segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Líder da oposição: Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva


Nada é mais importante (nem o Brasil) para o PT do que frear as movimentações de Aécio Neves – líder da oposição -, Eduardo e Marina

O olho bem atento e uma máquina pública pronta para ser usada a cada movimentação deAécio Neves – líder da oposição, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e da ex-ministra Marina Silva. É assim que o PT e a presidente Dilma Rousseff se portam aoadministrar o Brasil. Cada vez mais fica evidente a obsessão dos petistas por se perpetuarem no poder.

Em artigo nos jornais deste domingo, a jornalista Dora Kramer faz uma leitura sobre as últimas cartadas do PT para tentar desqualificar as pré-candidaturas que se desenham (ou são desenhadas artificialmente pela mídia ou pelos partidos) para o cenário de 2014. Entre eles, uma consolidada e com amplo apoio político e público: a do líder da oposição, Aécio Neves.

E como ressalta a jornalista, a presidente Dilma Rousseff parece ter se esquecido que foi eleita para governar o país e, não, para salvaguardar a bandeira petista fincada no alto do Palácio do Planalto.
“Normalmente governos governam e oposição faz campanha para vir a governar. Por aqui é diferente: o governo faz campanha e a oposição, em sua extrema delicadeza, ajuda a governar. De vez em quando leva umas pancadas – na última foi acusada de traição à pátria”, escreve Dora Kramer.

Para a jornalista – assim como boa parte da opinião pública -, ficou claro ao final do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, na última semana, supostamente apenas para anunciar medidas no setor energético, que o PT fará de tudo para impedir o surgimento de um nome na oposição capaz de disputar legitimamente as eleições presidenciais de 2014:

“Fala-se na reeleição de DILMA como se o pleito fosse depois de amanhã. Fala-se em desentendimentos entre ela e Lula como se fossem adversários ou houvesse a mais pálida hipótese de virem a ser. Fala-se que o governador Eduardo Campos não será candidato a presidente como quem tem a posse do destino alheio. Fala-se que Aécio Neves só disputará o Planalto para valer em 2018, como quem se dá o direito de traçar o destino do vizinho...o que existe de concreto é só um jogo de ocupação de espaço e geração de uma atmosfera de continuidade inevitável, a fim de evitar que os ventos da expectativa de poder tomem outra direção: seja de Eduardo Campos, Aécio Neves, Marina Silva ou de quem quer que se apresente como alternativa”.

Como se vê, nem mesmo a desfaçatez política de fingir governar o país e não se preocupar com o poder parece ter sobrado à presidente Dilma. Ela e seu partido já colocaram seu exército na rua para evitar, a todo custo, uma adversário forte em 2014, como é o caso do líder da oposição, Aécio Neves.

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