sexta-feira, 1 de março de 2013

Eleições 2014: Aécio Neves, o PIB e o que esperar de Dilma


Eleições 2014: Aécio Neves apontou os 13 erros do PT; o PIB abaixo de 1% é um deles e já se confirmou

Até as Eleições 2014Aécio Neves terá que trabalhar bastante para consolidar sua candidatura à Presidência da República pelo PSDB. Por outro lado, a presidente Dilma tem sido generosa com seu principal adversário, pois tem confirmado o que infelizmente não se esperava dela: seu fracasso administrativo à frente do governo federal.

Por mais que os defensores da presidente, como o ex-ministro e condenado pelo Mensalão do PT, José Dirceu, soltem seus rugidos, os 13 fracassos do partido à frente do governo federal, apontados por Aécio Neves em pronunciamento no Senado Federal, vão se confirmando. E pior, vão ficando sem explicações.

Por coincidência, o primeiro dos 13 fracassos citados pelo senador tucano foi o desempenho pífio da economia nos últimos anos: “tivemos um biênio perdido, com o PIB per capita avançando minúsculo 1%. Superamos em crescimento na região apenas o Paraguai. Um quadro inimaginável há alguns anos”. Foi o que Aécio Neves disse. Hoje, os números se confirmaram: o PIB do Brasil em 2012 ficou em mísero 0,9%, o índice mais baixo desde 2009, ano da crise econômica mundial.


Quando se esperava do governo federal uma explicação para este fracasso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vem a público falar sobre o consumo interno que foi positivo. Sim, graças ao aquecimento da economia proporcionado pelo mercado de trabalho, o resultado de 0,9% do PIB não foi ainda mais vergonhoso para a presidente Dilma Rousseff.

Porém, o que Mantega tenta é desvirtuar o resultado negativo. Ao ressaltar o mercado interno, tenta desviar o foco do efeito avassalador que ainda pode estar por vir, fruto da incapacidade gerencial de seu ministério e da própria presidente Dilma Rousseff. O crescimento quase “zero” na indústria brasileira pode trazer um efeito dominó que ainda só pode ser medido parcialmente.

Por exemplo, os investimentos em construção civil, máquinas e equipamentos agropecuários despencou 4% em 2012. E não adianta o governo federal achar que isso não afetará o trabalhador. O medo de investir num cenário onde o governo federal não lhe dá garantias de longo prazo, fará com que a estagnação da indústria contamine o restante da economia.

O ministro Guido Mantega poderia ter aproveitado para explicar como o PT pretende corrigir este erro. Não o fez e mais uma vez perdeu a chance de melhorar o cenário para sua chefe – Dilma Rousseff – no embate que terá nas Eleições 2014 com Aécio Neves.

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