quinta-feira, 14 de junho de 2012

Minas Gerais +25

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Há cerca de 25 anos, surgia em Minas Gerais uma iniciativa que iria inspirar o Governo do Estado a revolucionar as políticas de desenvolvimento sustentável

Minas Gerais completa 25 anos de pioneirismo na preocupação com o desenvolvimento sustentável e, principalmente, com a destinação adequada e transformação do lixo produzido no estado. Nesta semana em que o mundo volta os olhos para o Brasil, na Rio +20, nós mineiros temos a chance de ampliar ainda mais as boas práticas que o estado tem apresentado.

Quando os catadores de lixo de Belo Horizonte se organizaram e formaram a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (ASMARE), no final da década de 1980 e início da década de 1990, o Brasil começou a conhecer a capacidade que a sociedade civil organizada possuía para se tornar protagonista e provocadora das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, quando este conceito ainda nem existia.

Desde então, a cidade se tornou campeã na reciclagem de papel; o Brasil passou a ocupar a liderança mundial na reciclagem de alumínio e já em meados da primeira década do século XXI, o Governo de Minas assumia o desenvolvimento sustentável como uma política pública de promoção da cidadania e de geração de renda, emprego e qualidade de vida para os mineiros.

Foi assim no Governo Aécio Neves, com o programa Minas sem Lixões, que em sete anos dobrou a população mineira atendida com sistemas adequados e regularizados de disposição final de resíduos sólidos urbanos.

Também sob a batuta de Aécio e sua equipe que Minas Gerais apresentou ao Brasil o primeiro complexo irradiador de informações, projetos, parcerias e cursos profissionalizantes voltados para a gestão integrada de resíduos do país: o Centro Mineiro de Referência em Resíduos.

Minas Gerais, então, transformava a gestão do lixo em política pública efetiva. O Governo Aécio Neves ficava marcado por ter criado a cadeia econômica dos resíduos sólidos, que passa pela educação, apoio ao associativismo, parceria com municípios e até pela qualificação de mão de obra e atração de investimentos e renda oriundos do processamento de resíduos.

Vem o Governo Anastasia e mantém as boas práticas de seu antecessor e dos guerreiros e desbravadores da ASMARE. Ele, então, leva a reciclagem do lixo e a “indústria verde” para o centro das políticas de atração de investimentos, emprego e renda para todo o estado.

E os frutos são colhidos todos os dias. Um exemplo está na cidade de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro onde, graças às políticas públicas de incentivo à “indústria verde” implantadas pelo governo estadual, está instalada uma fábrica multinacional que produzirá, por meio de alta tecnologia, plástico sustentável a partir da cana-de-açúcar.

Outra iniciativa que mostra como Minas Gerais é inovadora na inclusão do desenvolvimento sustentável no centro de suas políticas públicas são as parcerias público-privadas (PPPs). No próximo mês, o governador Anastasia assinará o edital para uma PPP de R$ 2,5 bilhões que irá dar solução para 60% de todo o lixo sólido gerado no território mineiro.

Estes são apenas algumas das inúmeras boas práticas que tem feito de Minas Gerais uma revolução em questão de política pública para o desenvolvimento sustentável. Outras serão levadas pelo governo estadual à Rio +20.

E o mais importante ficará em Minas Gerais: a semente plantada por um grupo de catadores de papel de Belo Horizonte e que, ano a ano, tem dado frutos que ficarão para as futuras gerações de mineiros.
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