segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mais uma vez se comprova que a humanidade depende de Deus

Furnas precisa de dois anos de chuva regular para encher


Furnas, Pimenta e Santo Hilário. Os reservatórios estão vazios e todo o país precisa da chuva, muito mais do que está caindo nos últimos dias, para recuperar a capacidade de produção das hidrelétricas, responsáveis por 90% da geração nacional de energia. Mas é sobre Minas Gerais que são Pedro tem que dedicar maior atenção. O Estado é considerado a caixa d’água do Brasil. Somente a represa de Furnas, na região Centro-Oeste, influencia diretamente pelo menos outras 12 usinas que, juntas, respondem por 22,5% da energia produzida no país. 

O problema é que ela está com apenas 12,74% da capacidade e, segundo previsões da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), vai demorar pelo menos dois anos para recuperar os níveis normais. "As estimativas são feitas com base no histórico dos índices pluviométricos e do reservatório de Furnas. E tem que chover muito. A expectativa é de que as ‘chuvas das goiabas’, que acontecem em março, sejam intensas", diz o secretário executivo da Alago, Fausto Costa.

Sozinha, a represa de Furnas tem potência de 1.216 MW, 1,05% da capacidade nacional de 115.416 MW. Com as outras usinas que influencia, a capacidade sobe para 26.047 MW (22,5%). Considerando a população total de 200 milhões de pessoas, é como se Furnas, pelo fato de ser uma cabeceira, fosse responsável pela potência suficiente para abastecer 45 milhões de brasileiros.

A assessoria de imprensa da usina de Furnas informou que o reservatório está a apenas 3,5 metros de atingir um nível mínimo para garantir a operação. A capacidade integral é de 768 metros acima do nível do mar, e, hoje, ela está com 753,5 metros. Se atingir o mínimo de 750 metros, pode parar. 

Questionada sobre qual seria o volume ideal para a operação ou qual seria a quantidade de chuva necessária para normalizar a situação, a usina, via assessoria, não respondeu e acrescentou que a decisão de manter a operação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 





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