Metade dos temporários vão receber apenas o salário mínimo
As festas de fim de ano vão gerar 233 mil vagas em todo o país, mas elas serão em boa parte informais: 43% dos empresários que vão contratar admitem que os temporários não terão carteira assinada. Os dados são de pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), feita com 731 empresários dos setores de comércio e serviços, em todas as capitais do país.
Apenas 14,2% dos trabalhadores temporários devem ser efetivados, e o perfil do profissional procurado é a mão de obra jovem, entre 18 e 24 anos, disposta a receber em média um salário mínimo (R$ 678). No geral, 50% dos trabalhadores temporários irão receber esse valor. Já 32% dos empresários devem pagar salário mínimo mais comissão, e 39%, de dois a três salários mínimos.
“O comércio dá oportunidades à mão de obra jovem, com pouca ou nenhuma experiência, o que dá ao empresário a oportunidade de treinar um profissional de baixo custo”, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
As principais funções exercidas por esses trabalhadores temporários serão: vendedor (32%) caixa (16%) e estoquista (13%).
A maior parte dos empresários do comércio (86%) pretende fazer contratos de no máximo três meses, e 19% deles já fez contratações, enquanto 48% irá contratar a partir de novembro, 27% em outubro, e 5% em dezembro. Para 46% dos empresários, a tarefa de encontrar mão de obra qualificada não será fácil, enquanto 13% consideram que terão facilidade em encontrar os profissionais requisitados.
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