movimento não só distribui a força do impacto por todo o corpo, como diminui a velocidade da queda. Assim, enquanto uma pessoa, ao cair de sete andares, alcança em média o equivalente a
Como os gatos sobrevivem a quedas altas?
Além de serem bem flexíveis, terem um senso de equilíbrio privilegiado e, diferentemente de eu e você, possuírem 4 patas para agüentar o tranco de um tombo, os bichanos desenvolveram a agilidade para fazer movimentos rápidos e girar o corpo sobre as patas.
Além de serem bem flexíveis, terem um senso de equilíbrio privilegiado e, diferentemente de eu e você, possuírem 4 patas para agüentar o tranco de um tombo, os bichanos desenvolveram a agilidade para fazer movimentos rápidos e girar o corpo sobre as patas. Aí, confirmando a lenda, eles geralmente caem de pé, o que reduz bastante a possibilidade de um esborrachamento felino ao final do tombo. Mas não tem mágica: os gatos precisam de um tempinho para entenderem que estão caindo e adotar uma postura que amorteça a queda. Isso gera um fato curioso: a probabilidade de eles se machucarem é maior quando a queda ocorre de alturas mais baixas! Uma pesquisa feita pelos veterinários americanos Cheryl Mehlhaff e Wayne Whitney, em 1987, confirmou essa tendência. Durante 5 meses, eles catalogaram todas as quedas de gatos de edifícios de Nova York (foram 105, no total) e viram que o maior número de ferimentos e mortes aconteceu com os felinos que despencaram até do 7º andar. A explicação dos veterinários é que, quando percebem que estão chegando perto do solo, os gatos que caem de muito alto instintivamente relaxam a postura, aumentando a área do corpo que absorverá o impacto da queda do pobre felino.
Nada miau!
Giro garante queda em pé
1. Quando o gato começa a cair, bigodes e pêlos nas bochechas captam a posição de bicho no espaço.O cérebro recebe e processa esses dado
2. Em fração de segundo, o cérebro envia ordens aos músculos para que eles corrijam a postura do bicho, com as patas voltadas para o solo
3. Instintivamente, o gato adota uma postura defensiva, encolhendo o corpo. Isso faz com que ele atinja mais rápido a velocidade final de queda, de cerca de
4. Ao atingir a velocidade final, o bichano relaxa e se estica, oferecendo maior resistência ao ar e freando o corpo. É como se ele virasse um pára-quedas e tivesse mais área para seus músculos, ligamentos e articulações absorverem o choque.
Por que os gatos sempre caem de pé?
Porque eles têm um apurado senso de equilíbrio, que lhes permite fazer movimentos rápidos e girar o corpo para cair sobre as quatro patas. Para executar esse invejável malabarismo, o bichano conta com a grande sensibilidade dos receptores vestibulares que integram o labirinto, uma estrutura na parte interna do ouvido responsável pelo equilíbrio. Sempre que o gato está numa posição desconfortável, ocorre um aumento de pressão na região, o que funciona como um alerta. Essa mensagem, somada às que são captadas pela visão do animal, é enviada para o sistema nervoso central, que a interpreta e manda vários sinais elétricos para o aparelho locomotor, principalmente os músculos. Estes, então, realizam uma série de movimentos instintivos, que fazem o corpo do animal recuperar o equilíbrio. "O primeiro movimento é a rotação da cabeça na direção da posição correta, seguida da rotação da porção superior do corpo.
Por fim, há a rotação da parte inferior", diz o veterinário Gelson Genaro, especialista em felinos da USP de Ribeirão Preto (SP). Além do gato, outros membros da família Felidae, como leopardos e jaguatiricas, também são capazes da mesma proeza.
Porque a ovulação da gata ocorre em várias etapas?
A ovulação da gata ocorre em várias etapas, nas quais ela libera, por ciclos, vários óvulos, suas células sexuais reprodutivas. Essa liberação é provocada pela relação sexual. “Por isso, se a gata tiver relações com mais de um macho no mesmo ciclo, diferentes óvulos poderão ser fecundados e a ninhada poderá ter mais de um pai”, explica o veterinário Renato Campanaruti Barnabé, da Universidade de São Paulo. As cadelas também podem ser fecundadas por diversos machos porque liberam mais de um óvulo, só que o processo se dá naturalmente, não é provocado.
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