Desde
que assumiu o governo de Minas que o atual governador tem culpado os governos
anteriores em relação aos déficits econômicos deixados de herança a sua gestão.
Porém
quando se lançou ao pleito já tinha ciência das condições econômicas que Estado
estava passando, afinal de contas essas informações são públicas, mas para
ludibriar o eleitor que na sua maioria não pesquisa esses dados, fez inúmeras promessas
levando os mineiros a acreditar num dia melhor.
E,
no entanto, ao invés de conter gastos, criaram-se quatro novas secretarias que
são: “Recursos Humanos”, para cuidar das questões relacionadas aos
servidores públicos, “Desenvolvimento
Agrário”, para cuidar da agricultura familiar e de “Direito e Cidadania”, responsável pelos Direitos Humanos e a
secretaria, a de Esportes desmembrando
da Secretaria de Estado de Esporte e Turismo, o que aumentou os gastos com
o governo.
Quando
assumiu o governo e querendo impor uma identidade, o atual governador anunciou
o pagamento do piso nacional aos professores estaduais, o que seria excelente medida
se realmente fosse cumprido na integra e os salários estivessem em dia, e é o
que esta acontecendo? E aos demais servidores estaduais? Há quanto tempo esses não
têm um aumento de salário, além do atual esta sendo dividido e o décimo terceiro
parcelado. E sem contar a falta de repasse às prefeituras do interior que estão
agonizando e em situação de grandes dificuldades econômicas; e os programas de
inclusão social que foram extintas; a crise nas farmácias populares com
unidades fechando e além da falta de medicamentos; o atraso no pagamento de fornecedores
e muitas outras situações precárias que o Estado vem enfrentando.
É claro
que a crise econômica que assolou o país nos últimos anos afetou os governos de
todo o país, mas muitos Estados souberam controlar e estão com as suas contas e
compromissos equilibradas.
Agora
é estranha essa desculpa da atual gestão em Minas Gerais de culpar os antigos governos
a justificar sua incompetência, dizendo que estes deixaram um déficit de mais
de R$ 2 bilhões, sendo que o último governador conseguia cumprir os
compromissos, principalmente ao pagamento dos servidores.
Agora,
que fenômeno é esse de um governo pagar em dia e logo em seguida na posse do
outro já haver os atrasos?
E antes
que alguém levante qualquer polemica partidária, digo que não estou defendendo
ninguém e muito menos se a gestão é de um partido ou de outro. Afinal, há muitas
pessoas e também fornecedores que estão em sérias dificuldades por conta dessa política
da fragmentação dos salários e no atraso dos pagamentos.
E certamente
muitos também conhecem algum servidor estadual de Minas Gerais que esta a mais três
anos passando aperto para honrar os seus compromissos.
Portanto,
estou falando da dignidade da pessoa humana e do direito que os trabalhadores têm
de receber o seu justo salário.
Agora,
lamentavelmente essas brigas partidárias é que traz a falência das cidades e de
seus respectivos governos. E enquanto essas disputas pelo poder a qualquer
preço forem palco desses gladiadores, infelizmente quem perde é somente o povo.
Marcelo
Passos
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