Brasília. A ex-chefe do gabinete da Presidência da
República em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, demitida neste fim de
semana pela presidente Dilma Rousseff após o indiciamento pela operação
Porto Seguro, da Polícia Federal (PF), por tráfico de influência e
corrupção, conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
período de março de 2011 até outubro deste ano por 122 vezes.
As gravações foram feitas pela polícia com autorização judicial, mas o teor dos diálogos não foram divulgados. As informações foram divulgadas pelo jornal "Metro".
Integrantes do PT já entraram em ação nas últimas 48 horas para tentar acalmar a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, que está abalada com a perda do cargo e com o indiciamento. Ela teve seus telefones grampeados, e a memória de seus computadores está sendo vasculhada pela PF. Por isso, de acordo com informações de petistas, uma operação Acalma Rose foi deflagrada para dar suporte a ela.
Segundo eles, Rosemary é conhecida por sua instabilidade emocional. Ela chora a todo instante e, em alguns momentos, chega a fazer ameaças, dizendo que não verá sua vida ser destruída sem fazer nada. "Não vou cair sozinha", avisou.
A ex-chefe do escritório paulista, que sempre se sentiu à vontade para ligar para a cúpula petista e para os ministros, recorreu ao ex-ministro José Dirceu durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua casa. Ela trabalhou com ele por 12 anos. O ex-ministro respondeu que não poderia fazer nada. Rosemary tentou ainda falar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não a atendeu. Como seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava voando da Índia para o Brasil, foi atrás do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, que, do mesmo modo, nada pôde fazer, a não ser tentar acalmá-la.
O ex-presidente Lula teria sido comunicado da possibilidade de demissão de Rosemary assim que a operação foi deflagrada. A intenção do Palácio do Planalto era aguardar o pedido de demissão da chefe de gabinete. Mas, como o operação ganhou ampla divulgação, a presidente Dilma Rousseff decidiu por não esperar e determinar a exoneração imediata.
As gravações foram feitas pela polícia com autorização judicial, mas o teor dos diálogos não foram divulgados. As informações foram divulgadas pelo jornal "Metro".
Integrantes do PT já entraram em ação nas últimas 48 horas para tentar acalmar a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, que está abalada com a perda do cargo e com o indiciamento. Ela teve seus telefones grampeados, e a memória de seus computadores está sendo vasculhada pela PF. Por isso, de acordo com informações de petistas, uma operação Acalma Rose foi deflagrada para dar suporte a ela.
Segundo eles, Rosemary é conhecida por sua instabilidade emocional. Ela chora a todo instante e, em alguns momentos, chega a fazer ameaças, dizendo que não verá sua vida ser destruída sem fazer nada. "Não vou cair sozinha", avisou.
A ex-chefe do escritório paulista, que sempre se sentiu à vontade para ligar para a cúpula petista e para os ministros, recorreu ao ex-ministro José Dirceu durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua casa. Ela trabalhou com ele por 12 anos. O ex-ministro respondeu que não poderia fazer nada. Rosemary tentou ainda falar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não a atendeu. Como seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava voando da Índia para o Brasil, foi atrás do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, que, do mesmo modo, nada pôde fazer, a não ser tentar acalmá-la.
O ex-presidente Lula teria sido comunicado da possibilidade de demissão de Rosemary assim que a operação foi deflagrada. A intenção do Palácio do Planalto era aguardar o pedido de demissão da chefe de gabinete. Mas, como o operação ganhou ampla divulgação, a presidente Dilma Rousseff decidiu por não esperar e determinar a exoneração imediata.
Entenda
PSDB quer ouvir ex-presidente
Brasília.
Integrantes do PSDB na Câmara anunciaram, ontem, que vão apresentar um
requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle para que o
ex-presidente Lula fale sobre o envolvimento com a ex-chefe do gabinete
da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha.
A ideia inicial da oposição é apresentar um requerimento de convite, ou seja, mesmo se aprovado, Lula não teria a obrigação de comparecer. O documento, segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), deve ser concluído nas próximas horas e apresentado até amanhã na comissão. "Ele é citado nas investigações indiretamente. Vamos querer saber quais as razões dos contatos de Lula com Rosemary", disse Sampaio.
A ideia inicial da oposição é apresentar um requerimento de convite, ou seja, mesmo se aprovado, Lula não teria a obrigação de comparecer. O documento, segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), deve ser concluído nas próximas horas e apresentado até amanhã na comissão. "Ele é citado nas investigações indiretamente. Vamos querer saber quais as razões dos contatos de Lula com Rosemary", disse Sampaio.
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