Florianópolis. Um japonês que se identificou como Natsu arrematou a
virgindade da brasileira Catarina Migliorini, 20. Ele deu o lance de US$
780 mil - o equivalente a mais R$ 1,5 milhão -, numa disputa que teve
15 concorrentes. Partiu do Brasil a maior oferta (US$ 3.000 ou R$ 6.000)
pela virgindade do russo Alexander Atepanov. Catarina e Atepanov se
inscreveram no inusitado leilão que faz parte do projeto Virgins Wanted,
documentário que está sendo filmado pelo australiano Justin Sisely.
A relação sexual será consumada em dez dias. Eles embarcarão (da Austrália ou da Indonésia) em um jatinho particular rumo aos EUA. O ato será realizado em águas internacionais para evitar problemas com as leis. A relação não será filmada. Catarina terá de apresentar laudo de ginecologista confirmando a virgindade. O ganhador do leilão fará exames para provar que não tem doenças sexualmente transmissíveis e terá de usar preservativo. Estão proibidos sexo oral, beijo na boca e brinquedos sexuais.
Sisely pretende retratar as transformações na vida de um jovem provocadas pela "primeira vez". A iniciativa rendeu polêmica na internet - perfis pessoais, comunidades e a página do projeto receberam centenas de mensagens. E levantou a discussão sobre a razão de a virgindade ainda ser tão valorizada, mesmo após a revolução sexual.
Para a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade e Saúde da Universidade de São Paulo (ProSex/USP), a virgindade é um dos "grandes mitos da sexualidade" que permanece atual. "A grande revolução sexual ocorre quando a mulher deixa de guardar a virgindade como um bem. Mas o mito da mulher virgem e o ato de desvirginá-la, que é visto como o uma façanha, chega aos dias de hoje porque não é tão comum para o homem adulto se relacionar com uma mulher adulta virgem, porque muito cedo as meninas iniciam a vida sexual, com 16 e 17 anos", diz.
A historiadora Mary Del Priore, autora do livro "Histórias Íntimas - Sexualidade e Erotismo na História do Brasil, concorda". "Talvez tenha a ver com o fato de as pessoas perderem a virgindade com muita facilidade. Costuma-se valorizar o que é raro", diz.
A relação sexual será consumada em dez dias. Eles embarcarão (da Austrália ou da Indonésia) em um jatinho particular rumo aos EUA. O ato será realizado em águas internacionais para evitar problemas com as leis. A relação não será filmada. Catarina terá de apresentar laudo de ginecologista confirmando a virgindade. O ganhador do leilão fará exames para provar que não tem doenças sexualmente transmissíveis e terá de usar preservativo. Estão proibidos sexo oral, beijo na boca e brinquedos sexuais.
Sisely pretende retratar as transformações na vida de um jovem provocadas pela "primeira vez". A iniciativa rendeu polêmica na internet - perfis pessoais, comunidades e a página do projeto receberam centenas de mensagens. E levantou a discussão sobre a razão de a virgindade ainda ser tão valorizada, mesmo após a revolução sexual.
Para a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade e Saúde da Universidade de São Paulo (ProSex/USP), a virgindade é um dos "grandes mitos da sexualidade" que permanece atual. "A grande revolução sexual ocorre quando a mulher deixa de guardar a virgindade como um bem. Mas o mito da mulher virgem e o ato de desvirginá-la, que é visto como o uma façanha, chega aos dias de hoje porque não é tão comum para o homem adulto se relacionar com uma mulher adulta virgem, porque muito cedo as meninas iniciam a vida sexual, com 16 e 17 anos", diz.
A historiadora Mary Del Priore, autora do livro "Histórias Íntimas - Sexualidade e Erotismo na História do Brasil, concorda". "Talvez tenha a ver com o fato de as pessoas perderem a virgindade com muita facilidade. Costuma-se valorizar o que é raro", diz.
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