quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sem idade para a Solidariedade.

Quando uma pessoa se aposenta por idade, o sentimento pode ser de alegria, ao concluir que é hora de aproveitar a vida, ou de incerteza. Nessa segunda situação, se não encontrar auxílio e apoio, o idoso pode acabar não fazendo nada, perdendo, assim, o tão fundamental conceito de pertencimento social. Se antes ele se sentia produtivo, chefe de família, agora acaba sendo visto apenas como uma pessoa que só faz tricô e joga dominó. Esse cenário faz com que muitos fiquem desanimados e passem horas livres de forma ociosa, como concluiu recente pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, que revisou estudos sobre o tema. Segundo essa, 26% do dia dos idosos é dedicado a atividades de lazer que pouco ou nada contribuem para melhoria da saúde, como ficar assistindo à televisão. 

Há muitas maneiras de se tentar reverter esse cenário. Uma das mais recentes é estimular o trabalho voluntário. Recente porque, há poucos anos, as condições físicas de uma pessoa de 60 anos, em geral, não permitiam esse tipo de dedicação. As melhoras na rotina da população, que incluem saneamento, acesso à atenção básica à saúde e a tratamentos de alta complexidade, são fatores que colaboraram para uma mudança de panorama - pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, hoje, a esperança é que o brasileiro viva 11 anos a mais que vivia, segundo informações colhidas na época, na década de 1980, chegando aos quase 74 anos; para 2060, a expectativa de vida chega a 81,2 anos.

Caminhos para começar a ser voluntário são muitos, seja nas microrrelações ou ligados a uma instituição. Confira, aqui, alguns exemplos que inspiram e locais que já descobriram o que esses “novos idosos” podem oferecer.

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