Em alguns
meses estaremos nos deslocando aos colégios eleitorais para a escolha de
deputados federais estaduais e distritais, governadores, presidente da
republica e dois senadores. É o exercício da “democracia” obrigatória.
E o
que será que podemos esperar do nosso país quanto ao futuro político em meio a
tantos escândalos, crises, ódio, descrença, corrupção e muitas outras
incertezas? Pois são esses são os sintomas que oferece o Brasil.
Infelizmente
não há outra forma de condução dos nossos interesses a não ser pela política governamental.
Precisamos de lideres a representação popular para atender os anseios sociais,
mas em meio a tanta imoralidade pública fica difícil confiar e escolher alguém.
E nos últimos anos o Brasil tem sido marcado por muita desconfiança e escândalos
de corrupção generalizada em todos os setores da sociedade.
O retalho
das leis traz muitas incertezas na vida do cidadão, pois nunca se sabe até onde
a lei define o que é certo ou errado, enquanto uns sofrem com o peso da balança
outros desfrutam da sua leveza, sendo que crimes afins são julgados na mesma
seara. Diz que a lei é para todos, será mesmo?
Embora
as definições das penas aos homens públicos estejam na mão do judiciário, ou
seja, eles que definem o rumo do parlamentar ou do executivo e até de membros
do judiciário, cabe ao cidadão o julgamento maior, ou seja, não reelegendo os
maus políticos. E se a lei traz incertezas neste caso, caberá o eleitor o crivo
final, ou seja, negando o seu voto aquele que não honrou com o cargo confiado.
É claro
que todos nós temos erros e acertos, não somos seres infalíveis, mas
convenhamos, que a muitos erros que podem ser evitados, dentre eles o crime de corrupção.
O sentimento
de muitos é pelo voto branco e nulo, o que já aconteceu de forma recorde na
ultima eleição, afinal de contas a revolta popular é justa. Agora, é preciso
ter uma atenção especial e responsável para com o processo eleitoral e político
do país. Se você vota branco ou nulo, outros votarão em alguém. Lamentavelmente
a negação do voto não é contabilizada para anular uma eleição, mas serve de filtro
e alerta aos homens e mulheres do poder em que, para reconquistar o eleitor estes
deverão mostrar um serviço possível e eficaz, caso contrario a rejeição
continuará.
Pois
bem, vamos fazer a nossa parte e ter uma atenção maior para com as promessas
que nos fazem habitualmente, há muitos serviços espantosos que sempre são prometidos
nesta época e passado o pleito o imbróglio continua sem solução.
É evidente
que qualquer governante terá desafios frente a sua administração, afinal são anos
de maus tratos do poder público para com a sociedade, e arrumar toda a bagunça não
é fácil e não será num passo de mágica que tudo resolverá, mas é preciso
começar e dar continuidade.
Por isto,
vamos pensar em nós no presente e no futuro. E a responsabilidade pública não é
apenas dos governantes, afinal de contas quem os elege? E um mau governante é refletivo
diretamente em todos nós que sempre acaba pagando a conta pelo desgoverno.
Marcelo
Passos