quarta-feira, 4 de abril de 2012

PAC-DILMA




O que antes era para ser uma inovação para a sociedade brasileira, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) se transformou em uma decepção para quem acompanha de perto o assunto. A denúncia, liderada pelo presidenciável Aécio Neves, é confirmada por todo o país. Afinal, quase tudo virou PAC!

O governo federal contabiliza como obra do PAC, recursos usados para o financiamento da casa própria. Se fizermos um financiamento habitacional em bancos, estaremos participando do PAC. Esse financiamento é apresentado como um resultado do programa. Isso vale até no caso de comprarmos imóveis usados ou mesmo se fizermos uma reforma.

Prova disso são os saldos do programa, que denunciam apropriação indevida de investimentos de toda ordem, como disse Aécio Neves: “apenas cerca de 10% dos recursos aplicados em 2011 saíram diretamente do Orçamento Geral da União. R$ 75,1 bilhões referem-se a financiamentos imobiliários – ou seja, dinheiro do bolso dos cidadãos que pagam pelos empréstimos habitacionais.”.

O PAC 2, lançado em março de 2010, tinha um orçamento de R$ 1,59 trilhão (!). Até dezembro do mesmo ano, apenas 7% das obras do programa haviam sido concluídas. Outras obras que tinham inaugurações marcadas para o fim de 2010 correm o sério risco de não ficarem prontas nem até o fim do mandato de Dilma.

O PAC tinha (ou tem) como objetivo aumentar o PIB brasileiro em cerca de 5% ao ano, não conseguiu superar nem 2,6% em 2011. A direção veio frouxo de Lula para Dilma, ou Dilma não está sabendo guiar o programa?

Seja como for, o programa virou um PAC-DILMA – lembra-se do PacMan? –, que corre atrás dos brasileiros “comendo” o nosso dinheiro de qualquer forma.

Dilma, porém, ainda não sabe que brasileiro não é mais bobo… Mas em 2014 poderá saber.

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