quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vandalismo: Empresários contabilizam prejuízos de depredação na avenida Antônio Carlos

Manifestar é um direito constitucional de todos os brasileiros, desde que a ordem, o respeito imperem sobre o pleito, infelizmente sempre haverá os baderneiros que afastarão a seriedade do movimento e dará motivos para imprensa e os questionados, ou seja, os políticos  para continuarem a fazer o mal como já fazem, pois estes vândalos estão dando munições para que o mal continue imperando contra nossos direitos fundamentais.
Marcelo Passos



Vários comércios, dentre eles concessionárias de veículos e posto de combustível, foram saqueados e ficaram com a estrutura destruída; polícia é criticada por comerciantes

Reportagem: FERNANDA VIEGAS/JOSÉ VÍTOR CAMILO

Empresário da região da Pampulha amanheceram tentando contabilizar os prejuízo da depredação ocorrida durante a manifestação dessa quarta-feira (26), principalmente na avenida Antônio Carlos.Vários comércios, dentre eles concessionárias de veículos e posto de combustível, foram saqueados e ficaram com a estrutura destruída.

A reportagem de O Tempo circulou pelo local na manhã desta quinta-feira (27) e conversou com donos e funcionários de estabelecimentos.

O empresário Elio Campos, 61, proprietário de uma fábrica de escadas, contou que os vândalos quebraram todas as vidraças do local, roubaram seis computadores e o dinheiro que estava no caixa, além de quebrarem os vidros do carro dele, que estava guardado no local. “A polícia é frouxa, isso não existe. O cara vem, entra na minha loja, rouba tudo e está onde? Se eu matar ele, eu estarei preso amanhã”, criticou.

Campos ainda contou que um único Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado sobre todas as empresas depredadas. Para Campos, isso pode dificultar para que consiga o ressarcimento. Ele acredita, inclusive, que vai ter que entrar na justiça para não ficar no prejuízo.

Uma das lojas mais destruídas foi a Automak da Kia Motors, mesmo com seguranças particulares. A gestora de marketing e imprensa, Larissa Lopes, 32, estima que o prejuízo gire em torno de R$ 1 milhão. Sete carros foram queimados e um ficou danificado. Mesas e computadores também ficaram quebrados.

De acordo com a funcionária, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram comunicados, logo que o quebra-quebra começou, mas só foram à loja depois do jogo entre Brasil e Uruguai, no Mineirão, pela Copa das Confederações.

"As pessoas perguntam pelo seguro, mas primeiro queremos cobrar do Estado a segurança. Tinham dois vigias aqui dentro, que foram feitos reféns, e quando chamei a polícia e os bombeiros a resposta foi a mesma: 'a nossa prioridade é o Mineirão'", relatou.

As ruas estão sujas de tintas, roubadas da Telha Norte, que também ficou com a fachada queimada. Há rastros de fogo por todos os lados.

Reposta
O major Gilmar Luciano Santos, chefe da assessoria da Polícia Militar (PM), informou que os policiais agiram com cautela e priorizaram as vidas em detrimento ao patrimônio particular. “Corria-se o risco de a PM fazer uma ação rápida (contra os vândalos) e deixar a população no fogo cruzado. Entre o patrimônio e a vida, optamos pela vida. Isso é o que manda a Constituição Federal”, explicou.

Santos complementou dizendo que mesmo não agindo imediatamente contra os arruaceiros, a polícia monitorou toda a ação deles. “Esperamos o melhor momento para prender os criminosos, apagar o fogo e restaurar a ordem”, garantiu.

Segundo o major, os criminosos sabiam muito bem como fazer para dificultar o trabalho da polícia. “Os bandidos foram conscientes, eles agiram bem. Havia uma faixa de 300 metros de densidade de manifestantes. Mas tudo foi filmado e mais de 40 já foram presos”, afirmou.

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