quinta-feira, 29 de março de 2012

Mineira suspeita de arquitetar morte do pai é presa no Rio de Janeiro


Ela foi presa em uma casa de prostituição onde trabalhava. A mulher estava foragida há quase dois anos e será transferida para Belo Horizonte ainda hoje

A mineira Érika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, suspeita de arquitetar a morte do pai Mário José Teixeira Filho, de 50, para pegar o dinheiro do seguro, foi presa no Rio de Janeiro. De acordo com o chefe da Divisão de Crimes contra a Vida, delegado Wagner Pinto, ela foi detida, na madrugada desta quinta-feira, em uma casa de prostituição onde trabalhava. A mulher estava foragida há quase dois anos e será transferida para Belo Horizonte ainda hoje.

Na época do crime contra o pai, Érika era universitária na capital. Também são suspeitos de participar do assassinato o namorado da estudante, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e do sogro, o cabo da Polícia Militar Santos das Graças Alves Ferraz, de 47. Pai e filho já estão presos em na capital.

De acordo com a Polícia Civil, Érika e o pai eram estelionatários e agiam em BH. A mulher, que morava no Bairro Belvedere, fazia fotocópias de cheques e comprava em lojas. O pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiária. O plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai.

No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika começou a arquitetar a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro militar.

De olho nesse dinheiro, Érica sobrepôs o plano de golpe que tinha com o pai e mandou matá-lo. No dia 4 de agosto de 2010, Mário foi morto com três tiros na BR-356, na altura do km 43 da rodovia, em Itabirito. O corpo foi encontrado no dia seguinte. Além das suspeitas de estelionato e homicídios, a polícia também apura o envolvimento de Érika numa quadrilha de tráfico internacional de crianças.

Os rastros de Érika foram seguidos durante quase dois anos. Até a Polícia Federal ajudou na procura pela mulher. A polícia teve notícias da mulher em em Paranaguá (PR), no interior de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, a mulher foi presa no Rio de Janeiro.

Fonte: Portal UAI Luana Cruz

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