Nesta
terça e quarta-feira 19 e 20/06 é realizado em Belo Horizonte a tradicional
feira da AMM, que promove o encontro de empresas de diversos setores do Estado em
busca de atrair novos investidores. E este encontro atrai um público bastante
diversificado da sociedade mineira, brasileira e também internacional em busca
de inovações.
Tradicionalmente
este encontro promove discussões e debates de importante relevância político social.
E como este ano é muito importante para o país, aonde teremos as eleições tanto
de âmbito nacional quanto estadual, o evento não seria mais apropriado para que
os candidatos possam expor as suas idéias para a construção de um novo. E nesta
terça-feira o clima já começou quente, com o destempero do candidato a presidente
Ciro Gomes se indispondo com a organização do evento, pois foi o único que não concordara
com regras que foram obedecidas e respeitadas pelos demais candidatos.
E nesta
quarta-feira foi a vez dos candidatos ao governo de Minas Gerais que contou com
a presença da maioria dos pleiteantes, menos do atual governador Fernando
Pimentel que não compareceu ao embate. Mas é Claro que não iria, pois tem muito que se explicara sociedade
mineira, mas onde encontrar os argumentos verdadeiros e convincentes? Pois a
única coisa que sabe dizer é que a culpa é dos governos anteriores pelo
fracasso que tem tomado conta de sua gestão.
Entretanto, antes de assumir o governo do Estado em
sua campanha e talvez bem antes disso já soubesse como andava a situação
financeira do Estado, e então assumiu todo o risco. Pois um político experiente
como Pimentel sabe como se inteirar da situação financeira de um governo,
afinal de contas não foi prefeito da capital? E outra, em pouco mais de 3 anos como
não conseguiu equilibrar parte das contas do Estado? Pois na gerencia da sua gestão
elevou a taxa do ICMS para 30%, sendo uma das mais altas do Brasil e o que
impede que muitos produtos bateiem no Estado, como é o caso dos combustíveis. Além
disso, tem as contas da CEMIG e COPASA que estão nas alturas e que param de aumentar
tendo lucros exorbitantes e isso sem mencionar demais outros impostos e taxas.
Infelizmente o Estado de Minas Gerais esta a um
passo do colapso financeiro, pois as prefeituras agonizam pela falta de repasse
estadual, os servidores públicos estaduais tendo que rebolar para saldar seus
compromissos mensais; os hospitais sem os insumos essenciais e básicos para o
funcionamento digno; a falta de estrutura aos agentes de segurança pública do
Estado, diversas delegacias caindo aos pedaços e sem contar a falta de
medicamentos nas farmácias populares mantidas pelo governo; e também houve a
extinção de vários programas de inclusão social e enfim, o que tem o Governador
a falar à sociedade?
E antes que algum militante resolva eclodir o seu
ódio partidário, os pontos aqui levantados não têm nada haver com bandeiras ideológicas,
pois as necessidades do povo não têm preferência por agremiação alguma. O
direito a dignidade é para todos e o Estado tem a obrigação constitucional de
zelar pelos interesses de sua gente.
Agora, em momento algum o governo estadual fala
em reduzir custos com a estrutura do governo, pois quando a atual gestão assumiu
aumentou-se o número de secretarias e consequentemente o número de cargos de
confiança, o que certamente onera e muito a máquina do Estado.
Marcelo Passos