quarta-feira, 11 de abril de 2012

O PAC para o PAC de Dilma



Após assumir a presidência da república, em 2011, Dilma Rousseff começou a instauração de um processo de desindustrialização nacional:  fica claro que o Brasil não consegue se desvencilhar da síndrome da emergência e do improviso – esse é o jeito PT de governar.

O improviso em sua administração é provado pela imprensa e também pelas falas do senador Aécio Neves, que relatou que a equipe econômica de Dilma passou toda a madrugada anterior ao lançamento do pacote de estímulo à economia brasileira, definindo, às pressas, algumas medidas.

Nos últimos quatro anos, esse pacote é o sexto (!!!) que tem como objetivo alavancar a economia brasileira. Isso comprova que o PT vem dando tiros no escuro a todo o momento. É o jeito PT de administrar o Brasil.

Como mais um exemplo, basta lembrarmos do PAC, lançado em 2010 com o objetivo de aumentar o PIB brasileiro em cerca de 5% ao ano – não passou de 2,7% em 2011.

O Jornal do Brasil noticiou que especialistas criticaram, com veemência, as medidas de nossa presidenta. Para Ubiratan Iori, o pacote representa um retrocesso na história econômica do país e aponta para uma centralização anacrônica.

Iori continua: “Este pacote foi a pior coisa que poderia ter acontecido. Não tem nada nele que preste (…) já foram R$ 18 bilhões para ajudar empresários amigos do governo do PT (…) É realmente uma pena que o Brasil esteja voltando 60 anos no tempo”.

Aécio Neves, principal líder da oposição, criticou a outra parte de investimentos anunciada: a contribuição do Tesouro Nacional de R$ 45 bilhões no BNDES, com o pretexto de diminuir os custos dos empréstimos e ampliar os prazos de pagamentos. O problema é que o Tesouro já capitalizou o BNDES em cerca de R$ 300 bilhões nos últimos anos e a taxa das empresas não obteve crescimento desejado ou esperado.

A ironia é que uma das metas desse pacote econômico é concretizar o “crescimento” do PIB brasileiro em 4,5%, ou seja, é um PAC para o PAC. Quando vemos um governo criando pacotes para suprir problemas de outros programas, já criados pelo próprio governo, é sinal de que tem algo errado na estratégia dessa administração.

A falta de objetividade nas medidas do governo só sacia a necessidade de se apresentar algo à população brasileira no curto prazo. Porém, não resolvem o problema de fato. E, mais uma vez, fica a sensação de que o que o PT faz bem é propaganda. Esse é o jeito PT de governar: faclar mais e fazer menos.

comentário de Caio Nárcio sobre o artigo de Aécio Neves


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