quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aécio Neves 2014: imoralidade é regra no PT


Aécio Neves 2014: senador mineiro acredita que costume pela imoralidade pública para manter projeto de poder do PT pode prejudicar Dilma

Além das críticas aos fracassos do PT nos 10 anos em que está no poder central, Aécio Neves foi enfático em relação a 2014 em seu pronunciamento noSenado Federal. E ele tocou forte na ferida dos petistas: a fome insaciável por poder, custe o que custar. E isso tende a ser o mote do debate político nos próximos meses.

Não é de hoje que Aécio se posiciona por uma reforma política no Brasil. E a reeleição sempre passou por esta discussão, assim como o financiamento das campanhas e a representação partidária nas esferas legislativas. Porém, nestes últimos 10 anos em que o PT governa o país, o debate sobre a reforma política foi mais um que morreu por inanição.
E ontem, ao se pronunciar no plenário do Senado Federal, Aécio Neves falou de 2014 e do quanto vem sendo nefasto para o Brasil a postura eleitoreira do Governo Dilma Rousseff. É bem verdade que a presidente foi eleita e logo em seguida, respeitada pela oposição por passar a impressão de que imprimiria à administração federal um viés diferente do ex-presidente Lula. Ou seja, mais afeita ao trabalho do que à politicagem.

Ledo engano. Dilma assumiu como uma naturalidade de assustar a camisa do vale-tudo pelo poder. Vem ditando cada passo de sua administração com os olhos nos conchavos políticos, no apadrinhamento de partidos políticos em troca de cargos públicos e no uso indiscriminado da máquina pública para sustentar o marketing de poder do PT.

E foi isso essa imoralidade administrativa típica dos governos petistas que o senador mineiro apontou como uma das mais importantes causas do fracasso do Governo Dilma Rousseff: “a partir do momento em que a presidente da República, e confesso que me surpreendi com ela se dispor a cumprir àquele papel, fugindo ou despindo-se da liturgia do cargo, ocupa uma cadeia de rádio e televisão para fazer proselitismo eleitoral, para falar do Brasil do nós ou eles, lembrando inclusive os piores tempos do regime militar, dizendo que os que não apoiam o governo são contra o país, ela inaugurou o processo eleitoral. E obviamente vai ter que administrar hoje as pressões da sua base do governo, porque todos entenderam o recado. 

A presidente, não sei se por inexperiência ou por alguma precipitação, ou até mesmo por alguma inquietude interna, em face de outras manifestações dentro do próprio PT, que gostariam de talvez de ver o ex-presidente Lula como candidato, ela antecipou o processo. Mas isso tem custos. E ela já está pagando esse custo com a imensa pressão dos seus aliados por espaços no governo. Infelizmente, o que move hoje o governo é a lógica da reeleição”.

E mesmo sendo um  adversário político para 2014, o alerta veio a público da boca de Aécio Neves.

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