quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ALGUÉM CONTRA MINAS. Relator da denúncia de Ronaldinho é torcedor do Flamengo e já incitou violência contra o meia


Jonas Lopes de Carvalho Neto, relator que denunciou Ronaldinho no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por praticar “jogada violenta” contra o atacante Kléber, na partida entre Atlético e Grêmio, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, já incitou a violência contra o jogador em seu perfil no Facebook. O meia do Galo foi punido com uma partida de suspensão e não encara o Internacional, nesta quarta-feira.

Declarado torcedor do Flamengo, o advogado publicou em sua página da rede social uma montagem de Ronaldinho com a camisa do clube carioca. Na imagem, compartilhada em 4 de junho de 2012, dia em que o jogador rescindiu contrato com o Rubro-Negro, R49 é agredido pelo personagem do filme Tropa de Elite, Capitão Nascimento.

A imagem vinha acompanhada da frase: “Tira essa farda porque você é moleque”. O relator ainda escreveu um comentário se referindo ao craque: “Pede para sair”, em menção ao dia em que o meia deixou o Flamengo, antes de se transferir para o Atlético (veja abaixo).

Em seu perfil na rede social, Jonas Neto ainda escreveu vários comentários pejorativos contra os maiores rivais cariocas do Flamengo. Além disso, o relator do STJD chegou a lamentar uma derrota do Rubro-Negro, no último dia 30 de setembro, no clássico vencido por 1 a 0 pelo Fluminense.

“O Fluminense não ganhou. O Flamengo que perdeu. Como pode entregar o jogo desta forma? (sic)”, escreveu Jonas.

Jonas Lopes de Carvalho Neto é membro da Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), segundo o próprio site da entidade. Além deles, a comissão possuiu outros quatro integrantes: Wagner Madruga do Nascimento (presidente), Jurandir Ramos Souza, Manoel Marcio Bezerra Torres e Nicolao Constantino Filho.
No julgamento de Ronaldinho, Jonas Lopes foi o único dos relatores que votou por dois jogos de suspensão.

 "Acompanho a carreira do atleta Ronaldo e, quem também o acompanha, sabe que ele faz esse tipo de jogada. Ele foi com a intenção, deixou o pé. Se atingiu ou não o colega de trabalho, pouco importa. Ele utilizou uma força excessiva", argumentou o relator.

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