quarta-feira, 20 de junho de 2018

Porque fugir ao debate Pimentel?





Nesta terça e quarta-feira 19 e 20/06 é realizado em Belo Horizonte a tradicional feira da AMM, que promove o encontro de empresas de diversos setores do Estado em busca de atrair novos investidores. E este encontro atrai um público bastante diversificado da sociedade mineira, brasileira e também internacional em busca de inovações.
Tradicionalmente este encontro promove discussões e debates de importante relevância político social. E como este ano é muito importante para o país, aonde teremos as eleições tanto de âmbito nacional quanto estadual, o evento não seria mais apropriado para que os candidatos possam expor as suas idéias para a construção de um novo. E nesta terça-feira o clima já começou quente, com o destempero do candidato a presidente Ciro Gomes se indispondo com a organização do evento, pois foi o único que não concordara com regras que foram obedecidas e respeitadas pelos demais candidatos.
E nesta quarta-feira foi a vez dos candidatos ao governo de Minas Gerais que contou com a presença da maioria dos pleiteantes, menos do atual governador Fernando Pimentel que não compareceu ao embate. Mas é Claro que não iria, pois tem muito que se explicara sociedade mineira, mas onde encontrar os argumentos verdadeiros e convincentes? Pois a única coisa que sabe dizer é que a culpa é dos governos anteriores pelo fracasso que tem tomado conta de sua gestão.
Entretanto, antes de assumir o governo do Estado em sua campanha e talvez bem antes disso já soubesse como andava a situação financeira do Estado, e então assumiu todo o risco. Pois um político experiente como Pimentel sabe como se inteirar da situação financeira de um governo, afinal de contas não foi prefeito da capital? E outra, em pouco mais de 3 anos como não conseguiu equilibrar parte das contas do Estado? Pois na gerencia da sua gestão elevou a taxa do ICMS para 30%, sendo uma das mais altas do Brasil e o que impede que muitos produtos bateiem no Estado, como é o caso dos combustíveis. Além disso, tem as contas da CEMIG e COPASA que estão nas alturas e que param de aumentar tendo lucros exorbitantes e isso sem mencionar demais outros impostos e taxas.
Infelizmente o Estado de Minas Gerais esta a um passo do colapso financeiro, pois as prefeituras agonizam pela falta de repasse estadual, os servidores públicos estaduais tendo que rebolar para saldar seus compromissos mensais; os hospitais sem os insumos essenciais e básicos para o funcionamento digno; a falta de estrutura aos agentes de segurança pública do Estado, diversas delegacias caindo aos pedaços e sem contar a falta de medicamentos nas farmácias populares mantidas pelo governo; e também houve a extinção de vários programas de inclusão social e enfim, o que tem o Governador a falar à sociedade?
E antes que algum militante resolva eclodir o seu ódio partidário, os pontos aqui levantados não têm nada haver com bandeiras ideológicas, pois as necessidades do povo não têm preferência por agremiação alguma. O direito a dignidade é para todos e o Estado tem a obrigação constitucional de zelar pelos interesses de sua gente.
Agora, em momento algum o governo estadual fala em reduzir custos com a estrutura do governo, pois quando a atual gestão assumiu aumentou-se o número de secretarias e consequentemente o número de cargos de confiança, o que certamente onera e muito a máquina do Estado.

Marcelo Passos


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