terça-feira, 5 de março de 2013

Consequências graves


Carga tributária recorde penaliza brasileiros e impacta economia, avaliam deputados


Apesar do insignificante avanço da economia em 2012 (0,9%), nunca os brasileiros pagaram tantos impostos como no ano passado, quando a carga tributária atingiu 36,27% do PIB, um recorde. A alta foi de 0,25 ponto percentual em relação a 2011. Segundo parlamentares do PSDB, o maior problema é que o governo não devolve esses recursos em forma de serviços ao cidadão.

Os deputados Domingos Sávio (MG) e Valdivino de Oliveira (GO) avaliam que isso provoca uma série de consequências para a economia, como impacto na competitividade externa, pois ao aplicar mal o dinheiro do contribuinte o governo joga fora a oportunidade de melhorar a qualidade de vida da população e promover o crescimento nacional.  

Para Sávio, a situação chega a ser perversa com os brasileiros. “O governo sacrifica o povo com a maior carga tributária da história do país e, ao invés de resultar em beneficio, que vemos é a economia estagnada, o país andando para trás e apresentando resultados negativos”, avaliou o tucano.

De 1947 até hoje, a carga tributária cresceu duas vezes e meia. Sávio acredita que os brasileiros pagam impostos como em países desenvolvidos, mas têm serviços de nação subdesenvolvida. "Na verdade o governo arrecada muito e gasta mal. É uma gestão incompetente e o Brasil perde a oportunidade de crescer. Nós brasileiros precisamos reagir contra isso”, disse.


De acordo com Valdivino, a política macroeconômica da gestão petista é perversa. “Enquanto o desempenho do PIB é pífio, o governo aumenta a carga tributária e temos perspectivas piores em relação à economia. Enquanto precisamos de investimentos e aplicação de recursos em obras públicas e infraestrutura, essa gestão prefere apenas aumentar impostos”, apontou.


Como se não bastasse o alto montante de impostos, a participação dos produtos importados na economia nacional atingiu novo recorde em 2012. É o que revela estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação dos importados no consumo doméstico, atingiu 21,6% no ano passado, 2,1 pontos percentuais acima de 2011, o maior valor registrado desde o início do levantamento, em 1996.



Valdivino afirma que o aumento do volume de importados demonstra o esfriamento da produção nacional e a perda de competitividade. “É uma demonstração do que falávamos no ano passado: o país está em processo de desindustrialização. O governo não tem incentivado a indústria e nossa política cambial não favorece as exportações, beneficiando as importações. Com isso a economia vai definhando a cada dia”, lamentou.



O deputado afirma que a atual situação do país, na qual a população usa boa parte de seus rendimentos para pagar impostos e não vê resultados positivos, mostra que o povo está sendo penalizado por uma administração incompetente. “O cidadão tem que entender que quando a economia não vai bem, o seu emprego e sua renda estão em risco. Quando se adquire produtos importados, se transfere renda para o exterior e isso vai fazer falta para remunerar os trabalhadores do Brasil.”



Fonte: http://www.psdbnacamara.com.br/wordpress/?p=78842


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