Em seu artigo na Folha S. Paulo, o senador Aécio Neves fala da desconfiança gerada pelogoverno federal junto ao empresariado brasileiro
Não é de hoje que o senador Aécio Neves vem chamando a atenção para o efeito colateral que o Brasil pode sofrer em 2013 em função da falta de rumo da equipe econômica do Governo Dilma Rousseff. Recentes pesquisas junto aos players do setor produtivo brasileiro confirmam o receio: é cada vez menor o número de empresas instaladas no país dispostas a ampliar seus investimentos ou a sua produção neste ano.
No seu artigo desta segunda-feira (21/01) no jornal Folha S. Paulo, o senador Aécio Nevesfala sobre os motivos que estão gerando esta falta de confiança da iniciativa privada. E nenhum deles é surpreendente para quem tem acompanhado as ações pontuais e sem nexo do governo federal para conter a estagnação da economia. Tudo que fez com que a iniciativa privada se retraísse em 2012 é novamente citado pelo empresariado como motivo para manter-se desconfiado em 2013.
Assim como os alertas do senador Aécio Neves não são novos, a cobrança do setor privado brasileiro por uma postura comprometida do Governo Dilma Rousseff com o futuro do Brasiltambém já completa duas primaveras. Desde 2010, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) mantém vivo e atuante o movimento “A indústria tem pressa, o Brasil não pode esperar”. Uma cobrança clara pela definitiva realização das reformas estruturantes no país.
Agora, em pesquisa da mesma entidade – e citada pelo senador Aécio Neves -, os números comprovam que a falta de uma resposta do governo petista provoca efeitos concretos e temerosos: apenas 50% das empresas optaram por realizar os investimentos que haviam projetado para 2012. E o pior, citam motivos diretamente ligados à inoperância gerencial do Governo Dilma Rousseff para se manter desconfiado em 2013, como por exemplo, burocracia excessiva, infraestrutura precária, falta de mão de obra qualificada e a volta da inflação.
O certo é que para se chegar a um crescimento de PIB de 4% em 2013, como o governo federal projeta, a presidente Dilma Rousseff e sua inoperante equipe econômica precisarão mostrar ao setor produtivo brasileiro algo bem diferente do quase nada que mostrou até o momento.
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