sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A viola pantaneira e caipira de Almir Sater

Repertório tem músicas instrumentais e grandes sucessos do artista, como "Chalana" e "Tocando em frente" 

O cantor e instrumentista Almir Sater relembra as origens pantaneiras na apresentação única que faz amanhã em Belo Horizonte, no Grande Teatro do Palácio das Artes. "São composições com muita influência da música fronteiriça, que cresci ouvindo, algo que não tem como explicar para um músico ‘de fora’", diz. Por isso são familiares que o acompanham no palco, como a cantora Gisele Sater, irmã do músico.

A formação do grupo segue o mesmo viés regionalista: uma viola, dois violões, um acordeom e um baixo de pau. Mas os fãs de Sater não precisam se preocupar. Grandes sucessos como "Chalana", "Tocando em Frente" e "Um Violeiro Toca" também estarão no repertório.

Um dos responsáveis pela difusão da viola de 10 cordas (mais conhecida como viola caipira) no Brasil, Almir é categórico em dizer que os grandes mestres desse instrumento são mineiros. "Não sei o que seria de nós, violeiros, se não fosse Minas", relata. Com mais de 30 anos de estrada, ele gravou o último disco em 2006. "Os shows são o meu ganha pão. Então é difícil parar para entrar em estúdio, apesar de ser uma parte do trabalho que adoro", relata.

Serviço. Show de Almir Sater, sábado, às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, centro). Entre R$80 e R$100. 

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