quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Centro administrativo da Prefeitura de Belo Horizonte já tem pré-projeto


Cerca de 20 terrenos na região serão desapropriados para receber o Executivo municipal A Prefeitura de Belo Horizonte escolheu a região da Lagoinha para acolher o centro administrativo da capital. Para tirar a proposta do papel, o Executivo já demarcou a área selecionada. Um decreto de junho deste ano desapropria aproximadamente 20 terrenos no bairro para a implantação do equipamento público, que vai abrigar todas as secretarias, autarquias e empresas públicas do município.O prefeito Marcio Lacerda (PSB) confirmou, com exclusividade para O TEMPO, a existência de um pré-projeto, que, segundo ele, vai dar origem a um “monumento”. A licitação para a obra deverá ficar pronta até outubro.

Lacerda afirmou ainda que o complexo poderá gerar uma economia anual de R$ 30 milhões aos cofres do Executivo com aluguéis de imóveis.

De acordo com o decreto, publicado no “Diário Oficial do Município” (DOM) no dia 28 de junho, cerca de 20 áreas localizadas nas proximidades das ruas Além Paraíba e Bonfim, próximas às avenidas Pedro II e Antônio Carlos serão desapropriadas. O governo ainda está autorizado a alegar em juízo a urgência da desapropriação. A área aproximada é de 14 mil metros quadrados.

“O que nós fizemos foi decretar a desapropriação de 20 imóveis exatamente para a gente cercar (a área), para evitar uma especulação. É uma forma de a gente dar um primeiro passo para desapropriar toda a área necessária”, afirmou Lacerda.

O prefeito disse, ainda, que está sendo preparado o Procedimento de Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (PMI). “Nós vamos lançar a chamada PMI, convidando o setor privado a apresentar propostas e estudos de viabilidade para a gente fazer uma licitação”, afirmou. O chefe do Executivo espera que até outubro já esteja com os “dados básicos” para iniciar o procedimento.

Segundo Lacerda, a prefeitura gasta, anualmente, cerca de R$ 40 milhões em aluguéis por ano. Como, segundo ele, 80% das secretarias serão deslocadas para o centro, a economia gerada será de aproximadamente R$ 30 milhões.

De acordo com Lacerda, o complexo será um “monumento” e terá “movimento”, podendo ser observado até da avenida Afonso Pena.


Escolha da região é estratégica
A escolha da região da Lagoinha para abrigar o complexo administrativo não é por acaso. Além de ser de fácil acesso à população, por estar localizada na área central da cidade, a prefeitura da capital também é proprietária de alguns imóveis no bairro, o que evita algumas desapropriações. Os prédios eram de responsabilidade da extinta Beneficência da Prefeitura de Belo Horizonte (Beprem).

A economia de R$ 30 milhões com a construção do centro também é atrativa. Atualmente, as pastas estão espalhadas em várias áreas da cidade. O Executivo aluga dois imóveis, por exemplo, na avenida Afonso Pena, no centro, ao custo de quase R$ 11 milhões anuais. Outro, em Santa Efigênia, custa R$ 2,2 milhões por ano.

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