Aécio Neves 2014: PT se fez praticando o pessimismo

Aécio Neves 2014: senador mineiro rebate insinuações de Dilma Rousseff e relembra histórico de pessimismo do PT

O mantra do ex-presidente Lula para fugir de suas responsabilidades em relação ao esquema criminoso do Mensalão do PT era “eu não sabia de nada”. Passados alguns anos, sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff – adversária de Aécio Neves em 2014 - já possui o seu bordão para se safar das explicações sobre o pífio desempenho de seu governo: “tem gente que torce contra o Brasil”.

A frase pronta muda, mas os objetivos continuam o mesmo: surfar numa popularidade relativa e assim, adiar ou até mesmo escapar de explicações públicas que os brasileiros têm o direito de receber dos governantes que escolheram no voto.

No caso de Lula, ele escapou, mas toda a quadrilha do Mensalão do PT foi enquadrada pela Justiça. Já Dilma, ao ser lançada antecipadamente à reeleição, não tem como terceirizar sua culpa. Ao se despir do papel de presidente e vestir a camisa de candidata, não pode mais jogar a culpa do fracasso de seu governo em seus subordinados.

O que restou à presidente foi a tentativa de cunhar os seus adversários com o pragmatismo que, na verdade, marcou foi a atuação do PT quando esteve na oposição. Cresceu como o partido do pessimismo sistemático.

Foi nesta política do “quanto pior, melhor” que o PT atuou politicamente durante todo os oito anos do Governo Fernando Henrique. Não quis a Lei de Responsabilidade Fiscal, foi contra o Plano Real, repudiou a modernização da economia brasileira, enfim, esteve sempre contra o avanço do Brasil.

Como bem disse recentemente o senador Aécio Neves, “quem torce contra o Brasil é o PT”. E sabendo disso, a presidente Dilma tem sido esperta em tentar transferir essa macula do seu partido para a atual oposição.

A presidente não explica o porquê da Petrobras ter sido quase quebrada pelo PT; não traz soluções para impedir o avanço da inflação em seu governo; assiste a escala da violência e das drogas no país como se isso não afetasse o cotidiano da população, entre outros fracassos de seu governo.

E assim, tentando fingir que sua incompetência administrativa é só o pessimismo dos adversários, Dilma espera empurrar seu governo com a barriga até 2014, quando enfrentará Aécio Neves.