Primeiramente
quero pedir desculpas ao leitor pela expressão que vou usar para falar sobre a
ação dos fiscais da prefeitura de Montes Claros que tentou apreender as
mercadorias de um ambulante que luta para poder sobreviver e ter o pão de cada
dia sobre a sua mesa. Enoja vê ações como essa por parte do poder público em
massacrar a população de bem em nome do cumprimento de uma determinada lei.
Está certo que é importante haver uma disciplina e a manutenção da ordem nas
cidades para que não haja bagunça e que todos tenham o direito de ir e vir tão quanto
de sobreviver.
Por vezes
a lei é cega, ATÉ DEMAIS, mas o poder público tem a prerrogativa do principio
da isonomia, ou seja, tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma
desiguais. E neste caso toda a força da lei foi usada como é na maioria das
vezes é utilizado contra o trabalhador e as pessoas de bem.
Por um
acaso este ambulante oferecia algum risco? Toda a força da lei é porque ele não
paga os acachapantes impostos para ter uma porta aberta? Será que a prefeitura
de Montes Claros nestes quatros anos em que ele esta desempregado foi a sua casa
saber se esta faltando alguma coisa? E já que é para se cumprir a lei, será que
a prefeitura de Montes Claros cumpre a Constituição Federal na integra a favor
de sua população? Será que todos os moradores da cidade têm saúde, educação,
segurança, saneamento básico, EMPREGO, meio ambiente sustentável e demais
outros serviços de qualidade e acessível a todos? Porque tem que ser tudo para
os amigos e a lei para os desconhecidos?
Esse
é o Brasil do faz de contas, que somente esta de pé graças a trabalhadores como
este ambulante, que levanta cedo, que não se entrega as dificuldades, que paga
imposto de tudo para que estes “distintos” mandatários possam usurpar e fingir
que faz alguma coisa. Já que é para a população cumprir a lei, Senhores
executivos e parlamentares, dêem o exemplo.
Veja
mais sobre esse caso clicando no link:
Marcelo
Passos
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