Mineiro já se reuniu com equipe do tucano para afinar discurso econômico
Brasília. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador mineiro Aécio Neves à Presidência da República pelo PSDB em 2014. Desde o segundo semestre de 2012, FHC - que lançou o senador candidato em dezembro - e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo.
Em alguns encontros, aproveitaram para pedir ajuda financeira aos candidatos do PSDB na eleição municipal - o desempenho nas urnas era visto como determinante na montagem da candidatura para o Planalto em 2014.
A ação de FHC em prol de Aécio começou a se formatar após uma conversa entre os dois no apartamento do ex-presidente, em São Paulo, no começo de 2012. No encontro, os dois traçaram os principais movimentos para construir a candidatura não só no partido, mas em setores da sociedade.
Por meio da ação de FHC, Aécio passou a se encontrar com ex-integrantes da equipe econômica do tucano para formatar um discurso econômico. Oficialmente, as reuniões são para discutir conjuntura nacional e internacional e orientar o partido, num momento em que o PSDB fala em rediscutir seu programa. Mas o pano de fundo é formatar o discurso para 2014.
No último dia 26, FHC e Aécio se reuniram pela manhã no apartamento do senador no Rio com Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Edmar Bacha, formulador do Plano Real. A agenda, que se estendeu até o almoço e contou, depois, com a presença do ex-jogador Ronaldo, foi mais uma da série de encontros com os economistas.
Desde a campanha presidencial de 2002, FHC viu o PSDB esconder atos da sua gestão, sob a alegação de que a população não aprovara a era tucana. A derrota na disputa presidencial de 2010 levou a um resgate da herança FHC.
FHC é cotado para imortal da ABL
Brasília. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode se tornar um imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele é cotado para ocupar a cadeira do escritor alagoano Lêdo Ivo, falecido no final de dezembro.
A vaga só será aberta depois do dia 10 de janeiro, após a chamada sessão da saudade. O tucano terá que disputar com outros nomes fortes, como Antônio Cícero, Ferreira Goulart e Rosisca Oliveira.
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