terça-feira, 27 de março de 2018

Brasil: Pátria amada, mas tão mal cuidada




É incrível como o nosso querido Brasil não segue uma linha coesa e seria na aplicação isenta da legalidade em praticamente todos os setores da sociedade. E boa parte dessa referente bagunça se deve aos exemplos dos mandatários do poder bem como das demais autoridades que fazem da lei uma verdadeira colcha de retalhos, e o mais grave, uma colcha repleta de furos.
Ao analisarmos o comportamento humano em nossa pátria, veremos o quanto às pessoas escarnecem das leis e não respeitam as regras. E ainda acha ruim quando a lei é aplicada e ou mesmo quando uma nova sanção é aprovada e suas alíquotas reajustadas. Afinal quem é correto, honesto e respeitador não teme a lei.
E o pior que essa situação não é praticada somente pelos poderosos que afundam o país neste infinito lamaçal de imoralidades sociais. A verdade é que grande parte da população também tem a sua grande parcela de culpa, onde muitos praticam os seus deslizes como fosse um hábito natural e até mesmo cultural.
E de certa forma podemos considerar o Brasil o paraíso do contraventor; do corrupto; do ladrão; do traficante; do enganador; do estelionatário; do espertalhão e enfim, o errado no país da à liberdade ao transgressor de cometer os seus crimes, pois a fragilidade das leis permite que o mal tenha liberdade de ação. Para isso basta ver a condução dos diversos julgamentos e mesmo das condutas que é permitido pela legislação, onde o juiz e as demais autoridades ficam na maioria das vezes de mãos e pés atadas, pois tem de cumprir a lei e muitas vezes contra a população de bem. E assim o crime vai ganhando forças inenarráveis, pois o mal acostuma e gosta das facilidades permitidas a ele, deixando assim a população completamente desprotegida.
Agora, mesmo diante a tantas discrepâncias sociais e da lei, temos que continuar acreditando que o Brasil um dia será uma pátria de pessoas completamente de bem. E para isto é fundamental cada um dar a sua contribuição, tanto nas condutas pessoais quanto na participação na vida pública, seja debatendo como escolhendo e até mesmo participando dos processos políticos de sua nação. Afinal de contas, não tem como esperar por um país melhor senão fizermos efetivamente a nossa parte naquilo que nos é permitido e de alguma forma uma obrigação pessoal e social. Pois o Brasil é dos brasileiros e não de uma minoria. E o que escolhemos está diretamente alinhado as condições do presente e também do nosso futuro. Como não podemos fechar os olhos e achar que não é da nossa conta os rumos tomados pelos homens públicos, o voto tão desejado a outrora é a ferramenta e a mais poderosa arma contra o mal e é o passaporte para dias melhores, mesmo que o presente momento possa não refletir essa esperança. E se podemos escolher também podemos retirar as maçãs podres do cesto que contaminam a nação colocando novos frutos no lugar.

Não vamos desistir, vamos fazer a nossa parte.

Marcelo Passos.

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