terça-feira, 24 de julho de 2012

Confins: novo atraso vem à tona

Mesmo com a decisão tardia da União em investir na melhoria do Aeroporto Tancredo Neves, novos documentos mostram que obras não serão concluídas dentro do prazo



gestão eficiente de Aécio Neves, quando governador de Minas Gerais, passou pelo enfrentamento de interesses econômicos em prol do desenvolvimento do estado, mesmo que fosse preciso tomar decisões políticas que desagradassem momentaneamente a opinião pública. Assim foi com a determinação de transferir os voos interestaduais para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, em meados de 2005.

As críticas foram duras, principalmente, das empresas aéreas que não queriam abrir mão da comodidade de usufruírem de um aeroporto há pouquíssimos quilômetros do centro de Belo Horizonte, como é o caso da Pampulha, ignorando o risco a segurança de passageiros e moradores dos arredores.

senador Aécio Neves enfrentou as resistências e provou que a transferência dos voos interestaduais para Confins não só fez renascer um aeroporto internacional com capacidade para 5 milhões de passageiros/ano, que vivia abandonado, como também atraiu mais investimentos para o Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O que não estava nos planos era o completo descompromisso do governo federal, administrador do aeroporto, em realizar intervenções necessárias para dotar Confins de estrutura capaz de atender um aumento de demanda de passageiros, voos e novas linhas aéreas.

Atualmente, o aeroporto de Confins vive o caos. Ele opera muito acima do limite de sua capacidade, chegando a algo próximo a 9 milhões de passageiros/ano.

As constantes – porém, tardias - obras de ampliação do estacionamento não são suficientes para atender toda a demanda. Este fato fica evidente com as intermináveis filas de carro à espera de uma vaga a qualquer horário do dia.

A mesma realidade de caos se vê nos setores de desembarque, onde a insuficiência de esteiras para recebimento das bagagens geram esperas que chegam até a uma hora após o desembarque.

Se a gestão eficiente de Aécio Neves incluiu o renascimento do Aeroporto Internacional Tancredo Neves no modelo de gestão eficiente implantado em Minas Gerais, as notícias são desanimadoras quanto à capacidade gerencial do governo federal para acompanhar o crescimento econômico proporcionado por esta medida do Governo do Estado.

Matéria do jornal O Tempo desta segunda-feira traz uma informação estarrecedora: por falta de um projeto executivo da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as obras de ampliação e modernização do aeroporto de Confins dificilmente estarão concluídas dentro do prazo estipulado para dezembro de 2013.


Há sete anos, a gestão eficiente de Aécio Neves pede uma ação parceira e responsável do governo federal para que preparasse o Aeroporto Internacional Tancredo Neves para o salto de desenvolvimento que Minas Gerais daria.

E pelo que se vê, o caos não tem prazo para terminar.

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