quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Pampulha vai se tornar um polo da aviação regional



O aeroporto da Pampulha vai se tornar um hub (polo) da aviação regional e ligar cidades do interior de Minas Gerais a outros Estados e até a outros países. O plano do governo do Estado é atrair investimentos para incrementar a malha aeroviária desse terminal e integrá-lo cada vez mais ao aeroporto de Confins. “Quando as pessoas saírem do interior e chegarem ao aeroporto da Pampulha, as companhias vão se movimentar e se organizar para levá-las para Confins, para embarcarem para Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo”, destaca o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antônio Athayde.

O plano de desenvolvimento do aeroporto da Pampulha, entregue ontem ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, prevê a ampliação dos atuais 900 mil passageiros/ano para 2,9 milhões, em 2029. “Queremos e precisamos ter aqui uma referência de inovação, de transformação. O compromisso do governo (mineiro) é fazer do Estado de Minas Gerais um polo capaz de liderar o processo de aumento da competitividade, da produtividade no país pela inovação, para que possamos ter ali um aeroporto que possa sinalizar aos outros, que estão sendo criados no Brasil para a aviação executiva, um grande apoio, um grande hub para a aviação regional”, afirmou Moreira Franco.

Valores de investimento e detalhes do plano não foram revelados. Mas o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo Vale, adiantou que o aeroporto receberá aportes para melhorias e expansão. “Teremos mais espaço para aproveitar, do ponto de vista comercial, quando o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) for transferido para Lagoa Santa”, explicou.

Segundo Moreira Franco, o plano vai ao encontro das metas da presidente Dilma Rousseff, de interiorizar a aviação. “Teremos licitação para 47 aeroportos regionais em todo o país”, anunciou. Desses 47, não se sabe ainda quantos serão em Minas, mas, segundo Athayde, o objetivo é elevar dos atuais 12 para 30. entregue ao governo federal não foram revelados.

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